tag:blogger.com,1999:blog-21601572281276277512024-03-14T00:32:17.187-03:00LagesLAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.comBlogger4988125tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-80169257420214724362020-06-22T11:45:00.000-03:002020-06-22T11:45:01.132-03:00Frederick Wassef nega a jornal ter ‘escondido’ Queiroz e diz que não é ‘anjo’<div class="content-section" style="border: 0px; box-sizing: border-box; float: none; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px auto; max-width: 1293px; padding: 0px 1.25rem 0px 2.5rem; position: relative; vertical-align: baseline; width: auto;">
<h1 style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #262626; font-family: inherit; font-size: 2.75rem; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; letter-spacing: -0.6px; line-height: 3rem; margin: 0.313rem 0px 1.25rem; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></h1>
</div>
<div class="text_imagem" style="background-color: rgb(246, 246, 246) !important; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.6rem; overflow: hidden; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: calc(100% - 20px);">
<img alt="Crédito: Divulgação" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/05/72-1.jpg" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin: 0px; max-width: 100%; min-width: 100%; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="Crédito: Divulgação" /><div class="caption" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 0.938rem; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0.625rem 1.25rem 0.625rem 2.5rem; vertical-align: baseline;">
Amigo do príncipe Frederick Wassef (esq.) advoga para Flávio Bolsonaro (dir.) e escora-se na amizade para indicar integrantes do governo (Crédito: Divulgação)</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem" style="border: 0px; box-sizing: border-box; float: none; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px auto; max-width: 1293px; padding: 0px 1.25rem 0px 2.5rem; position: relative; vertical-align: baseline; width: auto;">
<div class="author" rel="author" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #d00018; font-family: inherit; font-size: 0.938rem; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 0.625rem; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 26.25rem;">
<a href="https://istoe.com.br/autor/estadao-conteudo/" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #d00018; font-family: inherit; font-size: 0.938rem; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.625rem; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.1s ease-in-out 0s; vertical-align: baseline; width: 26.25rem;">Estadão Conteú</a>do</div>
</div>
<div class="content-section content" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #262626; float: none; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 1.125rem; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: 1.75rem; margin: 0px auto 1.563rem; max-width: 1293px; padding: 0px 1.25rem 0px 2.5rem; position: relative; vertical-align: baseline; width: 939px;">
<div class="checked" id="audimaWidget" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="checked" id="audima-banner" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; height: 60px; margin: 0px auto; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 320px;">
<iframe frameborder="0" height="50" style="border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin: 0px; max-width: 100%; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="320"></iframe></div>
</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 0.938rem; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Dono da casa onde o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz foi preso na manhã de Quinta-feira passada, dia 18, o advogado Frederick Wassef – que defende o senador Flávio Bolsonaro – nega ter “escondido” o ex-PM em seu escritório em Atibaia (SP) e também diz não ser o “anjo” mencionado em conversas interceptadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). As afirmações foram feitas neste sábado, 20, em entrevista ao jornal <i style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Folha de S.Paulo</i>.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 0.938rem; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O defensor do senador Flávio Bolsonaro também afirmou nunca ter trocado mensagens ou telefonado para Queiroz. Ele alega ser vítima de uma armação. “Isso é uma armação para incriminar o presidente”, afirmou à repórter Catia Seabra.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 0.938rem; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O advogado negou que o ex-assessor parlamentar do filho “01” do presidente Jair Bolsonaro tenha passado um ano em seu escritório. Segundo Wassef, que se autodeclara advogado e amigo do chefe do Executivo, o escritório em Atibaia estava em obras, com os móveis do lado de fora da casa.</div>
<div class="CUFA4QxH" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="clearfix" style="border: 0px; box-sizing: border-box; clear: both; font: inherit; margin: 0px; overflow: auto; padding: 0px; vertical-align: baseline; zoom: 1;">
</div>
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</div>
<div class="clearfix" style="border: 0px; box-sizing: border-box; clear: both; font: inherit; margin: 0px; overflow: auto; padding: 0px; vertical-align: baseline; zoom: 1;">
</div>
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</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 0.938rem; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Apesar do advogado dizer que não sabia da presença de Queiroz em seu imóvel, Bolsonaro afirmou uma transmissão nas redes sociais realizada na quinta-feira, 18,que o ex-faz-tudo da família estava na região de Atibaia por causa da proximidade com o hospital em que fazia tratamento de câncer. “E por que estava naquela região de São Paulo? Porque é perto do hospital onde faz tratamento de câncer. Então esse é o quadro. Da minha parte, está encerrado aí o caso Queiroz”, disse Bolsonaro.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 0.938rem; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Wassef também disse que “viu na TV que foi encontrado um malote” no local e que o mesmo teria sido plantado. Não especificou a que malote estaria se referindo. Durante as buscas no local, a Polícia Civil apreendeu celulares, documentos e pouco mais de R$ 900.</div>
<div class="2Wpdo6Vk" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div id="admateria2" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin: 25px auto 20px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin: auto; max-width: 500px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
</div>
</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 0.938rem; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A casa em Atibaia foi o principal alvo da Operação Anjo desencadeada pelos Ministérios Públicos do Rio e de São Paulo para prender Queiroz e sua mulher, Márcia Oliveira de Aguiar. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, quando deputado estadual no Rio, foi encontrado no escritório do advogado do parlamentar. Já sua mulher é considerada foragida pelo MP-RJ.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font: inherit; margin-bottom: 0.938rem; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O Ministério Público de São Paulo divulgou a seguinte nota sobre a operação: “A operação conjunta do MPSP e da Polícia Civil deflagrada na quinta-feira, 18 de junho, para dar cumprimento à ordem de prisão contra o senhor Fabrício Queiroz e ao mandado de busca e apreensão no imóvel do advogado Frederick Wassef transcorreu nos estritos limites da lei. Filmada, a ação dos promotores e dos policiais contou com o acompanhamento de três representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, observando-se, assim, todas as formalidades legais. Outrossim, vale ressaltar que não cabe ao MPSP tecer qualquer tipo de comentário acerca de declarações de investigados ou de seus defensores, sejam eles constituídos ou não”</div>
</div>
LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-58414752657141350282020-03-05T06:53:00.003-03:002020-03-05T06:53:45.648-03:00STF nega ação que ajudaria Aliança pelo Brasil a sair do papel<h2 class="subtitulo">
Legenda
havia pedido a inconstitucionalidade da exigência de que apenas pessoas
não filiadas a partidos possam ingressar em novos partidos</h2>
<div class="container content-publication-data text-center">
<div class="row">
<div class="content-publication-data__from">
Por
ESTADÃO CONTEÚDO
</div>
<div class="content-publication-data__updated">
<time datetime="2020-03-04T17:37:39.000Z"><br /></time><span class="content-publication-data__updated-relative"><time datetime="2020-03-04T17:37:39.000Z"></time>
</span>
</div>
<span>
</span>
</div>
</div>
<div class="foto--full__top container">
<figure itemprop="image" itemscope="" itemtype="http://schema.org/ImageObject">
<img alt="Apoiadores do Partido Aliança pelo Brasil coletam assinaturas para a criação do partido" src="https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2020/01/20/700x470/1_apoiadores_do_partido_alianca_pelo_brasil_coletam_assinaturas_em_guarulhos_sp_thenews2_14859-15239892.jpg" title="Apoiadores do Partido Aliança pelo Brasil coletam assinaturas para a criação do partido" />
<figcaption class="caption" itemprop="caption">
Apoiadores do Partido Aliança
pelo Brasil coletam assinaturas para a criação do partido - <b itemprop="author">Fepesil/Parceiro/Agência O Dia</b>
</figcaption>
</figure>
</div>
<div itemprop="articleBody">
<div class="texto">
São Paulo - O Supremo
decidiu, em sessão ordinária nesta quarta, negar um pedido do Pros que
poderia beneficiar a coleta de assinaturas para o Aliança pelo Brasil,
cuja criação é encampada pelo presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. A
legenda pediu a inconstitucionalidade da exigência de que apenas
pessoas não filiadas a partidos poderiam prestar seu apoio à criação de
novas siglas e o limite temporal mínimo de cinco anos de registro no
Tribunal Superior Eleitoral.<br /><br />Uma das barreiras identificadas pela
tesoureira do Aliança, Karina Kufa, é justamente a proibição de que
filiados a partidos apoiem a criação de novas siglas. Os dirigentes do
Aliança receberam relatos de eleitores sobre dificuldades burocráticas
para se desfiliar das atuais siglas e embarcar no novo projeto de
Bolsonaro para a fusão de partidos.<br /><br />A ação chegou ao Supremo em
2015, movida pelo Pros, que contestou a restrição imposta por uma lei
que proibiu a contabilização, no processo de criação de novos partidos,
da assinatura de eleitores filiados a outras agremiações. Para a sigla, a
barreira viola os princípios das liberdades de manifestação e convicção
política, criando duas classes de cidadãos (uns com e outros sem
filiação partidária).<br /><br />Na época, pelo placar elástico de 10 a 1, o
STF manteve em vigor a restrição, frustrando o Pros e defendendo o
maior rigor previsto na legislação para o surgimento de mais siglas. O
caso voltará a ser discutido em meio à ofensiva de Bolsonaro para
viabilizar o Aliança pelo Brasil. Nesta quarta, 4, o placar foi mantido.<br /><br />Quando
apresentada a ação, a ministra Cármen Lúcia concedeu liminar, tendo em
vista que se aproximavam as eleições de 2016. O Plenário, no entanto,
votou pelo indeferimento da liminar em 30 de setembro de 2015, tendo
ficado vencido o ministro Dias Toffoli. À época, os ministros
concordaram que o pluripartidarismo estava sujeito ao controle
qualitativo e quantitativo.<br /><br />A Procuradoria-Geral da República e a Advocacia-Geral da União emitiram pareceres contrários ao pedido do Pros.<br /><br />O Brasil atualmente possui 33 partidos registrados. Destes, 30 possuem representação na Câmara e 21 no Senado.<br /><br />Segundo
Cármen, outros 76 aguardam na fila de aprovação do Superior Tribunal
Eleitoral. "Basta ler os programas partidários de todos os partidos,
muitos são solidários entre si, quando não cópias, mas não se tem nenhum
compromisso com o cumprimento destes programas", afirmou.<br /><br />Segundo
a ministra, a "prática política observada na atualidade mostra haver
diferença entre partido político e legenda partidária".<br /><br />"Formalizam-se,
não raro, agremiações intituladas partidos políticos, e assim são
formalmente, mas sem substrato eleitoral consistente e efetivo, e estes
grupos atuam como subpartidos, organismos de sustentação de outras
instituições partidárias, somando ou subtraindo votos para se chegar a
resultados eleitorais pouco claros ou até mesmo fraudadores da vontade
dos eleitores".<br /><br />"Essas legendas habilitam-se a receber parcela de
fundo partidário, disputam tempo de divulgação de suas propostas, não
para difundir ideias e programas, mas para atuar como nomes sobre os
quais atuam em deferência a interesses partidários que não são aqueles
que constam de seus programas, nem a busca de concretização do que foi
proposto. Mais pior e mais grave: para obtenção de vantagens
particulares, em especial, em alguns casos, até mesmo apenas para os
dirigentes", afirmou Cármen.<br /><br />A ministra afirma que "ao assinarem
fichas de apoio a criação desses partidos, não poucas vezes, a história
tem registrado que os eleitores sequer sabem da condição conivente
porque não valorizam a assinatura cidadã com a mesma seriedade,
compromisso e responsabilidade, quando assinam um documento de outra
natureza, por exemplo documentos financeiros, como se a rubrica cívica
valesse menos do que a assinatura de um documento financeiro - o que é
um ledo engano."<br /><br />"Preocupa hoje o mundo inteiro que, além de os
partidos não terem compromissos muitas vezes com aqueles que os apoiam,
que é uma reunião, e hoje não se fala mais tanto em interesses de
partidos, mas de bancadas, sem que se tenha nenhum ideário, nem a
formação nem a idealidade. Bancada da bíblia, bancada da bala, bancada
do boi. Como se bancada substituísse partido", argumentou.</div>
</div>
LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-35478890856159319952020-03-04T06:28:00.000-03:002020-03-04T06:28:38.805-03:00Comissão aprova relatório de MP e torna permanente 13º para Bolsa Família e BPC<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Divulgação" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2018/05/publi_gov_temer_3.jpg" title="Crédito: Divulgação" />
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Estadão Conteúdo </div>
<time datetime="2020-03-03 16:07"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
<div class="checked" id="audimaWidget">
Uma comissão formada por deputados e senadores decidiu nesta
terça-feira, 3, tornar permanente o pagamento de um 13º para
beneficiários do Bolsa Família e estendeu a medida também a quem recebe o
Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com
deficiência de baixa renda. Para valer, o texto ainda precisa passar
pelos plenários da Câmara e do Senado até o dia 24 de março.
</div>
A votação foi realizada nesta terça em comissão mista que analisa a
Medida Provisória que instituiu o 13º do Bolsa Família para o ano de
2019.<br />
Parlamentares alinhados ao governo tentaram adiar a votação, uma vez
que a equipe econômica é contrária à criação de um 13º para o BPC. Em
meio ao clima de tensão entre governo e Congresso, porém, não obtiveram
sucesso.<br />
O 13º do Bolsa Família foi pago pela primeira vez no ano passado e
era promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro. A MP, no entanto,
previa o desembolso apenas em 2019.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
O Congresso decidiu tornar o benefício permanente e estender aos
beneficiários de outro tipo de assistência do governo, que é o BPC.<br />
O governo é contra a medida por conta do impacto nas contas. O
pagamento do 13º do Bolsa Família custa cerca de R$ 2,58 bilhões. O
valor médio do benefício é de R$ 191 por família. No caso do BPC, o
benefício é de um salário mínimo (hoje em R$ 1.045) e custaria o dobro –
cerca de R$ 5 bilhões.<br />
Para compensar o gasto adicional, o relator, senador Randolfe
Rodrigues (Rede-AP), propôs a cobrança de uma alíquota de 15% sobre
rendimentos obtidos com fundos de investimentos geralmente detidos por
segmentos de alta renda.<br />
A aprovação foi comemorada por representantes de movimentos sociais que marcaram presença no plenário da comissão.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-25283716925321849642020-03-02T06:28:00.000-03:002020-03-02T06:28:22.989-03:00Sem sexo, sem drogas<h2>
Para conter superlotação, autoridades
de Amsterdã querem acabar com a venda de maconha para turistas e limitar
visitas ao bairro da Luz Vermelha </h2>
<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Horacio Villalobos" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/02/56-3-418x235.jpg" title="Crédito: Horacio Villalobos" />
<div class="caption">
VITRINES Prostitutas reclamam de turistas tirando fotos sem autorização (Crédito: Horacio Villalobos)</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Vicente Vilardaga </div>
<time datetime="2020-02-28 09:30"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
<div class="checked" id="audimaWidget">
De tempos em tempos, as autoridades de Amsterdã, capital da Holanda,
demonstram seu incômodo com duas das principais atrações turísticas da
cidade: o bairro da Luz Vermelha, onde as prostitutas se exibem nas
vitrines, e as famosas cafeterias em que se vende maconha. Os dois
cenários, que estão entre os principais atrativos que levam os
estrangeiros a visitar Amsterdã, enfrentam uma crítica permanente de
grupos conservadores. Agora, a atual prefeita Femke Halsema, nomeada
para o cargo em 2018, tem planos para mudar a realidade local. Seu
argumento é que a cidade sofre pesadamente com o turismo de massa, que
precisa ser contido a todo custo. Em relação à maconha, a proposta de
Femke é que o consumo seja proibido para os estrangeiros e que o acesso
aos coffee shops seja liberado apenas para os residentes. Quanto à
prostituição, a Prefeitura já aprovou a suspensão das visitas guiadas ao
bairro da Luz Vermelha. O alto número de visitantes, segundo a
prefeita, incomoda moradores e perturba as mulheres que ganham a vida
nas vitrines.
</div>
<strong>Menos estrangeiros</strong><br />
Conter a superlotação virou um grande desafio em Amsterdã. A cidade,
que tem cerca de 850 mil habitantes, recebe 17 milhões de visitantes por
ano, que estão, em sua maioria, interessados em fumar a erva
tranquilamente sem qualquer repressão policial e em passear pela área de
prostituição, na região de Singel. A Prefeitura diz que recebe
reclamações frequentes das prostitutas, que se incomodam com os turistas
tirando fotos sem autorização. Os planos para a área incluem acabar com
as vitrines de rua e fechar bordéis no centro da cidade,
transferindo-os para outros locais. Já a possível proibição da venda de
maconha para estrangeiros foi sugerida depois que um relatório
encomendado pela Prefeitura condenou a cidade por não controlar a
criminalidade relacionada às drogas.<br />
As mudanças pretendidas por Femke podem, porém, causar mais problemas
do que trazer soluções para Amsterdã. Apesar de perturbador, o turismo
de massa resulta em muito dinheiro e contribui para a incrível
vitalidade da cidade, que tem um ar liberal e cosmopolita. Uma pesquisa
encomendada pela prefeita com 1100 estrangeiros de 18 a 35 anos mostrou
que 57% dos turistas que visitam a capital têm como principal objetivo
frequentar as cafeterias que vendem maconha. Um terço dos entrevistados
declarou que iriam menos à Amsterdã se não houvesse cafeterias e 11%
disseram que desistiriam de ir à cidade caso a maconha seja proibida
para os estrangeiros.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-22046217704719956792020-02-20T07:02:00.001-03:002020-02-20T07:02:26.387-03:00Alcolumbre, sobre declaração de Heleno: Nenhum ataque à democracia será tolerado<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2019/11/general-augusto-heleno.jpg" title="Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil" />
<div class="caption">
O Ministro-Chefe do Gabinete
de Segurança Institucional da Presidência da República, General Augusto
Heleno, participa de audiência pública da Comissão de Integração
Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara. (Crédito:
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Estadão Conteúdo </div>
<time datetime="2020-02-19 14:56"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
<div class="checked" id="audimaWidget">
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), reagiu ao
comentário do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional,
Augusto Heleno, sobre o Congresso Nacional.
</div>
Um dos principais auxiliares do presidente Jair Bolsonaro, Heleno
reclamou de “chantagem” dos parlamentares durante conversa com os
ministros Paulo Guedes (Economia) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de
Governo em cerimônia no Palácio da Alvorada.<br />
“Nenhum ataque à democracia será tolerado pelo Parlamento”, afirmou
Alcolumbre em nota enviada à imprensa. “O Congresso Nacional seguirá
cumprindo com as suas obrigações”, escreveu o parlamentar, defendendo
“democracia, independência e harmonia dos Poderes”.<br />
O comentário de Heleno foi feito em torno da disputa entre Executivo e
Congresso Nacional pelo controle orçamentário neste ano, período
eleitoral.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Uma semana após o governo anunciar um acordo com as cúpulas da Câmara
e do Senado sobre os vetos ao projeto que amplia o orçamento
impositivo, Bolsonaro determinou que seus auxiliares voltassem à mesa de
negociação.<br />
Na noite de terça-feira, 18, os presidentes da Câmara e do Senado se
reuniram com Guedes e Ramos e reforçaram o acordo firmado na semana
anterior, apesar do incômodo de Bolsonaro com a negociação.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-32794229343808910612020-02-19T07:07:00.002-03:002020-02-19T07:07:41.304-03:00Bombardeios incessantes provocam êxodo em massa na Síria<div class="text_imagem">
<img alt="Bombardeios incessantes provocam êxodo em massa na Síria" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/02/7275f5711612052e1f4b5b48c8931b24cf152f8a-418x235.jpg" title="Bombardeios incessantes provocam êxodo em massa na Síria" />
<div class="caption">
Campo de refugiados internos próximo a Hassakeh, nordeste da Síria - AFP</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
AFP </div>
<time datetime="2020-02-18 13:34"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
<div class="checked" id="audimaWidget">
Dois meses após a retomada de sua ofensiva para recuperar o controle
da região de Idlib, o regime sírio de Bashar al-Assad bombardeia de
forma incessante o último grande reduto de jihadistas e rebeldes, o que
já causou o êxodo de cerca de 1 milhão de pessoas.
</div>
A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a
chilena Michelle Bachelet, disse nesta terça-feira estar “horrorizada”
com a violência no noroeste da Síria e exigiu “corredores humanitários”
para facilitar a passagem de civis em segurança.<br />
Com os combates e ataques conduzidos pelo regime de Assad e seu
aliado russo, cerca de 900.000 pessoas fugiram da região de Idlib e
arredores desde 1º de dezembro, a grande maioria mulheres e crianças,
informou a ONU na segunda-feira, reiterando seu apelo por um
cessar-fogo.<br />
Esse êxodo é inédito desde o início da devastadora guerra na Síria em
2011, que já deixou mais de 380.000 mortos e milhões de deslocados.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Os civis em fuga “estão traumatizados e são forçados a dormir ao ar
livre com temperaturas congelantes, já que os campos (de refugiados)
estão lotados”, disse o vice-secretário-geral para Assuntos Humanitários
da ONU, Mark Lowcock, em comunicado.<br />
“As mães queimam plástico para aquecer seus filhos. Bebês e crianças pequenas morrem de frio”, lamentou.<br />
As famílias mais sortudas encontram um lugar nos acampamentos
informais para deslocados, onde dezenas de milhares de pessoas tentam
sobreviver em condições insalubres. As outras passam a noite em seu
veículo ou montam uma barraca improvisada no meio dos acampamentos.<br />
Quase diariamente na província de Idlib e arredores, as estradas são
invadidas por caminhões e carros carregados com os pertences daqueles
que fogem para a fronteira com a Turquia, disseram correspondentes da
AFP.<br />
<div id="admateria3" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
– Escolas e hospitais bombardeados –<br />
“A violência no noroeste da Síria é cega”, disse Lowcock.
“Instalações de saúde, escolas, áreas residenciais, mesquitas e mercados
estão sob ataque”, acrescentou.<br />
Mas o regime não parece disposto a interromper sua ofensiva, apesar
dos pedidos de cessar-fogo, depois que suas forças, ajudadas pela
Rússia, Irã e Hezbollah libanês, recuperaram o controle de 70% do
território.<br />
Assad alertou na segunda-feira que continuará a ofensiva. “A batalha
pela libertação das províncias de Aleppo e Idlib continua”, disse ele.<br />
<div id="admateria6" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Os jihadistas do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS, antiga facção síria
da Al-Qaeda) dominam mais da metade de Idlib, bem como áreas nas
províncias de Aleppo, Hama e Lataquia, onde outras facções jihadistas
também operam, além de grupos rebeldes.<br />
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), mais de 380 civis morreram desde meados de dezembro na ofensiva.<br />
As forças do governo estão atualmente concentrando suas operações no
oeste de Aleppo, informou o OSDH, relatando ataques aéreos russos nesta
terça no oeste dessa província e em setores de Idlib.<br />
<div id="admateria6" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
As forças do regime tentam avançar “na direção da montanha Sheikh
Barakat”, que domina vastas regiões no oeste de Aleppo e norte de Idlib,
perto da fronteira com a Turquia, segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel
Rahman.<br />
Rahman ressalta que, se o regime tomar Sheikh Barakat, “os campos de
deslocados que abrigam dezenas de milhares de pessoas poderão ficar ao
alcance de sua artilharia”.<br />
No domingo, as forças do governo, com o apoio da força aérea russa,
reconquistaram localidades próximas à cidade de Aleppo, repelindo os
ataques de jihadistas e rebeldes, que dispararam foguetes.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-23961908547660086992020-02-17T09:08:00.004-03:002020-02-17T09:08:56.530-03:00Troca de guarda<h2>
Agora, um general chega à Casa Civil
para substituir o desgastado ministro Onyx Lorenzoni: o ex-interventor
na Segurança do Rio de Janeiro em 2018, Walter Souza Braga Netto, será
mais um militar no Palácio do Planalto</h2>
<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Alan Santos" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/02/45-1.jpg" title="Crédito: Alan Santos" />
<div class="caption">
DIREITA, VOLVER
Ex-interventor da Segurança no Rio, o general Braga Netto é chefe do
Estado-Maior do Exército e vai militarizar ainda mais
o governo Bolsonaro (Crédito: Alan Santos)</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Germano Oliveira </div>
<time datetime="2020-02-14 09:30"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
<div class="checked" id="audimaWidget">
Depois de muito hesitar, o presidente Jair Bolsonaro resolveu esta
semana promover uma grande dança das cadeiras no Ministério. Começou
demitindo o ministro Onyx Lorenzoni da Casa Civil, depois de submetê-lo a
um intenso processo de fritura, colocando em seu lugar o general Walter
Souza Braga Netto, ex-chefe da Intervenção na Segurança Pública no Rio
de Janeiro em 2018, por decisão do então presidente Michel Temer, com o
aval do Congresso. Atualmente ele é chefe do Estado-Maior do Exército,
um dos postos mais altos na hierarquia militar. Com a chegada de um
oficial das Forças Armadas à Casa Civil, o capitão da reserva Jair
Bolsonaro militariza o Palácio do Planalto, onde todos os ministros
agora são oriundos da caserna. Ele quebra, dessa forma, uma tradição da
política brasileira de colocar civis no cargo, sobretudo após a
redemocratização em 1985. Recentemente ocuparam a função os ex-ministros
José Dirceu e a ex-presidente Dilma Rousseff, hoje acusados de graves
crimes de corrupção e desvios éticos. Bolsonaro retoma, assim, a prática
de se colocar militares de quatro estrelas na Casa Civil, como foi o
caso do general Golbery do Couto e Silva, durante a ditadura militar a
partir de 1964.
</div>
Onyx já era carta fora do baralho desde o final do ano passado. A
própria ISTOÉ mostrou em outubro do ano 2019 que havia uma reforma
ministerial em curso e que ele seria um dos que Bolsonaro trocaria. O
então ministro da Casa Civil era acusado de negligência no diálogo do
governo com o Congresso. Não fosse a presteza do deputado Rodrigo Maia,
presidente da Câmara, e de Davi Alcolumbre, presidente do Senado,
dificilmente a Reforma da Previdência seria aprovada. Por isso, o
presidente tirou da sua batuta a articulação política, passando-a para o
general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo.
Bolsonaro retirou-lhe também a Secretaria de Assuntos Jurídicos e, por
último, deslocou o programa dos PPIs (parcerias público privadas) para a
Economia de Paulo Guedes. Além do esvaziamento de sua pasta, o
presidente demitiu o seu braço direito na Casa Civil, Vicente Santini,
que foi abatido depois de usar um jato da FAB para viajar a Davos, na
Suíça, e, em seguida, até a Índia, para se encontrar com o presidente. O
mandatário ficou furioso com o descaramento do assessor. Para tentar
contornar a situação, Onyx voltou às pressas dos EUA, onde passava as
férias, mas, pelo conjunto da obra, já estava praticamente demitido:
faltava só Bolsonaro encontrar um substituto para ele.<br />
<strong>Prêmio de consolação</strong><br />
<figure class="wp-caption alignright" id="attachment_1092267" style="max-width: 428px;"><a href="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/02/43-1.jpg" target="_blank"><img alt="" class="size-news_small_vertical wp-image-1092267" height="235" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/02/43-1-418x235.jpg" width="418" /></a><figcaption class="wp-caption-text"><strong>Bolsonaro ofereceu uma embaixada para Osmar Terra. Ele ficou de consultar a família sobre o convite</strong> (Crédito:Marcos Corrêa/PR)</figcaption></figure>
Como Onyx é amigo de longa data do presidente, coleguismo que
cultivam desde o período em que os dois eram do baixo clero da Câmara,
Bolsonaro achou melhor não humilhá-lo, mandando-o de volta ao Congresso,
já que ele ainda tem mandato de deputado. Considerando que Onyx não
esconde o desejo de ser candidato a governador do Rio Grande do Sul em
2022, o ministro pediu ao presidente que o acomodasse em outro
ministério, no qual pudesse continuar usando a máquina pública para
destinar recursos aos prefeitos gaúchos, consolidando dessa forma sua
estratégia eleitoral. Assim, o mandatário defenestrou Osmar Terra, outro
gaúcho, retirando-o do Ministério da Cidadania, para acomodar no seu
lugar o desgastado Onyx.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Terra era outro que estava com os dias contados desde o ano passado.
Arrumou confusão com meio mundo no governo. Primeiro, seu ministério
mostrava-se ineficiente na condução do programa Bolsa-Família, deixando
milhares de pessoas sem atendimento, causando um grande desgaste a
Bolsonaro, que deseja usar o projeto para reconquistar os eleitores do
Nordeste, onde foi mal em 2018. Por conta da morosidade no atendimento
dos programas sociais, Terra chocou-se até mesmo com Paulo Guedes. E
trombou ainda com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, cujo
trabalho o presidente gosta muito. Terra, que é médico, quis impedir a
comercialização de produtos à base de cannabis sativa, enquanto Mandetta
estimulou o debate. O então ministro da Cidadania achou que
enfraquecendo Mandetta poderia pegar seu lugar. Não deu certo. Agora,
Bolsonaro ofereceu-lhe uma embaixada no exterior. Terra ficou de
conversar com a família para responder se aceita. Por enquanto, está
desempregado.<br />
<strong>A decisão de tirar Onyx da Casa Civil havia sido tomada no final do ano passado, mas faltava encontrar um substituto</strong><br />
Além desse troca-troca, Bolsonaro fez outras mudanças de cadeiras
desde que assumiu o cargo. Já demitiu Gustavo Bebianno
(Secretaria-Geral), Ricardo Vélez (Educação), Floriano Peixoto
(Secretaria-Geral), general Carlos Alberto Santos Cruz (Secretaria de
Governo) e Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional), substituído esta
semana por Rogério Marinho, ex-secretário de Previdência e Trabalho,
ligado a Guedes, o ministro mais poderoso do governo. A maioria dos
ministros degolados era da sua mais estrita confiança, o que serve para
dar luz ao perfil psicológico do presidente. Com o passar do tempo, ele
acaba transformando amigos em inimigos.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-48151746794310267502020-02-07T06:20:00.001-03:002020-02-07T06:20:10.273-03:00Fachin homologa delação premiada de Sergio Cabral<h2 class="subtitulo">
Ex-governador do Rio está preso há três anos
</h2>
<div class="container content-publication-data text-center">
<div class="row">
<div class="content-publication-data__from">
Por
Agência Brasil
</div>
<span>
</span>
</div>
</div>
<div class="foto--full__top container">
<figure itemprop="image" itemscope="" itemtype="http://schema.org/ImageObject">
<img alt="Sérgio Cabral " src="https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2019/05/09/1140x476/1_sergio_cabral_5605165-11005413.jpg" title="Sérgio Cabral " />
<figcaption class="caption" itemprop="caption">
Sérgio Cabral - <b itemprop="author">Fábio Motta/ Estadão Conteúdo</b>
</figcaption>
</figure>
</div>
<div class="texto">
Rio - O ministro
Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF),
homologou a delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio
Cabral, que está preso desde novembro de 2016. A decisão foi assinada
nesta quarta-feira (5).</div>
<div class="texto">
Após ter sido rejeitado pelo Ministério Público
Federal (MPF) do Rio de Janeiro, o acordo de Cabral foi fechado junto à
Polícia Federal (PF) no fim do ano passado. O teor da colaboração
permanece em sigilo, mas há, por exemplo, citação a juízes. Está
prevista também a devolução de R$ 380 milhões pelo ex-governador, que
comandou o Executivo fluminense entre 2007 e 2014.</div>
<div class="texto">
Fachin homologou o acordo mesmo após parecer
contrário da Procuradoria-Geral da República (PGR). Com a decisão, os
depoimentos do ex-governador adquirem validade jurídica. Os anexos da
colaboração premiada de Cabral seguem agora para o MPF, que deve
analisar as linhas de investigação.</div>
Cabral acumula, até o momento, 13 condenações no
âmbito da Lava Jato do Rio de Janeiro. Somadas, as penas superam os 280
anos. Ele responde ainda a mais de 30 processos criminais ligados a
casos de corrupção durante o seu governo.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-14893286184218807272020-02-06T06:15:00.005-03:002020-02-06T06:15:39.380-03:00Copom reduz juros básicos para 4,25% ao ano, o menor nível da história<div class="text_imagem">
<img alt="Copom reduz juros básicos para 4,25% ao ano, o menor nível da história" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2016/05/as_14457164087493781.jpg" title="Copom reduz juros básicos para 4,25% ao ano, o menor nível da história" />
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Agência Brasil </div>
<time datetime="2020-02-05 18:21"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
<div class="checked" id="audimaWidget">
<div class="checked" id="audima-banner" style="height: 60px; margin: 0 auto; width: 320px;">
</div>
</div>
Pela quinta vez seguida, o Banco Central (BC) diminuiu os juros
básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária
(Copom) reduziu a taxa Selic para 4,25% ao ano, com corte de 0,25 ponto
percentual. A decisão era esperada pelos analistas financeiros, segundo a
pesquisa <em>Focus</em> do BC.<br />
Com a decisão de hoje (5), a Selic está no menor nível desde o início
da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a
abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser
reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em
outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia
até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018, só voltando a
ser reduzida em julho de 2019.<br />
<h2>
Inflação</h2>
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob
controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA). Em 2019, o indicador fechou em 4,31%,
o maior resultado anual desde 2016. A inflação foi impulsionada pela
alta do dólar e pelo preço da carne, mas continua abaixo do teto da
meta. O IPCA de janeiro será divulgado na próxima sexta-feira (7).<br />
Para 2020, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu meta de
inflação de 4%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O
IPCA, portanto, não poderá superar 5,5% neste ano nem ficar abaixo de
2,5%. A meta para 2021 foi fixada em 3,75%, também com intervalo de
tolerância de 1,5 ponto percentual.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
No <em>Relatório de Inflação</em> divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA continuará abaixo de 4% nos próximos anos, atingindo 3,5% em 2020 e 3,4% em 2021 e 2022. De acordo com o boletim <em>Focus</em>, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,4%, mesmo com a alta recente do dólar e da carne.<br />
<h2>
Crédito mais barato</h2>
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores
barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de
baixa atividade econômica. No último <em>Relatório de Inflação</em>, o BC projetava expansão da economia de 2,2% para este ano.<br />
As estimativas estão em linha com as do mercado. Segundo o boletim <em>Focus</em>, os analistas econômicos preveem crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2020.<br />
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência
para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o
Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços,
porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao
reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a
produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar
a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços
estão sob controle e não correm risco de subir.<br />
<div id="admateria3" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
<div class="dnd-atom-rendered">
<figure class="mejs-fotov-wrapper"><img alt="infografia_selic" class="img-responsive full full" src="http://imagens.ebc.com.br/yDo-WBMeO-CnvROabYHreCXYqfY=/754x0/smart/http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/atoms/image/infografia_selic.png?itok=1WyCT-R3" title="ArteDJOR" /></figure>
</div>
infografia_selic – <strong>ArteDJOR</strong>LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-32047052161461156812020-02-04T06:26:00.001-03:002020-02-04T06:26:48.748-03:00Bolsonaro pede privatização da Eletrobras e aprovação de reforma tributária<h2 class="subtitulo">
Presidente enviou mensagem ao Congresso Nacional na abertura do ano legislativo</h2>
<div class="container content-publication-data text-center">
<div class="row">
<div class="content-publication-data__from">
Por
ESTADÃO CONTEÚDO
</div>
<span>
</span>
</div>
</div>
<div class="foto--full__top container">
<figure itemprop="image" itemscope="" itemtype="http://schema.org/ImageObject">
<img alt="Jair Bolsonaro" src="https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2019/10/25/700x470/1_000_1lq0mf-13953992.jpg" title="Jair Bolsonaro" />
<figcaption class="caption" itemprop="caption">
Jair Bolsonaro - <b itemprop="author">AFP</b>
</figcaption>
</figure>
</div>
<div itemprop="articleBody">
<div class="texto">
São Paulo - O
presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira, em
mensagem enviada ao Congresso Nacional por ocasião da abertura dos
trabalhos legislativos de 2020, que espera a aprovação de alguns "marcos
históricos" este ano. Ele citou a independência do Banco Central, a
reforma tributária, a privatização da Eletrobras e as propostas de
emenda constitucional (PECs) enviadas ao parlamento pelo ministério da
Economia, como a Emergencial e a do Pacto Federativo.<br /><br />Bolsonaro
comemorou a aprovação da reforma da Previdência no ano passado, mas
destacou que em 2020 há "outros projetos em tramitação que precisam da
devida apreciação e votação".<br /><br />"Podemos citar o projeto da reforma
tributária, do Contribuinte Legal, do Programa Verde-Amarelo, da
independência do Banco Central, da privatização da Eletrobras, do Plano
de Promoção do Equilíbrio Fiscal, do Novo Marco Legal do Saneamento e do
Plano Mais Brasil, composto pelas PECs Emergencial, do Pacto Federativo
e dos Fundos Públicos", pontuou Bolsonaro.<br /><br /><strong>Potencial econômico do meio ambiente</strong><br /><br />Na
mensagem, Bolsonaro propôs "fomentar e incentivar o potencial econômico
do meio ambiente, além de promover oportunidades de negócios
sustentáveis".<br /><br />A declaração de Bolsonaro, lida pela deputada
federal Soraya Santos (PL-RJ), vem em meio à cobranças de investidores
internacionais por uma postura de maior responsabilidade ambiental do
governo.<br /><br />Bolsonaro também incluiu no discurso trechos de maior apelo social.<br /><br />O
presidente falou em reduzir desigualdades e promover a sustentabilidade
ambiental. Ele celebrou outras conquistas do primeiro ano de governo,
como a Selic no nível mais baixo da história, a queda do risco-País e os
sucessivos recordes batidos pela Bolsa.<br /><br />"Em 2020, temos como
objetivo continuar melhorando nossas políticas públicas para todos. É
imperioso garantir educação de qualidade e formação suficiente para a
população brasileira exercer a cidadania e alcançar o pleno potencial de
liberdade. É urgente melhorar o acesso e a qualidade à Saúde e a
eficiência na gestão de serviços e recursos", escreveu o presidente.</div>
</div>
LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-54265938714755096352020-02-03T06:34:00.002-03:002020-02-03T06:34:38.775-03:00Mourão dá a volta por cima<h2>
O vice-presidente da República,
Hamilton Mourão, andava à margem do centro do poder. Agora retoma um
ativismo sem precedentes e vai coordenar as ações do governo para
resolver a crise ambiental na Amazônia</h2>
<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Antonio Cruz/ Agência Brasil" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/54-3-418x235.jpg" title="Crédito: Antonio Cruz/ Agência Brasil" />
<div class="caption">
EM AÇÃO Mourão chega ao Planalto
para mais um
dia de trabalho: prestígio recuperado (Crédito: Antonio Cruz/ Agência Brasil)</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Germano Oliveira </div>
<time datetime="2020-01-31 09:30"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
<figure class="wp-caption alignright" id="attachment_1083022" style="max-width: 428px;"><a href="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/52-3.jpg" target="_blank"><img alt="" class="size-news_small_vertical wp-image-1083022" height="235" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/52-3-418x235.jpg" width="418" /></a><figcaption class="wp-caption-text"><strong>ÍNDIA</strong> Enquanto Bolsonaro visitava o Taj Mahal, Mourão despachava no Planalto (Crédito:Alan Santos/PR)</figcaption></figure>
Depois de meses desconfiando que Hamilton Mourão não seguia a sua
cartilha política, o presidente Bolsonaro convenceu-se do contrário e
decidiu dar ao vice-presidente um inesperado protagonismo na coordenação
das ações governamentais na área ambiental, que nos últimos meses
tornou-se o calcanhar de Aquiles de seu governo. Ao incumbir o general
de liderar os recém-criados Conselho da Amazônia e Força Nacional
Ambiental, com a missão de resolver a crise na região amazônica —
sobretudo com a redução do desmatamento e queimadas das florestas
nativas —, Bolsonaro quer passar ao mundo a ideia de que está,
efetivamente, tomando medidas para conter o avanço das motosserras na
derrubada das árvores, tentando amenizar o aquecimento global. Afinal, o
trabalho de preservação feito pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, foi duramente criticado pela comunidade internacional, ao ponto
de ter levado investidores estrangeiros a ameaçarem com o corte de
aplicações financeiras no País, em retaliação ao descuido com a
floresta. Assim, o nome de Mourão para resolver a crise calçou feito uma
luva para o presidente. Mais que isso, Mourão recuperou, assim, o
prestígio dentro do governo.<br />
<strong>“Bolsonaro foi eleito para mudar o País </strong><strong>e está fazendo isso </strong><strong>pela via constitucional, legal e democrática”</strong><br />
Considerado grande estrategista militar e político respeitado por sua
moderação e abertura ao diálogo, Mourão é profundo conhecedor da
Amazônia — já trabalhou na região durante seis anos como militar — e é
visto como um dos poucos integrantes do governo com capacidade para
representar as Forças Armadas nos trabalhos desenvolvidos por diversos
ministérios, estados e municípios nessa área. Em entrevista exclusiva à
ISTOÉ, ainda no exercício da Presidência, Mourão reconhece que a região
tem problemas a serem enfrentados, mas não concorda com “a narrativa
catastrófica desencadeada contra o Brasil no ano passado, interna e
externamente”. Ele diz que o aumento no desmatamento de 30% entre 2018 e
2019 “não está distante dos índices observados entre o que ocorreu na
região desde 2014”. Para ele, portanto,“o Brasil não é um vilão
ambiental”, lembrando que a matriz energética brasileira “é muito mais
limpa do que a dos países desenvolvidos”.<br />
O fato de ter recebido de Bolsonaro novas atribuições, mostra que
Mourão está definitivamente de volta ao jogo político do Planalto.
Afinal, desde abril, quando os filhos do presidente lhe fizeram duras
críticas, atribuindo-lhe intenções de tramar contra o presidente,
desejando ocupar seu lugar, o general vinha sendo mantido na geladeira.
Ele, no entanto, nega que tenha tido uma crise no relacionamento com
Bolsonaro, desmentindo, inclusive, que precisou se recolher para evitar
maiores desentendimentos. Segundo ele, nesse período “houve inferências e
interpretações sobre o meu relacionamento com o presidente, nitidamente
destinadas a atingir o governo”. Para provar que não ficou “recolhido”,
mostra que, no ano passado, concedeu 130 entrevistas à imprensa, 74 das
quais no período do suposto recolhimento. Como demonstração de que os
dois nunca estiveram tão bem, Mourão explica que se Bolsonaro for
realmente candidato à reeleição, o presidente pode contar com ele para
repetir a dobradinha de 2018. “Estou à sua disposição”.<br />
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</div>
<figure class="wp-caption alignleft" id="attachment_1083023" style="max-width: 428px;"><a href="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/53-2.jpg" target="_blank"><img alt="" class="size-news_small_vertical wp-image-1083023" height="235" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/53-2-418x235.jpg" width="418" /></a><figcaption class="wp-caption-text"><strong>CRIME</strong> Mourão foi chamado por Bolsonaro para resolver a crise na Amazônia (Crédito:Luoman)</figcaption></figure>
<strong>Papel de bombeiro</strong><br />
A realidade é que Mourão mostra-se realmente mais aliviado com a
reviravolta ocorrida em sua posição. Em outros períodos em que sucedeu
Bolsonaro, o general mantinha-se isolado em seu gabinete. Agora, ao
permanecer como presidente em exercício por uma semana, em razão da
viagem de Bolsonaro à Índia, o general participou ativamente da
administração e até atuou como bombeiro para acalmar o ministro da
Justiça, Sergio Moro, que ameaçou deixar o cargo caso o presidente
desmembrasse o Ministério da Segurança Pública. Mourão chamou Sergio
Moro para conversar no Palácio Planalto, e, em seguida, Bolsonaro voltou
atrás.<br />
A interinidade também foi marcada por uma saia justa provocada pelo
governador do Rio, Wilson Witzel, que divulgou o teor de uma conversa
que os dois tiveram, ao celular, no domingo 26. Mourão chegou a dizer
que ele havia se esquecido da “ética e da moral” que aprendeu quando foi
fuzileiro naval. Na ligação gravada sem seu conhecimento, Witzel pedia
ajuda do governo federal para o fornecimento de água potável às vítimas
da enchente no norte fluminense. Apesar do mal-estar, Mourão mandou
ajuda para o Rio e, na entrevista concedida à ISTOÉ três dias depois do
episódio, garante que as portas de seu gabinete continuam abertas para
Witzel. Um estilo que empresta uma face democrática a um governo que até
aqui prima-se por posturas intolerantes.<br />
<strong>“Nada justifica a narrativa catastrófica desencadeada </strong><strong>contra o Brasil na </strong><strong>questão ambiental”</strong><br />
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</div>
<strong>Entrevista</strong><br />
<strong>O senhor queixou-se da conduta ética do governador Wilson
Witzel ao divulgar o teor da conversa que tiveram. As portas se fecharam
para ele?</strong><br />
De maneira alguma. Limitei-me a desaprovar um comportamento inadequado.
Todos nós, autoridades públicas, temos que tomar muito cuidado em como
expomos nossas figuras, e de outrem. Esse é um incidente superado. No
trato do interesse do estado do Rio de Janeiro, as portas do gabinete da
vice-presidência continuam abertas para ele. O episódio serviu de lição
para todos nós, sobre a responsabilidade que compartilhamos no trato do
interesse público.<br />
<strong>O governador também já tinha dificuldades de diálogo com o presidente Bolsonaro, certo?</strong><br />
A discordância, a diferença de pontos de vista e a competição fazem
parte da política. Porém, no âmbito de uma federação, as relações são
institucionais. Seria absurdo, diante dos desafios e dificuldades que o
País enfrenta, abandonarmos os canais de interlocução entre União,
estados e municípios. Diria mesmo que é impossível.<br />
<strong>Desde o começo da gestão, o senhor tem se mostrado disposto
ao diálogo. Qual a importância disso no momento em que o governo é
acusado de ser intransigente?</strong><br />
Diálogo exige disposição recíproca. E aceitação. Aceitação do outro e
das circunstâncias. Cabe perguntar se os setores que mais criticam
Bolsonaro e o seu governo aceitaram a vontade da sociedade brasileira
expressa nas urnas em 2018. Para algumas dessas pessoas, diálogo
significa que as coisas continuem como estavam, sob o seu controle, com
elas nos cargos que ocupavam, por vezes impondo seus pontos de vista,
sem o diálogo pelo qual agora clamam. Obviamente, o País dispensa
revanches. Mas é preciso boas intenções, até na crítica.<br />
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</div>
<strong>O governo tem sido acusado de adotar posturas extremamente
conservadoras e até antidemocráticas, sobretudo na educação, cultura e
direitos humanos. O presidente precisa mudar seu comportamento?</strong><br />
Esse é um governo conservador, democraticamente eleito. Suas posturas
não são extremas e tampouco antidemocráticas. Tanto uma coisa como a
outra são inaceitáveis. Na verdade, a atuação desse governo reflete a
atitude da maioria da população que professa uma religião, valoriza a
família, respeita a lei e se vê como naturalmente miscigenada e
tolerante. Em 2018, a sociedade brasileira rejeitou os exageros e os
fracassos das políticas dos governos anteriores na educação, na cultura e
nos direitos humanos. Foram elas que geraram déficits de aprendizado e
caos nas escolas, que agrediram a moral e os costumes da população e que
levaram à maior e mais grave violação dos direitos humanos, a
violência. O presidente Bolsonaro foi eleito para mudar isso, e é o que o
seu governo está fazendo, pela via constitucional, legal e democrática.<br />
<strong>O episódio com o ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim foi
um caso isolado ou o governo deve impor mesmo um novo modelo cultural
para o Brasil?</strong><br />
Nenhum governo democrático impõe cultura. Só o Estado totalitário o faz.
No Brasil, durante o Estado Novo, houve tentativas nesse sentido, mas a
própria força de nossa cultura repeliu esse projeto. Lembremo-nos do
papel de Gilberto Freyre, nosso intelectual de maior prestígio
internacional, na resistência à ditadura de Getúlio. Um governo
democrático promove, não impõe, cultura.<br />
<strong>Acredita que a indicação da atriz Regina Duarte pode pacificar o meio cultural?</strong><br />
Sem dúvida. Sua imagem é cara à população brasileira, como uma atriz de
sucesso que encarnou personagens típicos da nossa realidade. Acredito
que, bem assessorada, ela terá condições de realizar um bom trabalho,
promovendo um reencontro da cultura brasileira consigo mesma.<br />
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</div>
<strong>O senhor entende que a cultura brasileira está dominada pela esquerda?</strong><br />
Durante muitos anos, nas administrações dos governos anteriores, pessoas
assumidamente de esquerda tiveram posições de destaque na cultura
nacional, sem esconder a agenda dita progressista que implementavam com
dinheiro público e o apoio de parte da intelligentsia. Isso é fato, não
uma suposição. E não poderia deixar de causar um efeito profundo e
duradouro no pensamento brasileiro. As teses de alguns pensadores
marxistas são facilmente identificadas nos programas e projetos de
governos anteriores e de organizações não-governamentais, com destaque
para Antonio Gramsci e Herbert Marcuse. O que estamos assistindo é uma
reação da sociedade a esquemas conceituais e psicológicos que não se
encaixam em sua realidade.<br />
<strong>A sua indicação para presidir o Conselho da Amazônia implica
reconhecer que a atuação do ministro Ricardo Salles era insuficiente
para resolver os graves problemas enfrentados na região?</strong><br />
Absolutamente. A criação do Conselho da Amazônia deve ser entendida como
a primeira iniciativa tomada no Brasil para a implementação de uma
política de Estado para a região. Note que o Conselho da Amazônia foi
criado para integrar as ações dos ministérios em prol da proteção,
preservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia. A região é objeto
da ação de ministérios e órgãos do governo federal, e de estados e
municípios. Por outro lado, a questão ambiental que está evidente é
transversal, envolvendo áreas de atuação tão diversas quanto complexas,
que vão da ciência climatológica, geologia, botânica e biodiversidade —
para dizer algumas —, até a utilização do solo, exploração agropecuária,
policiamento e fiscalização ambiental, para tocar nos aspectos mais
evidentes. Não é, nunca foi e não pode ser missão de apenas um
ministério.<br />
<strong>O senhor já morou na Amazônia e conhece profundamente seus
problemas. O que precisa ser atacado de pronto para reduzir a crise na
região?</strong><br />
A primeira lacuna a preencher é de informação e controle. Precisamos
saber, com segurança, o que está acontecendo na região. Nossos
mecanismos de gerenciamento da cobertura vegetal da região não nos
oferecem isso no momento. Necessitamos da integração de nossos
mecanismos de monitoramento para termos uma ferramenta confiável que
subsidie as decisões e ações do governo, sem protagonismos, vieses
ideológicos e interesses corporativistas. O Brasil tem um compromisso
natural com a preservação do meio ambiente.<br />
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</div>
<strong>O Inpe diz que o desmatamento na Amazônia aumentou 30% de agosto de 2018 a julho de 2019. O senhor acha isso alarmante?</strong><br />
É preciso colocar esses números em um contexto mais abrangente, como a
política de Estado que se vislumbra, além de governos, fora de palanques
e sem ativismo. O Brasil logrou, até 2013, diminuir a taxa de
desmatamento na Amazônia. A partir desse ano, como resultado da
crescente escassez de recursos públicos, reduziram-se as ações de
fiscalização e combate ao desmatamento, o que levou ao aumento desses
números. Ao observarmos a série histórica, verificamos que houve aumento
da taxa de desmatamento da Amazônia em 24% entre 2014 e 2015; de 27%
entre 2015 e 2016; uma redução de 25% entre 2016 e 2017; um aumento de
8% entre 2017 e 2018; e novamente um aumento de 30% entre 2018 e 2019,
que não está distante dos índices observados entre 2014 e 2016. Temos um
problema, mas nada que possa ser atribuído ao governo ou que justifique
a narrativa catastrófica contra o Brasil, interna e externamente.<br />
<strong>O governo pretende autorizar o uso comercial de terras
indígenas, inclusive com a exploração mineral, de petróleo e até
hidrelétricas. Isso pode aumentar o desmatamento na Amazônia?<br />
</strong>É importante frisar que cabe ao Congresso regulamentar o que
está previsto na Constituição: a possibilidade de exploração mineral de
terras indígenas. Tenho recebido delegações indígenas com posições
distintas, contra e a favor dessa exploração em suas terras. É preciso
analisar a questão sem maniqueísmos. E, é claro, caso regulamentada,
sempre em obediência a nossa avançada legislação ambiental.<br />
<strong>No Fórum de Davos, o Brasil foi criticado pelo combate pouco
eficiente ao desmatamento e às queimadas na região. Corremos o risco de
ficar sem investimentos internacionais por conta do meio ambiente?</strong><br />
O Brasil já dispõe de mecanismos modernos que envolvem empresas e
governo no controle das emissões de gases de efeito estufa, tendo
aderido ao protocolo internacional correspondente. Nossa matriz
energética é muito mais “limpa” do que as congêneres dos países
desenvolvidos. Não há, portanto, justificativas lógicas para tornar o
Brasil um vilão ambiental. Ademais, o Brasil é atualmente um dos poucos
países com oportunidades atraentes de investimentos. Não há esse risco
de afastamento de investimentos e o mundo está percebendo que guerras
comerciais e barreiras tarifárias disfarçadas não são um bom negócio.<br />
<div style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-20026132257535875392020-01-31T06:54:00.001-03:002020-01-31T06:54:11.838-03:00Bombardeios russos matam 10 civis na Síria e regime avança em Idlib<div class="text_imagem">
<img alt="Bombardeios russos matam 10 civis na Síria e regime avança em Idlib" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/1628a1a353d571da8e8e66444f8be154a33695d8.jpg" title="Bombardeios russos matam 10 civis na Síria e regime avança em Idlib" />
<div class="caption">
Membro da Defesa Civil síria combate incêndio após bombardeio em Idlib - AFP</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
AFP </div>
<time datetime="2020-01-30 10:43"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Dez civis foram mortos em ataques aéreos russos em uma área onde há
uma clínica médica na região de Idlib, onde as forças do regime avançam
para tomar a última grande fortaleza insurgente na Síria – relatou o
Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).<br />
Aliada do regime de Bashar al-Assad, Moscou negou ter realizado esses
ataques noturnos, que atingiram a localidade de Ariha, na província de
Idlib (noroeste). O Ministério da Defesa afirmou que “a aviação não
realizou nenhuma missão de combate nesta região da Síria”.<br />
As paredes da clínica de Al-Shami foram danificadas, e o
estabelecimento está fora de serviço, segundo correspondentes da AFP no
local.<br />
Toufic Saado, um paramédico da clínica, estava dentro do prédio
quando três bombardeios atingiram a área. “Pessoas feridas estão em
frente ao estabelecimento médico”, disse ele à AFP.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Na mesma região, três edifícios desabaram. Os gritos de mulheres e
crianças eram ouvidos, enquanto as equipes de resgate buscavam corpos
enterrados sob os escombros, segundo um correspondente da AFP.<br />
Segundo o OSDH, ao menos cinco mulheres estão entre as vítimas. Este
novo balanço eleva para 21 o número de civis mortos nos bombardeios
russos na região de Idlib nas últimas 24 horas, de acordo com a
organização.<br />
Na quarta-feira, as forças do regime reconquistaram a cidade
estratégica de Maaret al-Noomane, a segunda maior da província de Idlib,
e continuam avançando na região, dominada pelos jihadistas da Hayat
Tahrir al-Sham (HTS, ex-facção síria da Al-Qaeda).<br />
<div id="admateria3" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Composta por grande parte da província de Idlib e setores adjacentes
das províncias de Aleppo, Hama e Latakia, a região também abriga outros
grupos jihadistas e várias facções da oposição armada.<br />
As forças do regime avançam ao norte de Maaret al-Noomae, em direção à
localidade de Saraqeb, que está praticamente deserta após bombardeios
pesados.<br />
Ariha fica entre Maaret al-Noomane e Saraqeb, que se encontra na
rodovia M5, uma rota estratégica que conecta Damasco a Aleppo, a segunda
cidade da Síria e antigo centro econômico do país.<br />
Os combates com grupos jihadistas e rebeldes ocorrem a menos de cinco quilômetros de Saraqeb, segundo o OSDH. <br />
<div id="admateria6" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
A importância estratégica de Saraqeb também reside no fato de que
também está no cruzamento entre a M5 e outra rodovia principal (M4), que
liga Aleppo à cidade costeira de Latakia.<br />
Após meses de bombardeios e combates, as forças do regime controlam
mais de 40% da província de Idlib. No total, Assad controla mais de 70%
do território nacional.<br />
Desde dezembro, mais de 388.000 pessoas deixaram suas casas na região
de Idlib, segundo a ONU, incluindo 20.000 nos últimos dois dias.<br />
<div id="admateria6" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
A província de Idlib já havia sido palco de uma grande ofensiva entre
abril e agosto de 2019, que matou quase mil civis, segundo o OSDH, e
deslocou mais de 400.000 pessoas.<br />
Os combates “devem cessar”, insistiu ontem o subsecretário-geral de
Assuntos Humanitários da ONU, Mark Lowcock, alertando para o agravamento
de um “desastre humanitário”.<br />
Deflagrado em março de 2011 pela repressão de protestos
pró-democracia, o conflito na Síria deixou mais de 380.000 mortos e
milhões de deslocados e refugiados.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-19112521131465131392020-01-30T06:21:00.000-03:002020-01-30T06:21:01.210-03:00Procuradoria denuncia Lula e Boulos por invasão do triplex no Guarujá (SP)<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Alice Vergueiro" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2017/12/60.jpg" title="Crédito: Alice Vergueiro" />
<div class="caption">
FICA, VAI TER BOULOS
Lula até tentou convencer Boulos a não ser candidato a presidente da República. Ele não obedeceu (Crédito: Alice Vergueiro)</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Estadão Conteúdo </div>
<time datetime="2020-01-29 16:30"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
O procurador da República em São Paulo Ronaldo Ruffo denunciou o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder do Movimento dos
Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, pela invasão do triplex no
Guarujá, em abril de 2018, em protesto contra a prisão do petista para
cumprimento da sentença imposta, à época, pelo Tribunal Regional Federal
da 4ª Região, por supostas propinas de R$ 2,2 milhões da OAS –
equivalentes às reformas e suposta aquisição do imóvel.<br />
Eles são acusados por violar o artigo 346 do Código Penal: “Tirar,
suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de
terceiro por determinação judicial ou convenção”.<br />
Além da ocupação, havia ainda um grupo de 70 apoiadores em frente ao
triplex, com faixas dizendo “Se é do Lula, é nosso”, “Se não é, por que
prendeu?” e “Povo sem Medo”. “É uma denúncia da farsa judicial que levou
Lula a prisão. Se o triplex é dele, então o povo está autorizado a
ficar lá. Se não é, precisam explicar porque ele está preso”, disse
Boulos, no dia 16 de abril, nas redes sociais. Lula havia sido preso no
dia 7 daquele mês.<br />
O ex-presidente chegou a prestar depoimento em investigação sobre a
ocupação do imóvel, que já estava bloqueado, por ordem Judicial, a
título de reparação dos cofres públicos. Lula negou incitar a invasão.
Boulos disse à Polícia Federal que se tratou de uma “ação legítima”.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
A Polícia Federal intimou Boulos a prestar depoimento sobre o
ocorrido. “Isso era conhecimento público e da própria delegada que eu
não estive presente na ação embora considere a ação legítima e me
orgulhe, porque é uma ação que ajudou a denunciar uma farsa judicial que
levou o ex-presidente Lula injustamente à cadeia como preso político.”<br />
“Não achamos que isso deve ser tratado num inquérito criminal. Isso deve ser tratado no ambiente político”, afirmou.<br />
Após saber da denúncia, Guilherme Boulos afirmou, em suas redes
sociais: “Acabei de ser informado que o MPF denunciou a mim, a Lula e a 3
militantes do MTST pela ocupação do triplex do Guarujá, sugerindo pena
de prisão de até 2 anos. É a nova farsa do triplex. Que fique claro: a
criminalização das lutas não vai nos intimidar nem nos calar!”<br />
Após ser bloqueado, o triplex foi arrematado, em leilão judicial, pelo valor mínimo, de R$ 2,2 milhões.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-46610542458847476812020-01-29T06:57:00.003-03:002020-01-29T06:57:17.472-03:00Presidente do INSS pede demissão; secretário de Previdência assume<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Agência Brasil" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/renato-rodrigues-vieira-ex-presidente-do-inss-418x235.jpg" title="Crédito: Agência Brasil" />
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Agência Brasil </div>
<time datetime="2020-01-28 19:19"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Renato
Rodrigues Vieira, pediu demissão, informou o secretário especial de
Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, em entrevista coletiva. Vieira
será substituído pelo secretário de Previdência, Leonardo Rolim.<br />
Segundo Marinho, a saída se deu a pedido de Vieira. O futuro do
comando do INSS vinha sendo avaliado entre Vieira e a cúpula da
secretaria. “A gente vinha amadurecendo isso com o Renato Vieira, e ele
consolidou a disposição de sair do INSS a pedido. Foi amadurecido ao
longo dos 15 dias”, disse Marinho.<br />
Na entrevista, Marinho negou que a decisão tenha partido do governo.
“O ano passado foi de muitas entregas; este ano será desafiador. Renato
acha que deve se dedicar a novos projetos, e nós aceitamos. Amanhã [29]
haverá consolidação do ato com indicação do substituto”, acrescentou o
secretário.<br />
A saída de Vieira ocorre em meio a buscas de solução para as filas do
INSS. Mais de 1,3 milhão de pedidos estão aguardando, há mais de 45
dias, pela análise da solicitação, prazo estabelecido pela legislação. O
governo anunciou a contratação de militares da reserva e civis para uma força-tarefa.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Marinho disse que a opção pelo secretário de Previdência para
substituir Vieira deveu-se ao conhecimento de Leonardo Rolim sobre o
tema e os problemas da pasta, o que contribuirá para evitar dificuldades
na transição e na busca de solução para as filas do INSS.<br />
“Quem estamos trazendo tem capacidade operacional e conhecimento
técnico, além de ter relação estreita com funcionários do INSS. Para
nós, pode ser oportunidade de ganhar mais experiência sem perder todo o
escopo do trabalho que foi construído”, ressaltou.<br />
Rogério Marinho não adiantou, contudo, quem deverá assumir o lugar de
Rolim. “O substituto teremos um pouco mais de cuidado para buscar o
nome. Podemos aguardar mais tempo para achar quem irá assumir, para
termos alguém que tenha familiaridade com o tema e não precise reiniciar
o processo”, afirmou.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-2730304156530972092020-01-28T06:44:00.002-03:002020-01-28T06:44:15.833-03:00Justiça penhora carro de luxo de Ciro Gomes para indenizar Fernando Holiday<div class="text_imagem">
<img alt="Justiça penhora carro de luxo de Ciro Gomes para indenizar Fernando Holiday" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2019/05/ciro-gomes.jpg" title="Justiça penhora carro de luxo de Ciro Gomes para indenizar Fernando Holiday" />
<div class="caption">
Reprodução/ TV Cultura</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Da Redação </div>
<time datetime="2020-01-27 16:19"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
A Justiça de São Paulo determinou a penhora de uma pick-up Toyota
Hilux do ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT). A medida foi tomada
para que ele arque com parte da indenização à qual foi condenado a pagar
para o vereador Fernando Holiday (DEM), de acordo com informações do
Valor Econômico.<br />
Segundo a reportagem, o processo em questão diz respeito a quando
Ciro chamou Holiday de “capitãozinho do mato” em entrevista à Radio
Jovem Pan em junho de 2018. “Imagina, esse Fernando Holiday aqui. O
capitãozinho do mato, porque é a pior coisa que tem é um negro que é
usado pelo preconceito para estigmatizar, que era o capitão do mato do
passado”, disse Ciro na época.<br />
A decisão foi assinada pela juíza Lígia dal Colleto Bueno, da 1ª vara
do Juizado Especial Cível. A assessoria de Ciro afirmou ao Valor
Econômico que irá recorrer.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-29596102314147478692020-01-27T07:07:00.001-03:002020-01-27T07:07:11.591-03:00A verdade depois de meio século<h2>
Ministério Público de São Paulo culpa
oficialmente a União pela morte de Virgílio Gomes da Silva, o primeiro
desaparecido político nos anos de chumbo. É uma resposta aos saudosos da
ditadura militar e àqueles que elogiam torturadores</h2>
<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Divulgação" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/53-1-418x235.jpg" title="Crédito: Divulgação" />
<div class="caption">
VÍTIMA Virgílio, que migrou para São Paulo com 16 anos, acabou massacrado na sede da Operação Bandeirante (Crédito: Divulgação)</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Antonio Carlos Prado e Fernando Lavieri </div>
<time datetime="2020-01-24 09:30"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
No momento em que a ditadura militar e seus torturadores são
enaltecidos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o Ministério
Público de São Paulo tomou uma decisão que reforça os valores
democráticos, exorciza os nostágicos dos tempos do regime de exceção e
reafirma os princípios do Estado de Direito. Trata-se do atestado de
óbito fornecido à família do operário Virgílio Gomes da Silva, no qual,
por determinação do MP, consta com todas as letras que a
responsabilidade pela sua morte é da União. A ditadura que se instaurou
no Brasil em 1964, rasgando a Constituição e apeando do poder o então
presidente democraticamente eleito João Goulart, sequestrou, torturou,
matou e desapareceu com corpos. Formou-se então no País uma legião de
Antígonas, homens-Antígonas e mulheres- Antígonas, buscando dar
sepultura digna a seus familiares, sepultura que o Estado-Édipo negou.
Pois bem, Virgílio foi o primeiro opositor do regime a ser colocado na
fria catalogação de “desaparecido político”.<br />
<figure class="wp-caption alignright" id="attachment_1078829" style="max-width: 428px;"><a href="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/52-2.jpg" target="_blank"><img alt="" class="size-news_small_vertical wp-image-1078829" height="235" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/52-2-418x235.jpg" width="418" /></a><figcaption class="wp-caption-text"><strong>JUSTIÇA</strong>
Gregório da Silva junta atestado de óbito retificado de seu pai,
Virgílio, aos arquivos documentais da família: alento em meio à dor
(Crédito:Gabriel Reis)</figcaption></figure>
Militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), comandada por Carlos
Marighella e Joaquim Câmara Ferreira, o operário Virgílio, cujo nome na
clandestinidade era Jonas, talvez sonhasse em ver o Brasil comunista, o
que significaria uma ditadura tão ruim, sangrenta e cruel quanto a
ditadura de extrema direita que vivemos. Nenhuma ditadura presta, ambas
reprimem com violência. Virgílio foi preso em São Paulo em setembro de
1969, nove meses após a decretação do nebuloso AI-5, do qual também há
gente em Brasília com vontade de vê-lo novamente vigorar. O potiguar
Virgílio, então com 36 anos de idade, apesar de sua baixa estatura (um
metro e sessenta e seis centímetros) praticava boxe e revidou quando
levou os primeiros golpes de seus torturadores. Era um único homem a ser
subjugado por muitos outros homens. Virgílio, que migrara para São
Paulo com 16 anos de idade fugindo da fome da região em que nascera,
acabou massacrado atrás de uma porta na sede da chamada Operação
Bandeirantes (Oban), embrião do DOI-Codi, o grande porão da repressão
militar. Motivo de sua prisão e morte: como responsável pelo grupo
tático armado da ALN, ele teve papel relevante no sequestro do então
embaixador americano Charles Burke Elbrick. Foi enterrado
clandestinamente em um dos maiores cemitérios públicos de São Paulo,
localizado no bairro de Vila Formosa. “Temos o atestado de óbito, mas o
corpo jamais foi encontrado”, diz um de seus filhos, o engenheiro
Gregório Gomes da Silva. “Meu pai era um homem íntegro e honesto, para
sobreviver participou até de baile de resistência carnavalesca. Tinha de
dançar sobre um tablado sem parar, os três dias do Carnaval, para
ganhar o dinheiro do prêmio”.<br />
<strong>“Meu pai foi um homem íntegro e honrado, mas seu corpo foi enterrado como indigente”</strong> Gregório Gomes da Silva, filho de Virgílio<br />
<strong>Bolsonaro joga contra</strong><br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
A Câmara Municipal de São Paulo concedeu in memorian o título de
cidadão paulistano a Virgílio. O trabalho de localização de corpos de
desparecidos políticos e de retificação do documento que atesta o óbito
ganhou força com a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos
Políticos, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos. Com o claro propósito de bloquear a atuação da comissão, Jair
Bolsonaro promoveu nela diversas interferências e acabou demitindo a sua
presidente, a procuradora Eugênia Augusta Gonzaga. Os procedimentos
passaram então à alçada do Ministério Público paulista. O presidente da
República também alterou o regimento interno da comissão, praticamente
desautorizando as emissões de atestados de óbitos com a informação
verdadeira sobre a causa de morte porque isso inevitavelmente acarreta a
responsabilização da União.<br />
Diante de tantos obstáculos colocados na esfera federal, o atestado
de óbito de Virgílio é uma grande vitória de seus familiares contra a
mais dura noite política que caiu sobre o País com a edição do AI-5:
além de torturar e matar oponentes do regime, o ato institucional fechou
o Congresso, extinguiu direitos políticos e garantias individuais,
tornou sem efeito a figura jurídica do habas corpus e censurou a
imprensa. Não se sabe onde está a ossada de Virgílio. Mas agora sabemos
que a sua morte, ocorrida há 51 anos, se deu sob tortura — isso passou a
ser público e a União é oficialmente culpada.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-20122656308465075112020-01-24T10:13:00.002-03:002020-01-24T10:13:39.750-03:00Países vizinhos da Líbia rejeitam interferência estrangeira no país<div class="text_imagem">
<img alt="Países vizinhos da Líbia rejeitam interferência estrangeira no país" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/e134c7c5cd9b2e960764a8873ae69ee8c29575de.jpg" title="Países vizinhos da Líbia rejeitam interferência estrangeira no país" />
<div class="caption">
Vizinhos da Líbia se reúnem na Argélia para discutir o conflito no primeiro país - AFP</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
AFP </div>
<time datetime="2020-01-23 17:43"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Os países vizinhos da Líbia recusaram nesta quinta-feira (23)
“qualquer interferência estrangeira” naquele país, dividido pela guerra
civil, durante reunião em Argel, capital da Argélia, em busca de uma
solução política para o conflito. <br />
A reunião foi finalizada com um acordo sobre “a necessidade de
respeitar a Líbia como um Estado, respeitar a soberania das autoridades
legítimas em todo o território”, explicou em coletiva de imprensa o
ministro das Relações Exteriores argelinas, Sabri Boukadoum. <br />
Participaram do encontro os ministros do Egito, Mali, Chade e da
Tunísia. Integraram a reunião também diplomatas do Sudão e da Nigéria,
assim como o ministro de Relações Exteriores alemão, Heiko Maas.<br />
“Esse encontro não é um mecanismo senão uma reunião de consenso e
coordenação, para que se possa ouvir as vozes dos países vizinhos nas
comissões internacionais”, ressaltou Boukadoum. <br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Todos os participantes encorajaram “as partes líbias a solucionar a sua crise mediante métodos pacíficos”. <br />
Vários países africanos se queixaram por terem sido mantidos à margem
durante a Cúpula em Berlim, na qual participaram os rivais líbios Fayez
al-Sarraj, do Governo da União Nacional (GNA, na sigla em inglês), que é
reconhecido como legítimo pela Organização das Nações Unidas — e o
general Khalifa Haftar. <br />
Ainda assim, os dois se recusaram a se reunir em Berlim. <br />
Embora o GNA tenha assinado o acordo formal de cessar fogo, o general Khalifa Haftar não fez o mesmo. <br />
<div id="admateria3" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
As áreas rivais concordaram com a criação de uma comissão militar
encarregada de definir os mecanismos de instauração de uma trégua
durável. <br />
Desde 2011, quando o ditador Muamar Kadafi, a Líbia vive uma guerra
civil. A partir disso, milícias e grupos armados disputam pelo
território e controle dos recursos petrolíferos. <br />
O Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, França e Rússia
suspenderam o apoio diplomático a Haftar, embora a Turquia tenha
anunciado recentemente um acordo de apoio militar e estratégico ao GNA,
que também conta com o apoio do Qatar. LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-35915300597441466792020-01-23T09:12:00.002-03:002020-01-23T09:12:35.646-03:00Bolsonaro embarca hoje para visita oficial à Índia<div class="text_imagem">
<img alt="Bolsonaro embarca hoje para visita oficial à Índia" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/7f8bce0c75a274562dd42290c64397b6368ddf67.jpg" title="Bolsonaro embarca hoje para visita oficial à Índia" />
<div class="caption">
O presidente brasileiro, Jair
Bolsonaro, em coletiva de imprensa no ministério de Minas e Energia, em
Brasília, no dia 15 de janeiro de 2020 - AFP</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Agência Brasil </div>
<time datetime="2020-01-23 06:26"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
O presidente Jair Bolsonaro embarca, na manhã de hoje (23), para a
Índia, onde é convidado especial para as celebrações do Dia da
República, no próximo domingo (26). A viagem deve incluir a assinatura
de pelo menos dez acordos bilaterais,
em áreas como segurança cibernética, bioenergia e saúde. A previsão é
que o avião presidencial chegue a Nova Delhi por volta das 16h desta
sexta-feira (24), horário local, sem compromissos oficiais previstos.<br />
No dia seguinte (25), o presidente brasileiro cumpre agenda com
protocolo de visita de Estado, que inclui reuniões com o presidente
indiano, Ram Nath Kovind, e o primeiro-ministro e chefe de governo do
país Narendra Modi, para assinatura de acordos entre os dois países,
além de uma declaração à imprensa. Também está programada, no mesmo dia,
uma visita ao Memorial em homenagem ao pacifista indiano Mahatma
Gandhi. No domingo (26), Bolsonaro participará das comemorações do Dia
da República da Índia.<br />
No dia 27, também em Nova Delhi, Bolsonaro participa de café da manhã
com empresários indianos para apresentar oportunidades de negócios no
Brasil, com foco em investimentos no setor de infraestrutura. Depois,
haverá um seminário entre empresários dos dois países. Na sequência, a
comitiva brasileira embarca para Agra, cidade que abriga o famoso
mausoléu Taj Mahal, um dos principais monumentos da Índia. Será o último
compromisso oficial de Bolsonaro no país asiático. Depois disso, ele
embarca de volta ao Brasil, onde deve chegar na terça-feira (28), ainda
sem previsão de horário. .<br />
A comitiva de Bolsonaro é formada pelos ministros Ernesto Araújo
(Relações Exteriores), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Teresa Cristina
(Agricultura), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). O
presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o secretário da
Pesca, Jorge Seif, o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), o deputado
federal Eduardo Bolsonaro (Sem Partido-SP) e o deputado federal Filipe
Barros (Sem Partido-PR) também acompanham o presidente.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
<h2>
Vistos</h2>
Apesar de o governo trabalhar nesse sentido, Bolsonaro não deve
anunciar durante a viagem a isenção de visto de entrada para turistas
indianos. Isso porque ainda estão em andamento estudos que permitam
viabilizar a medida, segundo o governo.<br />
No ano passado, o Brasil isentou de visto de entrada os turistas
provenientes de Japão, da Austrália, do Canadá e dos Estados Unidos. A
medida foi tomada sem que houvesse reciprocidade desses países em
relação aos turistas brasileiros.<br />
<em>*Com informações de Felipe Pontes</em>LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-19912072036792236392020-01-22T06:17:00.001-03:002020-01-22T06:17:09.664-03:00Ex-presidente da Vale e mais 15 pessoas são denunciadas por homicídio doloso<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Alan Rodrigues" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2019/02/brumadinho-buscas-418x235.jpg" title="Crédito: Alan Rodrigues" />
<div class="caption">
Rompimento da barragem deixou 270 vítimas (Crédito: Alan Rodrigues)</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Da Redação </div>
<time datetime="2020-01-21 14:54"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
A denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG)
engloba o ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, 15 pessoas e as
empresas Vale e TÜV SÜD. A força-tarefa responsável pelo caso do
rompimento da barragem da Vale, na cidade mineira de Brumadinho,
distribuiu a denúncia para a Justiça na manhã desta terça-feira (21).<br />
<div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="3" data-block-type="unstyled" data-block-weight="40">
<div class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">
Os
denunciados vão responder pelo crime de homicídio doloso, quando há
intenção de matar. A tragédia de Brumadinho aconteceu há quase um ano,
em 25 e janeiro de 2019. O rompimento da barragem I da Mina do Córrego
do Feijão deixou cerca de 270 vítimas, das quais 259 foram encontradas e
11 ainda continuam desaparecidas.</div>
</div>
<div class="wall protected-content">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="5" data-block-type="unstyled" data-block-weight="47">
<div class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">
Ativistas
do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) decidiram fazer uma
caminhada como forma de protesto pela demora dos processos na Justiça.
Além disso, a falta de atenção da Vale para com as vítimas e a lentidão
dos reparos na região também são alvo de reclamações. A caminhada saiu
de Belo Horizonte e deve terminar em Brumadinho no próximo sábado (25).</div>
</div>
<h3 data-track-category="Link no Texto">
Nota da TÜV SÜD na íntegra</h3>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="15" data-block-type="unstyled" data-block-weight="28">
<div class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">
“A
TÜV SÜD continua profundamente consternada pelo trágico colapso da
barragem em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. Nossos pensamentos
estão com as vítimas e suas famílias.</div>
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="16" data-block-type="unstyled" data-block-weight="14">
<div class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">
Um ano após o rompimento, suas causas ainda não foram esclarecidas de forma conclusiva.</div>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="17" data-block-type="unstyled" data-block-weight="27">
<div class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">
Como
era esperado, as investigações levam um tempo considerável: muitos
dados de diferentes fontes precisam ser compilados, apurados e
analisados. Por esse motivo, as investigações oficiais continuam.</div>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="18" data-block-type="unstyled" data-block-weight="37">
<div class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">
A
TÜV SÜD reitera seu compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da
barragem esclarecidos. Por isso, continuamos oferecendo nossa cooperação
às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das
investigações em andamento.</div>
</div>
<div class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">
Enquanto
os processos legais e oficiais ainda estiverem em curso, e até que se
apurem as reais causas do acidente de forma conclusiva, a TÜV SÜD não
poderá fornecer mais informações sobre o caso”.</div>
LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-72418015760822613972020-01-21T07:22:00.003-03:002020-01-21T07:22:42.570-03:00Veja como foi a participação do ministro Sergio Moro no ‘Roda Viva’<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Divulgação" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2019/11/44.jpg" title="Crédito: Divulgação" />
<div class="caption">
“Verei com pesar eventual revisão da regra que permite a prisão em segunda instância”
Sergio Moro, ministro da Justiça (Crédito: Divulgação)</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
O ministro chega à TV Cultura<br />
Nesta segunda-feira, 20, a IstoÉ acompanha o programa “Roda Viva”, da
TV Cultura, com o ministro da Justiça e Segurança Publica, Sergio Moro.
Esta edição marca a estreia da jornalista Vera Magalhães no comando da
atração, exibida a partir das 22h.<br />
A bancada de entrevistadores é formada pelo diretor de redação do
jornal O Globo, Alan Gripp; pela diretora da sucursal de Brasília do
Estadão, Andreza Matais; pelo diretor da sucursal de Brasília da Folha
de São Paulo, Leandro Colon; pela repórter da revista Piauí, Malu
Gaspar; e pelo diretor de jornalismo da Jovem Pan News, Felipe Moura
Brasil.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Vamos atualizando aqui, as principais respostas do ministro durante a exibição do programa:<br />
“Como juiz, tive decisões que prevaleceram e outras que foram
alteradas. Faz parte do sistema judiciário. Como ministro, nem tudo o
que se pretende se consegue. Mas, na minha opinião, foi um ano de
vitórias para a Justiça no país. O que aparece mais é o trabalho junto
ao Congresso, muitas vezes o trabalho executivo passa despercebido.
Estamos melhorando vários setores: separação de líderes criminosos,
controle de fronteiras. Nem tudo será aprovado no Congresso. Pontos
importantes do pacote anticrime foram aprovados.”<br />
Resposta à apresentadora Vera Magalhães sobre derrotas e vitórias<br />
<br />
<div id="admateria3" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
“Esse é um episódio menor. Nunca entendi a importância daquilo. Foi
usado politicamente. Para soltar prisioneiros condenados. Tenho a
consciência tranquila do que fiz como juiz.”<br />
Resposta à apresentadora Vera Magalhães sobre Vaza Jato<br />
<br />
“Dá-se a esse áudio uma importância que ele não tem. Existe ali uma
tentativa de obstrução da justiça naqueles áudios. Foi uma decisão
fundamentada e tornei o áudio público. Não houve manipulação. Aqueles
áudios revelavam uma tentativa de obstrução da justiça.<br />
<div id="admateria6" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Resposta ao diretor da sucursal de Brasília da Folha de São Paulo,
Leandro Colon, sobre o vazamento do áudio de conversa entre Lula e Dilma<br />
<br />
“Havia uma percepção do presidente de que havia excesso de multas nas
rodovias. Eu não contrario publicamente o presidente. Houve a decisão
da Justiça e foram retomadas as multas.”<br />
<div id="admateria6" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Resposta ao diretor de redação do jornal O Globo, Alan Gripp, sobre decisões contrárias ao seu entendimento no governo<br />
<br />
“O episódio do Palocci é superdimensionado. O que ele falou em
audiências públicas está no depoimento dele por escrito. No depoimento
do Lula, teve toda uma mobilização. Correligionários ameaçavam
violência. Aquilo galvanizou a atenção do país. É uma diferença de
grau.”<br />
<div id="admateria6" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Resposta à repórter da revista Piauí, Malu Gaspar, sobre a influência de vazamentos em eleições<br />
<br />
“Defendi que essa era uma investigação prioritária. Quando o caso
estava com a Polícia Civil do Rio, havia sido incluída uma testemunha
fraudulenta. Demos o apoio, como trabalho da Polícia Federal, para que
as investigações retomassem o rumo certo. Eu achava que era melhor levar
a investigação da morte da Marielle Franco para a Justiça federal. Mas
esse episódio levantou uma série de dúvidas. Quando falei isso,
familiares da Marielle disseram que não deveria federalizar. Com medo de
que o governo fizesse algo de errado com a investigação. Achei melhor
sairmos do caso. O governo federal é o maior interessado em elucidar
esse crime.”<br />
<div style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Resposta à diretora da sucursal de Brasília do Estadão, Andreza
Matais, sobre a investigação da morte da vereadora Marielle Franco<br />
<br />
“São várias ações. Existe um controle mais próximo das fronteiras. E
um trabalho nas capitais contra drogas e armas. Tivemos um recorde de
apreensão de cocaína. Erradicamos plantações de maconha no Paraguai.
Isso tudo acaba afetando o crime organizado. Acho muito importante a
questão do simbolismo. Transferimos as lideranças do PCC para presídios
federais, onde foram isoladas. Sem isso, a mensagem que fica é que o
Estado não tem como combater esses criminosos. Criamos no final do ano
passado um Centro de Operações e Fronteiras em Foz do Iguaçu. No mesmo
teto PF PRF, polícias de outros países, forças armadas compartilham
inteligência e dados.”<br />
Resposta ao diretor de jornalismo da Jovem Pan News, Felipe Moura
Brasil, sobre a fuga de integrantes do PCC de presídio do Paraguai e a
segurança das fronteiras brasileiras<br />
<br />
“Não é papel do ministro da justiça comentar tudo. Eu apenas achei um episódio bizarro. E o presidente tomou a decisão certa.”<br />
Sobre o vídeo do ex-secretário de Cultura Roberto Alvim<br />
<br />
“Tô dentro do ministério e oriento meus subordinados. Nas eleições,
um grupo disse que iria controlar a imprensa e o judiciário. Por outro
lado, o presidente está dando grande liberdade para a imprensa. Não vim
aqui para falar do presidente. Ele tem sido criticado e às vezes reage.”<br />
Resposta à apresentadora Vera Magalhães, sobre a violência do presidente contra repórteres.<br />
<br />
“O governo está indo bem. O ministro Paulo Guedes tem sido
fantástico. Providenciou uma abertura e crescimento da economia
brasileira. Na minha pasta tem muita crítica, mas apresentamos 22% de
queda nos índices criminais. Sempre disse que é um mérito das forças
públicas estaduais, federais e municipais, onde existem.”<br />
Resposta à diretora da sucursal de Brasília do Estadão, Andreza Matais<br />
<br />
“Estamos discutindo o juiz de garantiaz de forma errada. Tem de
analisar os detalhes. A Câmara votou de forma um tanto açodada. Quantas
comarcas no interior têm juiz? Nós não sabemos o impacto disso nas
comarcas. No texto aprovada encontramos várias inconsistências. Isso
precisa de uma avaliação mais profunda. Veio em boa hora a decisão do
Toffoli de suspender.”<br />
Resposta ao diretor de jornalismo da Jovem Pan News, Felipe Moura Brasil, sobre a criação do juiz de garantias<br />
<br />
“Não posso dizer que houve essa intenção. Talvez uma minoria tenha
alguma intenção. Não sou afetado pela medida. Não estou mais na
Justiça.”<br />
Resposta à apresentadora Vera Magalhães sobre se a criação do juiz de
garantias seria uma forma de impedir o surgimento de outros Moros<br />
<br />
“Se tem alguém que não briga com ninguém sou eu. O Ministério da
Justiça apresentou um projeto de lei com propostas. Claro que o papel do
Parlamento é alterar ou aprovar parte etc. Nunca houve nenhuma espécie
de pressão. Talvez eu seja um dos ministros que mais recebeu
parlamentares. Meu trato com Rodrigo Maia sempre foi muito cordial.”<br />
Resposta à repórter da revista Piauí, Malu Gaspar, sobre a tramitação do pacote anticrime no Congresso<br />
<br />
“O papel do ministro é estrutural e de coordenação. No caso dos
hackers, veio uma informação de que autoridades da República haviam sido
hackeadas. É meu dever comunicar de imediato. Por uma questão de
segurança nacional.”<br />
Resposta ao diretor da sucursal de Brasília da Folha de São Paulo, Leandro Colon, sobre o acompanhamento de investigações da PF<br />
<br />
“Se eu discordo de alguma decisão de outro Poder, há limites de até
onde eu posso expressar as minhas opiniões. E sempre coloquei minhas
opiniões com muito respeito.”<br />
Resposta ao diretor de redação do jornal O Globo, Alan Gripp, sobre até onde vai a paciência de Moro<br />
<br />
“Tentaram fraudulentamente colocar o presidente contra a Polícia Federal”<br />
Sobre a interferência de Bolsonaro na troca de superintendente da PF<br />
<br />
“Não tem vaga no momento. Acho inapropriado discutir isso. Fui
convidado pelo presidente para o ministério. A gente tem o compromisso
de ser firmes contra corrupção, crime violento. Meu desejo é aprofundar
esse trabalho. O presidente vai decidir quando chegar a hora. Não sou
evangélico. Sou católico.”<br />
Resposta à diretora da sucursal de Brasília do Estadão, Andreza Matais, sobre uma cadeira do STF para Moro<br />
<br />
“A meu ver seria impor a mordaça.”<br />
Resposta ao diretor de jornalismo da Jovem Pan News, Felipe Moura
Brasil, sobre limitar o alcance das declarações dos delatores na Lava
Jato<br />
<br />
“Tenho uma relação ótima com o presidente. Os boatos sobre a minha
demissão foram um tanto exagerados. Nunca tivemos essa situação de
gritarmos um com o outro.”<br />
Resposta à apresentadora Vera Magalhães, sobre a relação com Bolsonaro<br />
<br />
“Temos de ter bastante o chão. Essas questões de popularidade vêm e
vão. Não faz sentido assinar um documento me comprometendo a não me
candidatar. Eu não tenho esse tipo de ambição. Minha vida já é
suficientemente complicada.”<br />
Resposta à diretora da sucursal de Brasília do Estadão, Andreza Matais, sobre possível candidatura à Presidência<br />
<br />
“Existe um hackeamento criminoso. Eu não tenho essas mensagens.
Abandonei esse aplicativo em 2016, 2017. Não tenho como fazer esse
comparativo. Não orientei Ministério Público nem Polícia Federal.
Fizeram sensacionalismo. Não teve ninguém que foi condenado
injustamente.”<br />
Resposta à repórter da revista Piauí, Malu Gaspar, sobre os diálogos da Vaza JatoLAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-51069625295341417622020-01-20T06:49:00.003-03:002020-01-20T06:49:37.520-03:00Indígenas em risco<h2>
O governo Bolsonaro prepara um projeto
de lei para autorizar a exploração em terras demarcadas para extração de
petróleo e gás, agropecuária, construção de hidrelétrica e até turismo</h2>
<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: Daniel Marenco" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/53.jpg" title="Crédito: Daniel Marenco" />
<div class="caption">
FLORESTA AMAZÔNICA Extração
ilegal na maior reserva indígena do Brasil: os Yanomami perderam o seu
chão para os garimpeiros (Crédito: Daniel Marenco)</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Luisa Purchio </div>
<time datetime="2020-01-17 09:30"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
<figure class="wp-caption alignright" id="attachment_1074571" style="max-width: 428px;"><figcaption class="wp-caption-text"><strong>PASTO</strong> Currais clandestinos no Mato Grosso: a pecuária desmata e o governo quer permiti-la em reservas indígenas (Crédito:Divulgação)</figcaption></figure>
<a href="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/55.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;" target="_blank"><img alt="" class="size-news_small_vertical wp-image-1074571" height="235" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/55-418x235.jpg" width="418" /></a>Ele não desiste. Enquanto houver no País indígenas com seus pedaços
de terra, um ex-capitão da reserva vai querer tomar-lhe o chão. Durante a
sua campanha presidencial e nos primeiros meses de governo, Bolsonaro
pretendia pretendia substituir indígenas por garimpeiros nessas áreas. O
desprezo por essa população, no entanto, parece aumentar cada vez mais.
Agora, o presidente se prepara para enviar ao Congresso Nacional um
projeto de lei que não se limita à mineração, mas prevê também a
exploração de petróleo e gás, a construção de hidrelétricas e, embora
pareça inacreditável, o governo fala ainda em projetos de pecuária e até
turismo.<br />
Aos indígenas, alvo do governo cujas terras são garantidas pela
Constituição, o que restará? Apenas as migalhas. O projeto de lei, que
possui oito capítulos e 46 artigos, estabelece que a etnia receberá pela
exploração de sua área uma porcentagem pequena dos ganhos: da produção
de gás natural e petróleo, de 0,5% a 1%; no caso de energia elétrica
produzida, 0,7% de seu valor; e 50% do valor da Compensação Financeira
pela Exploração de Recursos Minerais. Se tratando de ouro, por exemplo, o
ganho é de 1%. Repete-se, assim, os erros da história. Quando os
portugueses chegaram ao Brasil, deram aos indígenas espelhos e facões e
em troca ganharam um país inteiro. Em resumo: aos brancos tudo, aos
indígenas, nada.<br />
<figure class="wp-caption alignleft" id="attachment_1074569" style="max-width: 428px;"><a href="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/54-1.jpg" target="_blank"><img alt="" class="size-news_small_vertical wp-image-1074569" height="235" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/54-1-418x235.jpg" width="418" /></a><figcaption class="wp-caption-text"><strong>DESTRUIÇÃO</strong> Essa imagem revela o quanto o garimpo protege os indígenas, como prega o governo de Jair Bolsonaro (Crédito:Divulgação)</figcaption></figure>
Um projeto que explore economicamente terras indígenas nunca
encontrou força para ser aprovado pelo Congresso desde que a
Constituição de 1988, chamada de Cidadã — e que garante o direito das
minorias —, foi promulgada. O artigo 231 da Carta Magna prevê que os
povos indígenas têm direito permanente às terras que ocupam, e lhes cabe
“o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas
existentes”. Pela Lei Maior, a exploração dessas terras só pode ocorrer
com aprovação do Congresso e pelos próprios indígenas, e por meio de lei
complementar. Diante dessa brecha legal, a Presidência quer transformar
essas reservas em verdadeiras áreas exploradas economicamente por não
indígenas. Seu argumento, pelo menos ao que se refere à extração
mineral, é o fato de já existir garimpo ilegal nas reservas. Nas terras
do povo ianomâmi, por exemplo, são 20 mil garimpeiros ilegais. O governo
acredita que, sem regulamentação, o País está sendo prejudicado, pois
não recebe compensações financeiras e tributos pelas extrações. Além
disso, os povos estariam expostos a riscos a sua saúde, tradições e
costumes, além de conflitos com os extratores.<br />
<strong>Preservação Natural</strong><br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Para conter esses riscos, no entanto, mais eficiente seria combater o
garimpo ilegal nas regiões. É sabido que a presença dos povos indígenas
nas terras e a sua posse é fundamental para a preservação ambiental
dessas áreas. Os indígenas trazem em sua cultura e DNA técnicas
sustentáveis de desenvolvimento e manejo das matas. Legalizar a
exploração dessas terras é dar um tiro no próprio pé, pois permitirá a
degradação da floresta amazônica. Apesar dessas atividades exploratórias
darem retorno financeiro a curto prazo, estudos mostram que, em pé, a
Amazônia gera ganhos bastante altos a longo prazo, para toda a
humanidade.<br />
<figure class="wp-caption alignleft" id="attachment_1074566" style="max-width: 428px;"><a href="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/52-1.jpg" target="_blank"><img alt="" class="size-news_small_vertical wp-image-1074566" height="235" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/52-1-418x235.jpg" width="418" /></a><figcaption class="wp-caption-text"><strong>XINGU</strong> Queimadas atingiram níveis alarmantes: 150 mil hectares de floresta amazônica foram destruídos (Crédito:Divulgação)</figcaption></figure>
Apesar de o governo ter encontrado essa brecha legal, o mais
arriscado para os povos indígenas — desde sempre colocados à margem da
sociedade, é bom lembrar —, é a forma como eles serão ouvidos a respeito
da exploração das terras que são suas por direito adquirido. O projeto
que está na Casa Civil da Presidência garante que eles sempre serão
consultados sobre a implementação de projetos em suas demarcações. Mas
atenção: eles não poderão vetar as atividades. Como o governo Bolsonaro
não dialoga com Organizações Não Governamentais, nem com grupos que
representam as minorias, pelo contrário, os vê como “inimigos”, é certo
que com os povos indígenas não será diferente. Além disso, o pouco caso
que ele faz da importância da preservação dos recursos naturais faz
acender o sinal vermelho sobre a questão.<br />
Diante desse alarmante quadro, surgem como um alento as forças de
oposição ao presidente. À sua frente, o presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia, que falou no final do ano passado que não
pautará projetos no Plenário da Casa que tratem da exploração mineral em
terra indígena. A ideia de Maia é sinalizar para o exterior que o
Brasil se preocupa com a preservação do meio ambiente e com os povos
nativos da Amazônia e, assim, preservar a imagem do País diante da
comunidade internacional.<a href="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/56.jpg" target="_blank"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-1074579" height="842" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2020/01/56.jpg" width="1024" /></a><br />
LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-71332231271008339652020-01-10T06:28:00.002-03:002020-01-10T06:28:24.411-03:00Justiça Militar recebe denúncia contra sargento pego com 37 kg de cocaína em avião da FAB<h2 class="subtitulo">
Militar
está preso em Sevilha na Espanha após desembarcar no país no dia 25 de
junho, transportando cocaína pura, com valor calculado em 1,4 milhões de
euros, correspondente a cerca de R$ 6,3 milhões</h2>
<div class="container content-publication-data text-center">
<div class="row">
<div class="content-publication-data__from">
Por
O Dia
</div>
<span>
</span>
</div>
</div>
<div class="foto--full__top container">
<figure itemprop="image" itemscope="" itemtype="http://schema.org/ImageObject">
<img alt="Segundo-sargento da Aeronáutica é investigado por tráfico de drogas" src="https://meiahora.ig.com.br/_midias/jpg/2019/09/18/700x470/1_xwhatsapp_image_2019_06_26_at_18_09_34_jpeg_jpg_pagespeed_ic_km_56ibwyw-11760324.jpg" title="Segundo-sargento da Aeronáutica é investigado por tráfico de drogas" />
<figcaption class="caption" itemprop="caption">
Segundo-sargento da Aeronáutica é investigado por tráfico de drogas - <b itemprop="author">Reprodução</b>
</figcaption>
</figure>
</div>
<div itemprop="articleBody">
<div class="texto">
Rio - A Justiça
Militar recebeu, no fim da tarde de quarta-feira, uma denúncia oferecida
pelo Ministério Público Militar contra o segundo-sargento da FAB Manoel
Silva Rodrigues por tráfico internacional de entorpecentes. O militar
foi detido em junho de 2019 no aeroporto de Sevilha, na Espanha, acusado
de transportar 37 quilos de cocaína em um avião da Força Aérea
Brasileira (FAB) que integrava comitiva do presidente Jair Bolsonaro. </div>
<div class="texto">
O militar foi preso por autoridades da Espanha após
desembarcar no país no dia 25 de junho, transportando cocaína pura, com
valor calculado em 1,4 milhões de euros, correspondente a cerca de R$
6,3 milhões. À época do crime, foi divulgado que a quantidade
transportada era de 39 quilos, mas o número foi corrigido após perícia
para 37 kg.</div>
<div class="texto">
O promotor de Justiça Militar Jorge Augusto Caetano
de Farias, da 2ª Procuradoria da Justiça Militar, em Brasília (DF),
denunciou o sargento junto à Justiça Militar da União pelo crime de
tráfico internacional de drogas.</div>
<div class="texto">
Apesar do tráfico internacional de drogas não estar
previsto no Código Penal Militar (CPM), o caso se enquadra na hipótese
de crime de natureza militar por extensão e o agente é um militar em
situação de atividade que supostamente atentou contra a ordem
administrativa militar.</div>
<div class="texto">
Ao receber a denúncia, o juiz federal da Justiça
Militar Frederico Magno de Melo Veras, titular 2ª Auditoria da 11ª
Circunscrição Judiciária Militar (11ª CJM), em Brasília, sustentou que o
documento estava revestido das formalidades legais e designou o dia 21
de maio de 2020, às 14h, para inquirição das testemunhas, data que leva
em consideração a circunstância de o acusado ser citado por meio de
pedido de cooperação jurídica internacional, por meio do Ministério da
Justiça. Ele está preso em Sevilha, na Espanha. </div>
<div class="texto">
Ainda segundo o magistrado, não foi necessário
avaliar a aplicação de medidas cautelares restritivas de liberdade, pois
o acusado ainda se encontra preso por decisão da Justiça espanhola.</div>
<div class="texto">
<strong>Denúncia do MPM</strong></div>
<div class="texto">
Segundo a denúncia do Ministério Público Militar, no
dia 24 de junho de 2019, a bordo da aeronave VC-2 da Força Aérea
Brasileira (voo FAB 2590), o sargento Manoel Silva Rodrigues, de forma
consciente e voluntariamente, transportou e exportou o montante total
aproximado de 37 kg de cocaína, sem autorização e em desacordo com
determinação legal e regulamentar.</div>
<div class="texto">
Ele desembarcou com o produto ilegal na cidade
espanhola de Sevilha em 25 de junho de 2019, conduta tipificada como
tráfico internacional. Ainda de<br />acordo com a promotoria, o denunciado
viajou na condição de passageiro da aeronave, no trecho Brasília -
Sevilha, porém estava escalado para a função de comissário no trecho
Sevilha - Brasília - voo FAB 2591, previsto para 26 de junho de 2019.</div>
<div class="texto">
Na ocasião, o sargento se apresentou para embarque na
aeronave antes mesmo da tripulação, fato que causou estranheza às duas
comissárias e ao<br />mecânico da aeronave. Conforme apurado nas
investigações feitas pela Aeronáutica, o militar, mesmo na condição de
passageiro, embarcou juntamente com as comissárias, sem pesar sua
bagagem (mala de mão, mochila e transterno – uma bolsa para transporte
do fardamento).</div>
<div class="texto">
Já a bordo da aeronave, posicionou sua bagagem junto à
última poltrona, perto do armário, tendo permanecido durante todo o voo
na guarda do respectivo material. Ao desembarcarem em Sevilha, os
passageiros fizeram o procedimento de imigração e passaram suas bagagens
pelo raio-x do aeroporto, ocasião em que ele foi flagrado na posse da
substância entorpecente, acondicionada em sua mala de mão, no transterno
e na mochila, conforme depoimentos e o auto de prisão em flagrante
lavrado pela polícia espanhola.</div>
<div class="texto">
A droga foi submetida a exame definitivo pelo órgão
espanhol de "Sanidad", confirmando-se a suspeita inicial de que
se tratava de cocaína.</div>
<div class="texto">
Ao ser ouvido por ocasião do auto de prisão em
flagrante o sargento nada declarou. Ele também foi interrogado no curso
do Inquérito Policial Militar (IPM) em Sevilha (Espanha).</div>
<div class="texto">
Para o promotor Jorge Augusto, a demonstração da
autoria do crime se estabeleceu dos depoimentos de testemunhas e do
próprio auto de prisão em flagrante, além da materialidade do laudo
pericial que confirmou se tratar de cocaína.</div>
<div class="texto">
“Com a conduta descrita, o 2° Sargento da Aeronáutica
Manoel Silva Rodrigues, agindo livre e conscientemente, incorreu nos
delitos de transportar<br />cocaína em aeronave sujeita à administração
militar (VC2 do GTE/ALA 1) e exportar a mesma substância em desacordo
com determinação legal e regulamentar, na medida em que trasladou o
entorpecente de Brasília/Brasil para Sevilha/Espanha, prevalecendo-se da
condição de militar em missão<br />oficial militar, configurando o crime", sustenta a acusação.</div>
<div class="texto">
Segundo o Ministério Público Militar, a competência
da Justiça Militar da União para julgar o caso decorre da Constituição
Federal que fixa a competência dos juízes federais para processar e
julgar os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a
competência da Justiça Militar.</div>
<div class="texto">
“Note-se que o transporte da droga foi realizado em
aeronave militar, por militar em missão oficial, tendo se iniciado no
Brasil e se protraído em solo Espanhol. Assim, além de o flagrante ter
ocorrido quando o militar já se encontrava no exterior, a aeronave em
que o denunciado viajou até ser surpreendido no desembarque partiu de
Brasília-DF, restando configurada a competência dessa 11ª CJM para o
processo e julgamento do feito”, sustenta.</div>
</div>
LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-41129772322752559042020-01-09T07:08:00.002-03:002020-01-09T07:08:21.337-03:00TSE dá nova chance para concorrentes de licitação das urnas corrigirem falhas<div class="text_imagem">
<img alt="TSE dá nova chance para concorrentes de licitação das urnas corrigirem falhas" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2016/10/a7566c414ffa0f0fa1eb2d08e15b569bb1ee5353.jpg" title="TSE dá nova chance para concorrentes de licitação das urnas corrigirem falhas" />
<div class="caption">
(Arquivo) Urnas eletrônicas são vistas em Brasília, no dia 22 de setembro de 2010 - AFP/Arquivos</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Estadão Conteúdo </div>
<time datetime="2020-01-08 17:52"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na tarde
desta quarta-feira, 8, dar uma nova chance para que as duas empresas
concorrentes de uma milionária licitação para a compra de novas urnas
eletrônicas (a serem utilizadas nas eleições municipais de 2020)
corrijam as falhas apresentadas até aqui. A decisão da Corte Eleitoral
foi tomada em uma sessão extraordinária convocada em plenas férias dos
ministros, às pressas, em que os magistrados mantiveram a
desclassificação do consórcio liderado pela Smartmatic.<br />
A outra concorrente da licitação, a Positiva, já havia sido
desclassificada anteriormente pelo TSE. Dessa forma, o tribunal decidiu
nesta tarde não abrir uma nova licitação, mas voltar à fase anterior da
mesma disputa, permitindo que as mesmas empresas que haviam sido
desclassificadas se adaptem novamente – dentro de um prazo de oito dias –
às exigências do edital.<br />
Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira, 7,
o TSE corre contra o tempo para garantir a compra de novas urnas para o
pleito deste ano. As duas empresas que se inscreveram no certame (a
Positivo e um consórcio formado pela Smartmatic e Diebold) foram
desclassificadas por não atenderem aos requisitos técnicos exigidos.
“Ambas as licitantes, em correção às falhas detectadas, poderão
reapresentar os respectivos projetos”, disse o ministro Tarcísio Vieira.<br />
O atraso na definição de quem vai fabricar as novas urnas fez o TSE
mudar todo o cronograma da licitação. A entrega de todas as urnas,
prevista para ocorrer inicialmente em 14 de agosto, deve ser estendida
para 31 de agosto, de acordo com o secretário de tecnologia da
informação do TSE Giuseppe Janino. As eleições municipais estão marcadas
para 4 de outubro.<br />
<div id="admateria2" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
A Positivo não atendeu o período mínimo de autonomia de bateria da
urna, de dez horas, e não cumpriu exigências impostas à impressão de
relatórios, de acordo com parecer da comissão de assessoramento do TSE. O
consórcio liderado pela Smartmatic, por sua vez, foi desclassificado
por não obedecer a critérios técnicos da licitação.<br />
<b>Convocação pegou de surpresa integrantes da Corte</b><br />
A convocação da sessão extraordinária pegou de surpresa integrantes
da Corte, muitos dos quais se encontravam longe de Brasília – em viagem
pelo País ou até mesmo no exterior. Ministros substitutos foram chamados
para garantir que o tribunal tivesse quórum suficiente para discutir o
caso, que gira em torno de um contrato estimado de até R$ 696,5 milhões.<br />
“O rigor do sistema licitatório que nos conduziu até essa fase, com
testes em modelos apresentados, fez com que ambas as empresas falhassem
por motivos distintos. Aqui, se trata apenas do típico de uma disputa de
duas licitantes sobre um contrato milionário e estratégico, tendo para
ambas a oferta de um prazo para reacomodar os seus modelos”, frisou o
vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques.<br />
<div id="admateria3" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
“Estamos diante de uma típica competição em que competidores,
disputando contrato milionário e estratégico, tentam, com as regras da
disputa, chegar à vitória, não necessariamente pelo caminho da
excelência, mas pelo caminho da não participação do seu adversário”,
acrescentou Jacques.<br />
O vice-procurador-geral eleitoral afirmou que o Ministério Público
Eleitoral acompanhava a discussão na condição de “observador externo”,
sem emitir pareceres ou opinião, por se tratar, neste momento, de uma
questão administrativa do próprio TSE.<br />
O Estadão/Broadcast apurou que o tribunal precisa de ao menos 60 mil
novas urnas para promover com folga as eleições de outubro, mas possui
planos de contingência para se adaptar aos mais variados cenários, caso
nem todas fiquem prontas a tempo.<br />
O impasse começou em julho do ano passado, quando o TSE publicou um
aviso de licitação que previa a aquisição de até 180 mil urnas para as
eleições municipais a um custo de, no máximo, R$ 696,5 milhões. O edital
tinha o objetivo de substituir os equipamentos produzidos em 2006 e
2008 – atualmente são 470 mil. Até hoje, porém, o processo não terminou.<br />
<div id="admateria6" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
Procurada antes da sessão desta tarde, a Positivo não quis se
manifestar. Ao TSE, a empresa havia alegado que possui “todo o know-how”
para participar da licitação e reiterou que seu modelo atende
“satisfatoriamente a todos os requisitos técnicos obrigatórios para fins
de avaliação da proposta técnica”.<br />
Já a Smartmatic alegou, também antes da sessão desta tarde, que
discorda das razões técnicas que levaram à sua desclassificação e, por
isso, apresentou um recurso ao TSE. “Inicialmente, o consórcio foi
classificado pela comissão de avaliação técnica do tribunal. Porém, após
recurso da empresa concorrente, foi desclassificado sem a realização
das devidas diligências”, afirmou a empresa.LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-71212011751560788742020-01-08T06:40:00.001-03:002020-01-08T06:40:04.924-03:00Trump recua de ameaça de atacar patrimônios culturais do Irã<div class="text_imagem">
<img alt="Crédito: AFP/Arquivos" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2019/12/d3fd3743eba30d2455bc8ce8cdc16b7b856532ef-1-418x235.jpg" title="Crédito: AFP/Arquivos" />
<div class="caption">
Donald Trump (Crédito: AFP/Arquivos)</div>
</div>
<div class="content-section tags-com-imagem">
<div class="author" rel="author">
Ansa </div>
<time datetime="2020-01-07 19:04"></time>
<div style="margin: 15px 0 15px 0;">
</div>
</div>
<div id="admateria1" style="margin-bottom: 20px; margin-top: 25px; margin: auto; text-align: center;">
</div>
WASHINGTON, 07 JAN (ANSA) – O presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, voltou atrás nesta terça-feira (7) em sua ameaça de atacar
patrimônios culturais no Irã em resposta a eventuais retaliações pela
morte do general Qassem Soleimani.<br />
“Você quer saber? Se a lei é assim, eu gosto de obedecer à lei”,
disse o mandatário em uma entrevista coletiva na Casa Branca. No último
sábado (4), Trump havia dito que os EUA tinham identificado 52 alvos no
Irã, incluindo locais “importantes para a cultura” do país persa, para
serem atacados de forma “rápida e dura”.<br />
A ameaça gerou críticas – inclusive internas – contra o presidente,
já que bombardear patrimônios culturais é considerado crime de guerra
por convenções internacionais. Os secretários americanos da Defesa, Mark
Esper, e de Estado, Mike Pompeo, já haviam contrariado o próprio chefe e
negado a possibilidade de ataques contra áreas culturais no Irã.<br />
“Pense nisso: eles matam pessoas, explodem nossos cidadãos e nós
temos de ser muito gentis com suas instituições culturais. Mas estou ok
com isso”, disse Trump nesta terça, mostrando sua contrariedade com a
restrição.<br />
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Apesar disso, o presidente reiterou que Teerã vai “sofrer as
consequências” se fizer “algo que não deveria”. O país persa já ameaçou
retaliar os EUA por causa da morte de Soleimani, seu militar mais
poderoso e vítima de um bombardeio americano em Bagdá, capital do
Iraque.<br />
UE dividida – A União Europeia tenta se colocar como mediadora na
crise entre Irã e Estados Unidos por causa da morte de Soleimani, mas
uma fonte citada pela agência italiana AGI disse que o bloco está
dividido.<br />
“Alguns países estão abertamente do lado dos EUA por causa das
relações transatlânticas. Outros são compreensivos com o Irã, onde têm
interesses econômicos”, afirmou.<br />
Alemanha, França e Reino Unido, signatários do acordo nuclear de
2015, criticaram Soleimani por seu papel de “desestabilização” do
Oriente Médio, mesma linha adotada pela presidente da Comissão Europeia,
Ursula von der Leyen.<br />
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Já o alto representante da UE para Política Externa, Josep Borrell,
disse que Teerã não quer uma escalada da tensão e deseja respeitar o
acordo nuclear, enquanto a Itália prega um papel de equidistância.<br />
Em conversa por telefone com o secretário Mark Esper nesta terça, o
ministro da Defesa italiano, Lorenzo Guerini, pediu “moderação, diálogo e
senso de responsabilidade”. Segundo Guerini, as prioridades de Roma são
a “estabilidade da região e do Iraque e a necessidade de praticar
qualquer esforço que preserve os resultados da luta contra o Daesh [um
dos nomes do grupo Estado Islâmico]”. (ANSA)LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2160157228127627751.post-84995236088501356892020-01-06T06:38:00.001-03:002020-01-06T06:38:20.321-03:00Falando com robôs<h2>
A inteligência artificial e a
robotização invadem o cotidiano, viram prioridade de investimento para
empresas e ampliam a comunicação entre humanos e máquinas</h2>
<div class="author" rel="author">
Fernando Lavieri </div>
<time datetime="2019-12-20 09:30"></time>
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Chegou o momento em que ficou difícil distinguir se estamos
conversando com uma pessoa ou com uma máquina. Ao telefone, nas redes
sociais, nos aplicativos e em todo tipo de situação cotidiana, os robôs
estão aptos a tratar sobre qualquer assunto, desde fornecer informações
básicas, como para onde ir ou quanto pagar, até cobranças automáticas e
relacionamentos afetivos. Estão diuturnamente conosco. A pesquisa e o
desenvolvimento em inteligência artificial (IA) nos fez chegar ao ponto
de caracterizar esse momento tecnológico como a 4º Revolução Industrial.
Essa imensa transformação proporciona uma simbiose entre o homem e
interfaces digitais que vão além da imaginação. E é um caminho sem
volta. Segundo o Instituto Gartner, especializado em pesquisas de
tecnologia, em 2020, o investimento em IA se converterá em uma das cinco
prioridades de negócios para 30% das empresas no mundo.<br />
Nas ciências da computação, no universo dos algoritmos, as máquinas
aprendem sozinhas com os dados já existentes, estabelecem padrões e
buscam resultados. Já podemos falar em reconhecimento facial muito acima
da capacidade humana de identificar um rosto, por causa dos algoritmos.
No varejo, as empresas criaram aplicativos e personagens virtuais que
reconhecem textos, falas, gírias, interagem com o consumidor e estimulam
as compras. A Magalu, robô do Magazine Luiza, já se tornou uma
celebridade. Empresas aéreas, como a Gol, e bancos, como o Bradesco,
apostam em atendentes eletrônicos. No campo e na cidade cresce a
aplicação de inteligência em equipamentos e veículos autônomos. Na
medicina, são colocados sensores acoplados a computadores para detectar
ondas cerebrais em pessoas acamadas, imóveis e com dificuldade de fala,
que podem indicar em que parte do corpo estão sentindo dor. Em casa,
eletrodomésticos e outros aparatos do cotidiano estão conectados e
resolvem problemas corriqueiros.<br />
Na indústria, graças a sensores e computadores embutidos nos
equipamentos, é possível digitalizar e compilar as informações de todo
processo produtivo. Quanto aos trabalhadores, também há tecnologia para
detectar emoções e prever comportamentos. A evolução parte de um
equipamento parecido com um fone de ouvido, mas com componentes que
permitem a captura de sinais, equivalentes aos do eletroencefalograma
(EEG), que mostram o quanto a pessoa está concentrada, dispersa ou
fatigada e enviam mensagens que alimentam uma base de dados que permite
deslocar ou não esse funcionário.<br />
<strong>Impacto no Trabalho</strong><br />
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Para o engenheiro Manuel Cardoso, professor aposentado da
Universidade Federal do Amazonas e CEO da empresa de tecnologia
MapInnovation, essa nova tecnologia pode gerar bens e produtos novos,
máquinas que a humanidade ainda não foi capaz de inventar. Com a ajuda
da inteligência artificial é possível armazenar e processar todo
conhecimento produzido até hoje. “O potencial é incalculável”, afirma. A
Robótica de Processos (RPA) permite que empresas executem processos de
negócios de 5 a 10 vezes mais rápido e com 37% menos recursos, em média.
Este impacto positivo impulsiona a indústria e o setor de serviços e a
estimativa é de que, até 2050, 80% das atividades humanas sejam
automatizadas. Com a tecnologia disponível, 45% das tarefas podem ser
realizadas por robôs e adequações no mundo do trabalho estão se impondo.
Segundo Cardoso, surgirão outras profissões e muitas vão acabar. “Não
devemos temer o futuro, mas realizá-lo a partir do presente”, diz. A
médio e longo prazos, o Ministério da Educação tem papel estratégico
para que o País possa se desenvolver com a velocidade necessária. A
implementação de políticas públicas que melhorem o ensino,
principalmente de matemática, é imprescindível. Os estudantes
brasileiros pecam pela falta de conhecimentos básicos, como mostrou o
último PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), referente a
2018. Sem matemática não há futuro. Algo precisa ser feito para que o
Brasil não fique para trás nessa nova revolução industrial.<a href="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2019/12/50-1.jpg" target="_blank"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-1062455" height="1367" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2019/12/50-1.jpg" width="1024" /></a><br />
LAGES 78http://www.blogger.com/profile/05843388991973346707noreply@blogger.com0