Duas semanas após o atentado que deixou
16 mortos e uma centena de feridos, a capital catalã se une para não
viver como refém do extremismo
CONSTERNADO O
rei Felipe VI (no centro) junto às 500 mil pessoas reunidas no sábado
26: a melhor resposta é a paz (Crédito: Santi Palacios)
Bárbara Libório, de Barcelona
Escrita em inglês em uma caixa de papelão na entrada de uma
loja na movimentada área de Las Ramblas, em Barcelona, a frase “Velas
grátis” resume o estado de espírito da cidade. As velas são acesas em
memória das vítimas do atentado que matou 16 pessoas e deixou centenas
de feridos no maior ataque terrorista à Espanha desde 2004. No mais
movimentado bulevar da capital catalã, duas semanas após uma van ter
invadido a área restrita a pedestres e espalhado pânico e morte,
comerciantes e artistas estão de volta ao trabalho. Turistas fazem o
percurso da Plaça Catalunya ao antigo estaleiro Drassanes dividindo-se
entre fotos dos pontos turísticos e dos memoriais improvisados. Enquanto
as velas e flores homenageiam aqueles que não serão esquecidos,
cartazes com mensagens de paz mostram que Barcelona está, sim, de luto,
ao mesmo tempo em que luta contra o medo, a xenofobia e o ódio
extremista.
Em 2004, um ataque jihadista deixou 191 mortos quando dez bombas
explodiram na hora do rush em quatro trens lotados que se dirigiam para a
estação ferroviária de Atocha, em Madrid. A capital espanhola se
tornava então o maior alvo do terror desde a explosão das Torres Gêmeas
em 11 de setembro de 2001, em Nova York. O episódio foi traumático para
os espanhóis, mas o país recuperou a confiança. A sensação mudou no dia
17 de agosto, quando Barcelona foi vítima de uma operação semelhante aos
atentados ocorridos em Berlim, Nice e Estocolmo. Um veículo percorreu
em zigue-zague um trecho de cerca de 500 metros atropelando quem estava
no caminho. “A sensação era de impotência”, diz um vendedor que estava
trabalhando quando tudo aconteceu. “Você quer sair e ajudar as pessoas
mas não pode, para não se colocar em uma sensação de risco”. Enquanto
falava com a reportagem, uma operação policial fechava as ruas que dão
acesso a Las Ramblas. O motivo: a manifestação que reuniu 500 mil
pessoas contra o terrorismo no sábado 26. Ela foi batizada de “No tinc
por” (“Não tenho medo”, em catalão). SOLIDARIEDADE Policial recebe abraço durante homenagem às vítimas: a cidade supera a dor (Crédito:Santi Palacios)
“Violência há em todo lugar, inclusive entre catalães e espanhóis. Não podemos responder com mais violência” María Munõz, ex-professora, 87 anos
O atentado, reivindicado pelo Estado Islâmico, causou uma reação
instantânea da extrema direita catalã. Um grupo chegou a fazer um
protesto pedindo que muçulmanos e imigrantes deixassem a Europa. A
“turismofobia” também não é novidade em Barcelona e parte também da
extrema esquerda. Só este ano, pelo menos sete hotéis de Barcelona foram
vandalizados por grupos anticapitalistas que denunciam o excesso de
exploração turística. O que se viu na manifestação de sábado, no
entanto, foi um discurso que nada tinha a ver com ódio. Com cartazes com
dizeres como “Não à islamofobia”, e “A melhor resposta é a paz”,
jovens, idosos, catalães, muçulmanos e turistas se reuniram para
condenar a violência jihadista. María Munõz, de 87 anos, carregava uma
rosa vermelha e uma placa que dizia não ao preconceito com o islamismo. A
ex-professora conta que teve muitos alunos muçulmanos e que todos
sempre lhe foram muito bons. “Violência há em todo lugar, inclusive
entre catalães e espanhóis”, afirma. “Não podemos responder a esse
ataque com mais violência.” Vaias ao chefe de governo
O rei de Espanha, Felipe VI, e o chefe do Governo, Mariano Rajoy,
estavam presentes na manifestação, mas cederam a dianteira da marcha
contra o terrorismo aos representantes das forças de segurança e de
emergência, das associações de moradores e comerciantes das Ramblas e
das comunidades muçulmanas da região. Bombeiros e policiais que ajudaram
as vítimas do ataque nas Ramblas foram aplaudidos pelos manifestantes.
Apesar do clima de união, a divisão política entre as autoridades de
Madrid e os representantes do independentismo catalão ficaram evidentes.
Rajoy foi repetidamente vaiado, enquanto cartazes direcionados a Felipe
o acusavam de hipocrisia por não impedir a venda de armas a regimes e
grupos que apoiam o terrorismo. Para evitar novos ataques, autoridades
catalãs já anunciaram o aumento da presença de policiais nas ruas,
aeroportos e locais estratégicos da cidade, o reforço na vigilância em
grandes eventos, manifestações e shows e a instalação de obstáculos
móveis em zonas mais movimentadas. São medidas de quem tenta parar o
terror mas se recusa a ser refém do medo e do ódio. Luta contra o terror Barcelona reforça segurança depois de ataque reivindicado pelo ISIS > Reforço policial
A polícia catalã vai aumentar o número de agentes na rua em 10% para
operações de segurança e em 20% para manutenção da ordem pública > Grandes eventos
A vigilância em grandes eventos, manifestações e shows será reforçada, e perímetro de segurança será ampliado > Obstáculos
Segundo anunciado pela Junta de Segurança de Barcelona, as autoridades
vão instalar obstáculos móveis em zonas mais movimentadas da cidade
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/
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