O ex-capitão Jair Bolsonaro compõe o
Ministério à sua imagem e semelhança ao anunciar seis militares como
ministros e dois como assessores. É o governo verde-oliva
MARCHA SOLDADO
Bolsonaro puxa a fila
de militares em marcha no 73º aniversário da
Brigada de Infantaria
Paraquedista, no
domingo 24 no Rio (Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Wilson Lima
O capitão paraquedista Jair Bolsonaro deixou o Exército na década de
1980. Mas o Exército de fato nunca saiu dele. Sua trajetória política
nos 28 anos como deputado federal sempre foi marcada pela declarada
admiração ao tempo em que os militares estiveram à frente dos governos
da ditadura. Em um de seus primeiros discursos em louvação ao regime
militar, em 2005, quando o golpe de 1964 completou 41 anos, ele já dizia
que foi graças aos militares que o Brasil entrou nos prumos. Em 64,
segundo ele, o País vivia “um clima de corrupção, de greve generalizada,
de insubordinação nas Forças Armadas, de caos absoluto”. Na sua visão, o
quadro indicava “a perspectiva de iminente guerra civil” e foram os
militares no poder que deram fim a tudo isso. “Sob os governos
militares, o País passou da 49ª para a 8ª economia do mundo, dando um
impressionante salto de qualidade”. Essas frases demonstram a convicção
que Bolsonaro tem quanto à eficiência militar para resolver os problemas
brasileiros.
Agora, como presidente eleito, ele pode colocar em prática as teorias
sobre 1964, quando tinha apenas 9 anos de idade, escalando colegas de
farda para colocar ordem no País. Para Bolsonaro, a presença em
postos-chave de oficiais militares da reserva será a vacina para
combater os males do presidencialismo de coalizão e suas conseqüências,
como o loteamento político do poder, considerado por ele como a raiz da
corrupção disseminada nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff.
Aos militares, de um modo geral, Bolsonaro vai entregando os cargos
estratégicos de seu governo. O poder dos generais
Até o momento, seis militares de alta patente fazem parte do núcleo
duro do governo, à frente dos ministérios mais importantes. Com o
próprio Bolsonaro, já são nove aqueles que no primeiro escalão têm
origem militar. Seu vice, o general Hamilton Mourão, será uma espécie da
gerente do governo. Também são generais o futuro ministro da Secretaria
de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz; o futuro ministro do
Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; e o futuro ministro
da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. O astronauta Marcos Pontes, que
assumirá o Ministério da Ciência e Tecnologia, é tenente-coronel da
Aeronáutica.
Há ainda outros dois ministros que chegaram a fazer as academias
militares, mas não a seguir carreira nas Forças Armadas.Tarcísio Gomes
de Freitas, que será ministro da Infraestutura, é formado em Engenharia
Civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e auxiliou a Companhia
de Engenharia da Missão de Paz no Haiti. Wagner Rosário, que é hoje o
ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) e continuará no
cargo, é formado em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras. Militares ocupam 25% dos cargos
Num escalão intermediário, há ainda outros dois generais em posições
estratégicas. Maynard Marques Santa Rosa deverá ser responsável pelo
Programa de Parceria de Investimentos (PPI), que cuidará de futuras
privatizações e parcerias com a iniciativa privada. E Floriano Peixoto
Neto deverá atuar na área de comunicação, como responsável pela
publicidade do futuro governo.
Proporcionalmente em relação ao tamanho da Esplanada dos Ministérios,
o governo Bolsonaro terá um número de militares no poder só comparável
ao período da ditadura militar. Como nem todos os ministros já foram
anunciados, esse percentual ainda pode crescer. Hoje, em torno de 25% da
alta cúpula de Bolsonaro é formada por militares, ao se tomar como base
o número de ministérios estimados, 21. No governo Castello Branco, 10
dos 38 ministros em todo o período eram militares (26%). No governo
Costa e Silva, oito em 25 (32%). No governo Médici, oito em 24 (33%).
Com Ernesto Geisel, 12 de 26 (46%). E com João Figueiredo foram 12 de 41
(29%).
Durante os governos civis, no período da redemocratização, houve uma
queda drástica do número de militares comandando pastas na Esplanada dos
Ministérios. No governo Sarney apenas cinco militares comandaram
ministérios de um total de 62 ministros (8%). No governo Fernando
Collor, foram seis militares para 39 ministérios (15%). Com Itamar
Franco, foram seis de 58 (10%). Na gestão Fernando Henrique Cardoso
foram nove militares do total de 96 ministros, incluindo-se os dois
governos (10%). Na era Lula, a participação dos militares caiu ainda
mais. Apenas seis militares, de 118 ministros, nos dois mandatos (6%).
E, com Dilma, o percentual foi menor: seis de 118 (5%).
Além disso, a partir de Fernando Henrique Cardoso, os presidentes
fizeram uma mudança até hoje não perdoada pelos militares. Os
comandantes militares deixaram de ser ministros da Defesa e um civil
passou a chefiá-los. O presidente Michel Temer alterou esse quadro ao
colocar o general Joaquim Silva e Luna no Ministério da Defesa.
Durante a própria campanha, o presidente eleito já defendia
enfaticamente o nome de militares para compor a cúpula do seu governo,
principalmente em ministérios historicamente reconhecidos pela
ineficiência e símbolos de corrupção. Tanto que a ideia do
vice-presidente, general Hamilton Mourão, de ser uma espécie de
coordenador de ações ministeriais, é bem vista tanto pelo presidente
Bolsonaro, quanto por outros integrantes do eixo militar que o apóiam. A
indicação de Tarcísio de Freitas, para comandar o Ministério da
Infraestrutura, também é uma alternativa para impor ordem em uma área
considerada estratégia no novo governo, que é o acompanhamento de obras
públicas, um setor geralmente impregnado por contratos superfaturados.
O problema nas primeiras escolhas, conforme parlamentares ouvidos por
ISTOÉ, está na decisão de colocar um militar para cuidar da articulação
política, o general Santos Cruz. Os deputados e senadores não são
subordinados do governo, mas constituem um outro poder, consideram esses
parlamentares. “Militar é bom para coordenar obras. Para a política,
eles ainda são iniciantes”, disse um parlamentar. O tempo dirá se a
expectativa de ordem e disciplina na Esplanada dos Ministérios desejada
por Bolsonaro terá sucesso.
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/
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