1. Moro não citou nomes em sua mensagem. Ao apontar para ‘pessoas com antecedentes criminais’, o ministro se refere ao grupo aprisionado pela Polícia Federal na Operação Spoofing, deflagrada nesta terça, 23.
2. Foram presos quatro investigados por suspeita de hackear o aplicativo Telegram do celular de Moro e também de juízes e delegados da PF. Um deles, Walter Delgatti Neto, o ‘Vermelho’, que reside em Araraquara, interior paulista, acumula processos por estelionato, falsificação de documentos e furto.
3. “Pessoas com antecedentes criminais, a fonte de confiança daqueles que divulgaram as supostas mensagens obtidas por crime”, escreveu o ex-juiz da Lava Jato.
Ele enalteceu o trabalho dos investigadores e a decisão do juiz Wallisney Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, que decretou a prisão temporária dos suspeitos, o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário de todos.
“Parabenizo a Polícia Federal pela investigação do grupo de hackers, assim como o Ministério Público Federal e a Justiça Federal”, ressaltou Moro.
O ministro também fez uma conta, baseado na decisão de Wallisney. “Leio, na decisão do juiz, a referência a 5.616 ligações efetuadas pelo grupo com o mesmo modus operandi e suspeitas, portanto, de serem hackeamentos. Meu terminal só recebeu três. Preocupante
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