Para presidente, a proposta levaria a uma renúncia fiscal na ordem de R$ 7 bi, sem vir acompanhada de uma estimativa do impacto orçamentário-financeiro
Governo queria o índice de correção do Imposto de Renda fosse de 4,5%
(Ed Ferreira/Estadão Conteúdo)
Dilma justificou que "a proposta levaria à renúncia fiscal na ordem de 7 bilhões de reais, sem vir acompanhada da devida estimativa do impacto orçamentário-financeiro, violando o disposto no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal". O Planalto deverá editar nova Medida Provisória sobre o tema, afinal a correção foi uma das promessas para reeleição de Dilma .
A presidente também rejeitou o artigo da MP que permitia o refinanciamento das dívidas dos clubes esportivos com a União, que é da ordem de 4 bilhões de reais, sem contrapartidas, como pagamento de multas em caso de atraso dos salários dos jogadores.
Nas razões do veto enviadas ao Congresso, a presidente explica que "o texto aprovado não respeita este processo e prevê apenas refinanciamento de débitos federais, deixando de lado medidas indispensáveis que assegurem a responsabilidade fiscal dos clubes e entidades, a transparência e o aprimoramento de sua gestão, bem como a efetividade dos direitos dos atletas".
Inicialmente editada para zerar as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita de vendas e na importação de partes utilizadas em aerogeradores, a MP 656 foi ganhando outros temas, como a própria tributação das bebidas frias e o reajuste do IRPF. Com isso, a lei sancionada trata de inúmeros outros temas.
(Com Estadão Conteúdo)
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