Pelo texto de Caiado, fica estabelecido que os recursos do fundo eleitoral viriam do dinheiro que o governo repassa a emissoras de rádio e TV por transmitirem os programas eleitorais e de multas aplicadas às legendas.
Desta forma, os programas seriam exibidos apenas na TV e rádio públicas, a menos que as legendas comprem espaço nos veículos privados de mídia.
"Acabaríamos com programas partidários, esses que acontecem fora do cenário eleitoral, e essa compensação, falou-se em R$ 2 bilhões, não há um número exato, poderia sim alimentar o fundo eleitoral, sem que haja necessidade de recursos orçamentários para isso", afirmou Aécio.
O líder do Podemos no Senado, Álvaro Dias (PR), sinalizou ser favorável à proposta do senador goiano. O texto de Caiado ganhou caráter de urgência esta semana e está pronto para votação no plenário da Casa.
"Me parece algo mais saudável, pois desta forma você não sobrecarregaria as finanças públicas. Seria a utilização de um dispêndio já existente", declarou o parlamentar.
Para ele, o projeto de Caiado é positivo porque não mexe com o orçamento, "apenas estabelece a substituição da aplicação desses valores" já utilizados - estimados em pelo menos R$ 1,5 bilhão pelo relator da matéria, senador Ataídes Oliveira.
"Acho que é inteligente e interessante essa ideia", destacou.
Já o líder do PMDB no Senado, Raimundo Lira (PB), afirmou que é contra a criação de qualquer fundo público.
"Não tem nenhuma justificativa criar fundo desse enquanto o Brasil está passando por uma crise econômica".
O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que a sigla é contra a proposta de Caiado porque vai favorecer os candidatos com mais dinheiro.
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