“Infelizmente o governo Temer termina melancolicamente e o que eu vejo de mais triste ainda é o Bolsonaro querer dobrar a aposta do governo Temer”, disse Haddad em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco.
Na manhã desta quarta-feira, 3, começou a circular a primeira inserção da campanha petista na TV que cita nominalmente o candidato do PSL. Na peça, o PT lembra que Bolsonaro votou a favor de medidas do governo Temer e “contra o trabalhador” como a reforma trabalhista e conclui: “já basta o Temer”.
Segundo fontes da campanha, pesquisas internas mostram que a pauta econômica tem mais potencial de danos ao adversário do que temas como a questão de gênero ou respeito à democracia.
Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, Haddad tentou demonstrar compromisso com o rigor fiscal ao dizer que está preocupado e pretende repactuar os regimes de previdência dos Estados e municípios. O petista disse que vai deixar em aberto a discussão sobre idade mínima para aposentadoria, assunto considerado um tabu pelo PT.
“É que o economista dele, o Paulo Guedes, que é a única pessoa em quem ele confia, é banqueiro e os banqueiros acham que o Brasil só pode voltar a crescer se os pobres ganharem menos e os empresários ganharem mais. Este é o problema que está em disputa hoje na campanha presidencial. Aqueles que estão do lado dos trabalhadores e o Bolsonaro que acha que cortando os direitos do trabalhador a economia vai ser aquecida”, afirmou Haddad.
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