Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria, a chefe do Ministério Público Federal requer, ainda, que seja mantida a obrigação da Petrobrás de cumprir o que foi acordado com autoridades americanas, entre elas, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ).
Pelo acordo, a estatal se comprometeu a repassar às autoridades brasileiras US$ 682,5 milhões, cerca de R$ 2,5 bilhões. O valor equivale a uma parcela do total a que a empresa foi condenada por ter causado prejuízos a investidores americanos e, pelo acordo, seria gerido por uma fundação.
Ainda nesta terça, 12, a força-tarefa da Lava Jato recuou e pediu à Justiça a suspensão da constituição da fundação que iria gerir recursos oriundos de multa de R$ 2,5 bilhões.
Na inicial, a procuradora-geral aponta ‘lesão a direitos fundamentais e estruturantes da República do Brasil, como a separação de poderes, a preservação das funções essenciais à Justiça, a independência finalística e orçamentária do Ministério Público e os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade como justificativas para a apresentação da ADPF’.
Raquel lembra, ainda, que o acordo firmado entre a Petrobrás e o Departamento de Justiça americano ‘não prevê que o Ministério Público Federal seja o gestor dos recursos e que, de um lado, os integrantes da força-tarefa não têm poderes legais e constitucionais para assinar um pacto de natureza administrativa e, do outro, a 13.ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela homologação, não possui competência jurisdicional para atuar na matéria’.
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