Dentre os benefícios anunciados aos parlamentares está a possibilidade de as mulheres dos deputados viajarem às custas da Casa
AE
O gasto com verba de gabinete, destinada ao pagamento dos
funcionários dos gabinetes, foi reajustado em 18%, correspondente ao
IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado desde
julho de 2012. O valor passa de R$ 78 mil para R$ 92 mil. Serão gastos
mais R$ 97 milhões neste ano e R$ 129 milhões a mais a partir de 2016.
O cotão, verba mensal para gastos como aluguel, alimentação,
transporte, entre outros, foi reajustado em 8%. O maior, de Roraima,
passa de R$ 41,6 mil para R$ 44,9 mil. O menor, do DF, vai de R$ 28 mil
para R$ 30 mil. O reajuste custará mais R$ 12,5 milhões este ano e R$
16,6 milhões a mais no ano que vem.
O auxílio-moradia dos deputados foi reajustado em 10,5%, passando
de R$ 3,8 mil para R$ 4,2 mil, aumento de R$ 663,8 mil este ano e R$ 885
mil em 2016.
O presidente da Casa anunciou também que os cônjuges dos
parlamentares terão direito a passagens aéreas para se deslocar do
Estado de origem a Brasília e vice-versa. O valor da cota não será
aumentado, segundo Cunha.
Para pagar a conta do aumento dos benefícios será necessário cortar
investimentos, custeio, compras de equipamentos e materiais permanentes
e contratos. Ainda não há detalhes a respeito dos cortes.
"Não vai custar um centavo. Todo acréscimo terá um corte
correspondente em outras despesas que já foram quantificadas e serão
cortadas. Se tivesse qualquer aumento de despesa, nós não faríamos",
disse Eduardo Cunha.
Cunha negou que os ajustes sejam uma medida "corporativista" e não
quis encarar os itens cortados como "supérfluos". "A tendência que você
tem é que a atividade política nos tome um tempo muito forte. A gestão
administrativa sempre acaba sendo atividade secundária dos presidentes",
afirmou.
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