Fachada do prédio da Controladoria Geral da União: agora sob a batuta de Mercadante
( Andre Dusek/AE/VEJA)
O pacote anticorrupção que será anunciado pela presidente Dilma
Rousseff após o Carnaval inclui a criação de uma secretaria de controle
das estatais, sob o guarda-chuva da Controladoria-Geral da União (CGU). O
novo órgão deve ser comandado por Sérgio Seabra, secretário-adjunto de
Controle Interno. Ligado ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante,
Seabra chegou a ser investigado por vazamento de informações e sua casa
foi alvo de um mandado de busca e apreensão em 2013 – a investigadora da
controladoria responsável pelo caso acabou recuando. Seabra é
braço-direito de Francisco Bessa na CGU. Ambos trabalharam com
Mercadante quando ele foi ministro da Educação. Bessa ainda esteve ao
lado do ministro na Casa Civil. A dupla se junta a Valdir Simão, o
ministro-chefe da CGU, outro nome de confiança do ministro. Para quem
conhece Mercadante, não chega a ser novidade seu gosto pelo "controle".
(Gabriel Castro, de Brasília)
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