Para ministro da Fazenda, rebaixamento mostra que o País precisa ter foco em manter a qualidade da dívida; Cunha diz que governo tem de fazer a sua parte
AE
“A declaração da Moody’s explica exatamente os ponto que ela achou
relevante, é uma declaração bastante detalhada, transparente e que eu
acho que dá indicação das prioridades que a gente tem que ter em relação
a manter a qualidade da nossa dívida pública”, disse ao deixar o
Ministério da Fazenda depois de uma reunião com banqueiros.
O ministério da Fazenda informou que publicará uma nota sobre o rebaixamento, mas não informou horário para a divulgação.
Nem um mês depois da nota de crédito do Brasil ser revisada pela
Standard & Poor's, agora foi a vez da Moody's rever a perspectiva do
País. A agência de classificação de risco Moody's decidiu rebaixar a
nota de risco de crédito do Brasil. O rating passou de Baa2 para Baa3,
nota que ainda coloca o País na lista dos bons pagadores, aqueles que
possuem o chamado grau de investimento.
A perspectiva para as próximas revisões passou para estável. Antes,
ela estava negativa. Apesar do rebaixamento da nota, a leitura inicial
do mercado foi positiva, visto que a tendência agora é de o rating
permanecer no mesmo patamar nas próximas revisões.
Oposição. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), disse que o rebaixamento do rating do Brasil "mostra que o
governo tem de fazer sua parte na economia". Em um rápido comentário
sobre o assunto antes de seguir ao Plenário, Cunha afirmou também que a
decisão "é uma sinalização negativa, mas ainda não é problema de
gravidade (que seria o) rebaixamento de grau de investimento", afirmou.
"É um sinal negativo que tem de ser levado em consideração", concluiu.
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