A decisão faz com que professores da rede pública estadual e policiais civis estaduais, dentre outras categorias vinculadas aos governos dos estados, aguardem uma reforma específica
Brasília
- O presidente da República, Michel Temer, tirou da proposta de reforma
da Previdência enviada ao Congresso Nacional os servidores públicos
estaduais. O anúncio foi feito na noite desta terça-feira no Palácio do
Planalto.
Segundo o presidente, a decisão reforça o princípio federativo e a autonomia dos estados, algo que segundo ele é exaltado pelo governo. A medida também vale para os municípios. Com a decisão, os servidores públicos estaduais e municipais saem da reforma discutida atualmente na Câmara dos Deputados.
Segundo o presidente, a decisão reforça o princípio federativo e a autonomia dos estados, algo que segundo ele é exaltado pelo governo. A medida também vale para os municípios. Com a decisão, os servidores públicos estaduais e municipais saem da reforma discutida atualmente na Câmara dos Deputados.
“Vários estados já providenciaram sua reformulação
previdenciária. E seria uma relativa invasão de competência, que nós
não queremos levar adiante, portanto disciplinando a Previdência apenas
para servidores federais”, disse o presidente, em rápido pronunciamento.
A decisão faz com que professores da rede pública estadual e policiais
civis estaduais, dentre outras categorias vinculadas aos governos dos
estados, aguardem uma reforma específica, definida pelos governadores e
deputados estaduais.
Continuam dentro da reforma apresentada pelo governo
os servidores públicos federais, bem como os trabalhadores da iniciativa
privada, como por exemplo os regidos pela Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT).
Com isso, Temer atende a um pedido da base
governista no Congresso. “Isso agrada a base. É um pleito da base sendo
atendido pelo governo. Cada estado trata dos seus funcionários e nós
aqui, a nível federal, tratamos dos servidores públicos federais”, disse
o deputado Carlos Marun (PMDB/MS), presidente da comissão especial
criada para analisar a proposta da Reforma da Previdência.
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