Depois de soltarem inúmeros condenados
da Lava Jato, os ministros da 2ª Turma do STF Dias Toffoli, Lewandowski e
Gilmar Mendes receberam uma saraivada de ataques de procuradores e
juízes. Jamais na história integrantes do tribunal estiveram tão em
xeque
JARDINEIRO
Dias Toffoli, integrante do chamado “Jardim do Éden”, que toma medidas
favorecendo réus da Lava Jato, foi um dos ministros do STF mais
criticados (Crédito: Mateus Bonomi)
Ary Filgueira
As recentes decisões de ministros do Supremo Tribunal Federal
(STF), favorecendo criminosos da Lava Jato, geraram reações em série da
sociedade diante do teor injustificável das sentenças e da insegurança
jurídica que provocaram. Após uma bateria de comentários críticos desde a
semana passada, os promotores de Justiça, que atuam na ponta dos
processos, junto às varas de 1ª Instância, resolveram abrir guerra
declarada contra a tríade formada pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar
Mendes e Ricardo Lewandowski da 2ª Turma do STF, aquela que, por sua
camaradagem com quem comete delitos, ficou conhecida como “Jardim do
Éden”. Na quarta-feira 4, divulgaram uma nota técnica assinada por quase
200 integrantes do MP pedindo ao STF o cumprimento da execução da pena a
partir da condenação em 2ª Instância, acabando, assim, com a “Operação
Libera a Jato” que o trio resolveu colocar em marcha.
No documento digital, de 15 páginas, juízes e promotores fazem um
alerta: os integrantes da 2ª Turma tentam confundir o País e seus pares
ao quererem empregar as mesmas regras da prisão preventiva à execução da
pena após a condenação em 2ª Instância, como a de que o réu deverá ser
encarcerado somente se representar perigo à sociedade ou se estiver
incorrendo no mesmo tipo de crime. Os promotores argumentam que a prisão
após condenação em 2ª Instância dispensa esses requisitos, porque não é
processual. E esse foi o entendimento do pleno do Supremo. Assim,
precisa ser seguido por todo o Judiciário, a começar pelas instâncias
intermediárias do STF.
Entusiasta do manifesto, o promotor de justiça do Distrito Federal
Renato Varalda disse que a adesão ao documento deve aumentar ao longo da
próxima semana. “O objetivo é sensibilizar o Supremo para que ele
mantenha o entendimento de vinculação das decisões do pleno aos
ministros e às Turmas desse Tribunal, bem como sedimentar o entendimento
de que a prisão, após a condenação em 2ª Instância, não possui como
fundamento a cautelaridade, prevista no artigo 312 do Código de Processo
Penal, porque já houve o esgotamento da apreciação do fato pelas
instâncias ordinárias”, explica ele. Liberou geral
A crítica se refere às últimas decisões do Supremo, que usou o
subterfúgio de que a prisão após a 2ª Instância deve obedecer aos
critérios da prisão preventiva como um dos argumentos para soltar presos
da Lava Jato. No dia 26 de junho, o triunvirato Toffoli, Mendes e
Lewandowski liberou o ex-ministro José Dirceu, depois dele ter voltado
para a cadeia. Na semana passada, Toffoli foi além: contrariando uma
decisão do juiz Sergio Moro, eximiu Dirceu de usar tornozeleira
eletrônica. O coordenador da Lava-Jato no Paraná, procurador Deltan
Dallagnol, reagiu de maneira contundente: “A 2ª Turma suspendeu pena
contra decisão do STF que permite prisão em 2ª instância. Naturalmente,
cautelares (tornozeleiras) voltavam a valer. Agora, Toffoli cancela
cautelares de seu ex-chefe”. O ministro também derrubou outras
cautelares de Moro, como a entrega de passaporte e a proibição de se
comunicar com demais acusados e testemunhas.
Nunca integrantes do STF estiveram tão em xeque como agora. O ideal
iluminista, defendido por magistrados de toga em seus votos, tinha como
propósito pôr fim ao poder absoluto do rei e diluí-lo entre três poderes
distintos. Coube ao Judiciário ser a “boca que reproduz as palavras da
lei”, segundo Montesquieu em O Espírito das Leis. Ocorre que toda vez
que é vilipendiada, sobretudo por ministros que deveriam ser o seu
principal guardião, a Constituição vira letra morta, tábula rasa. As
decisões levadas adiante nas últimas semanas carecem de juridicidade e
escancaram à sociedade civil a precariedade da instância máxima do
Judiciário e o que é pior: provocam insegurança jurídica decorrente de
decisões parciais vindas de uma corte, cujas características são – ou ao
menos deveriam ser – exatamente a sua natureza técnica e apolítica. Não
se pode aceitar que, em nome da defesa de determinados interesses, se
promova o absolutismo de um Poder Judiciário incontrolável, que se
declara como detentor da última palavra sobre o sentido da Constituição e
que hoje já não tem escrúpulos em promover interesses próprios às
custas da constitucionalidade.
A sociedade está atenta. Após a soltura de Dirceu, as caixas de
e-mails do STF ficaram inundadas com críticas à decisão da 2ª Turma.
Numas das mensagens que chegou para todos os ministros, havia apenas a
repetição de uma palavra: “vergonha”.
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/
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