Reforço na segurança deve ocorrer até a próxima quarta-feira, mas prazo poderá ser estendido
Rio
- As Forças Armadas reforçarão a segurança no Rio com nove mil
militares, de acordo com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, nesta
terça-feira. Após um pedido do governador Luiz Fernando Pezão, as tropas
ficarão no estado até a próxima quarta-feira, mas o prazo pode ser
estendido e terminar só depois do Carnaval. A medida foi liberada pelo
presidente do presidente Michel Temer nesta segunda-feira.
De acordo com Jungmann, o caso do Rio é diferente do Espírito Santo. O ministro explicou ainda que os militares vão desempenhar o papel da polícia e farão até revista nos ônibus. O Exército vai atuar na Transolímpica, em trechos da Avenida Brasil, nas praias de Niterói e em algumas praças de São Gonçalo. Já outros mil fuzileiros fiarão do Caju ao Leblon. No entanto, as Forças Armadas não vão para os municípios da Baixada Fluminense.
"Diferentemente do que se passou ou vem se passando em alguma medida no Espírito Santo, não há descontrole, não há desordem (no Rio de Janeiro). O policiamento, em que pesem os protestos, estão na ordem de 95%, 97%, realizando suas missões", afirmou Jungmann. "Não temos indicativo de inteligência que fale em contágio da situação do Espírito Santo no Rio", completou o ministro.
De acordo com Jungmann, o caso do Rio é diferente do Espírito Santo. O ministro explicou ainda que os militares vão desempenhar o papel da polícia e farão até revista nos ônibus. O Exército vai atuar na Transolímpica, em trechos da Avenida Brasil, nas praias de Niterói e em algumas praças de São Gonçalo. Já outros mil fuzileiros fiarão do Caju ao Leblon. No entanto, as Forças Armadas não vão para os municípios da Baixada Fluminense.
"Diferentemente do que se passou ou vem se passando em alguma medida no Espírito Santo, não há descontrole, não há desordem (no Rio de Janeiro). O policiamento, em que pesem os protestos, estão na ordem de 95%, 97%, realizando suas missões", afirmou Jungmann. "Não temos indicativo de inteligência que fale em contágio da situação do Espírito Santo no Rio", completou o ministro.
Pezão alega 'períodos difíceis' ao pedir reforço
Pezão
mostrou preocupação com a segurança do estado, ao confirmar que pediu a
Temer um reforço no policiamento. "Agora, são períodos difíceis. Tanto
que hoje eu pedi ao presidente Michel Temer reforço das Forças Armadas
para ajudar nesses próximos dias até depois do Carnaval. É um período em
que a cidade está muito cheia", afirmou o governador, nesta
segunda-feira, à imprensa, após uma audiência no Supremo Tribunal
Federal (STF) sobre o acordo de recuperação fiscal do estado com a
União.
Pezão destacou ainda que a Polícia Militar tem
trabalhado com 97% do efetivo total "se desdobrando com jogo do
Flamengo, praia lotada e blocos de Carnaval desfilando" ao lado da
Polícia Civil. Ele ressaltou também que "é muito difícil fazer esse
patrulhamento". "A Força de Segurança Nacional já está no Rio de Janeiro
há três semanas. A gente quer reforçar cada vez mais o policiamento",
afirmou Pezão.
O pedido de reforço foi feito pelo governo do
estado no quarto dia de mobilização de mulheres de policiais militares
nos batalhões e após a morte de um torcedor no Estádio Nilton Santos, o
Engenhão, na Zona Norte do Rio.
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