Segundo a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juízes se preparam a vida inteira para aplicar a Lei e devem ser valorizados
A indicação de um juiz de carreira, concursado e de notório saber jurídico, é uma reivindicação antiga da associação. No dia 19 de janeiro, o Supremo perdeu o ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em Paraty, litoral do Rio de Janeiro. Temer ainda não definiu o sucessor, sob alegação de que só o fará quando a Corte máxima escolher o novo relator da Operação Lava Jato.
“O pleito da entidade é de que seja indicado um magistrado para o Supremo Tribunal Federal. Na AMB, temos mais de 14 mil juízes e eles não têm representatividade no Conselho Nacional de Justiça e no Supremo. Isso é motivo de descontentamento”, afirmou o presidente da AMB, Jayme de Oliveira.
Um dos nomes aventados para ocupar a vaga
de Teori é o do ministro da Justiça Alexandre de Moraes que não é juiz
de carreira. Moraes é advogado, já foi secretário de segurança pública
do governo Alckmin, pertenceu ao Ministério Público e é livre-docente
pela Universidade de São Paulo (USP)
Para Oliveira, a nomeação rápida de um integrante do Judiciário
‘certamente trará uma grande contribuição para o STF’. “A AMB tem o
objetivo de colaborar com o aperfeiçoamento e sistemática de escolha dos
ministros do STF, desenvolvendo critérios técnicos e éticos para tornar
a Corte ainda mais equilibrada e plural”, afirma Jayme de Oliveira na
carta a Temer.A AMB argumenta ainda que os magistrados ‘precisam ser valorizados, pois se preparam a vida inteira para cumprir a importante missão social de aplicar a Lei, julgar processos, fazer com que a Justiça prevaleça’.
(Com Estadão Conteúdo)
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