Nenê Constantino foi julgado na madrugada desta quarta-feira
Brasília
- O empresário Constantino Oliveira, ex-proprietário da Gol Linhas
Aéreas, foi condenado na madrugada desta quarta-feira a 13 anos de
prisão pelo assassinato de Tarcísio Gomes Ferreira. O julgamento foi
realizado no Tribunal do Júri de Taguatinga, cidade do entorno de
Brasília, e durou cerca de 28 horas.
De acordo com a investigações, por volta das 20h10 do dia do crime, uma pessoa ligada a Nenê Constantino, de nome Adelino Lopes Folha Júnior, vulgo "Juninho" (falecido), armou uma emboscada e efetuou vários disparos contra Ferreira, que estava em uma barraca de venda de sanduíches.
Apontado como mandante do crime e condenado por
homicídio qualificado por motivo torpe, o empresário, mais conhecido
como Nenê Constantino, poderá recorrer em liberdade por conta da idade
avançada - ele tem 86 anos. Além dele, foram condenados o ex-vereador de
Amaralina (GO), Vanderlei Batista e João Alcides Miranda, este último
com condenação a 15 anos de prisão.
À época do crime, no dia 9 de
fevereiro de 2001, Ferreira era ex-funcionário de uma empresa de ônibus
de Constantino e participava da ocupação de um terreno de propriedade da
família do empresário. A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz
João Marcos Guimarães Silva, titular do Júri de Taguatinga.De acordo com a investigações, por volta das 20h10 do dia do crime, uma pessoa ligada a Nenê Constantino, de nome Adelino Lopes Folha Júnior, vulgo "Juninho" (falecido), armou uma emboscada e efetuou vários disparos contra Ferreira, que estava em uma barraca de venda de sanduíches.
"Ainda segundo os autos, o crime foi cometido para
alcançar o objetivo patrimonial em favor do acusado Constantino. Os réus
Vanderlei e Miranda aderiram ao propósito meramente patrimonial de
Constantino, com ele uniram forças para arquitetar toda a trama que
culminou na morte de um dos moradores, que, no momento dos disparos,
estava com a filha, de dois anos de idade, no colo", diz nota divulgada
pelo Tribunal.
A condenação de Constantino no processo
sentenciado é a segunda neste ano. Em maio, Nenê, Vanderlei e João
Alcides já haviam sido condenados por homicídio qualificado por conta da
morte de um líder comunitário. Nesse processo, Constantino foi
condenado a 16 anos e seis meses de prisão e os jurados o consideraram
culpado pelo assassinato duplamente qualificado (motivo torpe e mediante
dissimulação) e por corrupção de duas testemunha. No caso ele também
recorre em liberdade e teve que pagar uma multa de R$ 84 mil.
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