Bebianno é o protagonista da maior crise nos primeiros meses do novo governo, suspeito de irregularidades em campanhas do PSL e envolvido em rusgas com um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ). Em nota lida pelo porta-voz, Bolsonaro desejou “sucesso na nova caminhada” e agradeceu Bebianno por sua “dedicação à frente da pasta”.
Questionado sobre o motivo da demissão, Rêgo Barros afirmou apenas que a exoneração do agora ex-ministro foi “decisão de foro íntimo do presidente”. O porta-voz também negou que Bolsonaro tenha deixado a exoneração assinada desde a última sexta-feira, 15. “O presidente assinou o documento nesta segunda”, disse.
Ainda sobre a demora da demissão em ser oficializada – ela já era dada como certa desde sexta-feira -, Rêgo Barros afirmou que o presidente “demandou o tempo necessário para tomar sua decisão considerando vários atores”.
Bebianno vem sendo acusado de supostas irregularidades nas campanhas eleitorais do PSL ocorridas na época em que ele presidia o partido, que também tem o presidente Bolsonaro como filiado. A crise cresceu quando o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, chamou Bebianno de mentiroso, declaração que foi reforçada pelo próprio presidente.
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