O Brasil entra em 2018 com uma grande indefinição política e outra
boa perspectiva econômica. Todos sabem: ano de eleição, de Copa do
Mundo, de beligerância entre nações no plano externo. Não faltarão
emoções. Um ano repleto de reviravoltas em várias direções e que traz,
como cereja do bolo, a retomada interna — a depender, claro, de inúmeros
fatores. Principalmente do andamento das reformas. Nesse tocante, o
papel dos senhores parlamentares é fundamental. Logo eles, que não foram
exemplos de responsabilidade e engajamento nas pautas mais decisivas
para o País. O Congresso continua a se mover por conveniências de cada
um dos seus membros. E, em inúmeras ocasiões, disposto a praticar
exclusivamente o deplorável jogo do toma lá dá cá. A contaminação dos
perrengues políticos na engrenagem de funcionamento de diversas áreas,
na atividade produtiva e na mente de cada um dos brasileiros tem gerado
incertezas. Levado a um quadro de quase paralisia. Como se todos
sofressem uma espécie de catatonia coletiva, esperando pelo desfecho
redentor, enquanto a balbúrdia dos escândalos públicos tomava conta.
Esse fenômeno foi claramente verificado no ano que passou. Existiam
razões de sobra para um resgate de ânimo da população. Os indicadores
começavam a sinalizar a estabilidade. Medidas de ajustes saíam do papel.
O compromisso fiscal era assumido, e cumprido, pelo Governo. Tudo
seguia bem até que uma verdadeira bomba atômica de denúncias — que
depois se mostraram vazias — quase coloca tudo a perder. As armações de
alguns empresários, com a colaboração decisiva de membros da Justiça,
reintroduziu o ambiente de tensão. Levaram-se meses de discussões e
investigações sobre propinas, gravações, delações, enquanto o País
aguardava ansioso. A safadeza explícita dos políticos galvanizou as
atenções. A crise de expectativas tem sido uma praga a emperrar o
desenvolvimento nacional. Enquanto ela perdura os brasileiros perdem um
tempo precioso. A boa nova é que isso ficou para trás. Um movimento
firme e consistente da maioria dos setores da sociedade resolveu dar as
costas a Brasília e seguir adiante, independentemente da fuzarca e
sem-vergonhice praticada na Capital Federal. A mudança de postura tem
dado certo. Cada um no seu quadrado tratou de voltar à rotina. Os planos
e investimentos saíram da gaveta. Os consumidores passaram a comprar.
Varejo e indústria se movimentaram. O desemprego caiu. A inflação e os
juros também. O ânimo é outro. A crença em dias melhores tomou conta.
Reflexo desse rearranjo na engrenagem, o PIB passou a crescer em ritmo
alvissareiro. Deve fechar 2017 perto de 1%, feito extraordinário para um
País que vinha de seguidas quedas no patamar de 3% negativos
anualmente. E para o ano que se avizinha as estimativas são ainda
maiores. Os analistas falam em até 4% de crescimento. É outro estado de
espírito, mas que está a depender, naturalmente, da confirmação de
algumas condicionantes. No plano político, o atual clima de
radicalização entre extremos não é nada bom. O Brasil está literalmente
conflagrado entre esquerda e direita por obra e atuação direta de dois
personagens: os presidenciáveis Lula e Bolsonaro. O primeiro,
encalacrado até o último fio de cabelo, com incontáveis processos na
Justiça que devem inviabilizar sua candidatura. O outro, movido por um
perigoso saudosismo das Forças Armadas, tenta a todo custo restabelecer o
regime autoritário no poder. Por enquanto, os demais adversários nesse
tabuleiro polarizado são figurinhas batizadas e sem talento para
encantar as massas. À espera do novo, a esmagadora maioria dos eleitores
torce pelo fim do ressentimento, da depressão e do medo que essas duas
alternativas, Lula e Bolsonaro, impõem nas urnas. Um carnaval de
notícias falsas, as chamadas fake news, deverá agravar ainda mais a
campanha. Por isso mesmo, a rápida definição de uma opção de centro
consistente e promissora pode vir a desanuviar o cenário político e, por
tabela, garantir a retomada econômica. De uma maneira ou de outra,
serão muitas emoções em 2018.
Foto: MARCOS CORREA
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/
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