A estratégia dos advogados de defesa do
ex-presidente consiste em atacar a Justiça, adotar medidas
protelatórias e negar tudo (tudo mesmo), só que sem contestar os fatos.
Não tem dado muito certo
POWER POINT PETISTA Os advogados Cristiano Zanin (em pé) e Roberto Teixeira (sentado) defendem Lula das acusações de corrupção
Germano Oliveira
Roberto Teixeira é mais do que um advogado para o
ex-presidente Lula. Em alguns crimes pelos quais Lula é acusado, como no
recebimento de R$ 12,4 milhões da Odebrecht para a compra de um terreno
para a nova sede do Instituto Lula e aquisição de duplex vizinho ao seu
em São Bernardo, Teixeira é comparsa e também réu no processo ao lado
de Lula. Em outros, como no sitio de Atibaia, o advogado é suspeito de
ter forjado contratos para a aquisição e reforma do imóvel. Então, mais
do que advogado, é cúmplice do ex-presidente. Há 40 anos, a relação dos
dois é de compadrio. Assumiu também o papel de tutor de Lula, sendo seu
bem-feitor, oferecendo-lhe pequenos favores pessoais, como moradia de
graça, carro com motorista e outras coisas pouco republicanas. Para
auxiliá-lo na defesa do ex-presidente, ele conta com a ajuda do genro, o
também advogado Cristiano Zanin Martins, e suas duas filhas, as
advogadas Valeska e Larissa. É com esse perfil de amizade indissolúvel
que os advogados de Lula entram em campo para defendê-lo. A banca tem
agido mais com o fígado do que com a cabeça. O time de advogados fiéis a
Lula adota uma estratégia de defesa baseada num tripé tão surrado
quanto elementar que consiste em: 1. Atacar a Justiça, em especial, o
juiz Sergio Moro; 2. Tomar medidas protelatórias e 3. Negar tudo, mas
sem contestar os fatos. Aliás, os fatos para eles são como o gol para
Parreira: meros detalhes. Ao agir dessa forma, invertem papeis.
Processam, por exemplo, o juiz Moro e procuradores, colocando Lula como
vitima de um processo jurídico consistente, com abundância de provas e
testemunhas. Chegaram ao cúmulo de pedir a prisão de Moro por abuso de
autoridade, mas perderam, por óbvio. Trata-se de uma linha de defesa
preventiva para o caso de uma apelação da sentença que Moro vier a dar.
O ápice da tática dos advogados de Lula será alcançada na audiência
marcada pelo juiz Sergio Moro para tomar o depoimento do ex-presidente
no caso do tríplex no Guarujá no próximo dia 10. Lula e seus advogados
devem transformar a sala do magistrado num palanque eleitoral,
dizendo-se perseguido, cerceado em sua defesa, acusado injustamente, sem
que seus detratores tenham provas do que dizem, entre outras aleivosias
do tipo. Ocorre que os fatos são cada vez mais eloquentes. Afinal, é o
próprio dono da OAS, Léo Pinheiro, quem diz que o tríplex pertence a
Lula e que tratou-se de uma contrapartida pelas propinas que a empresa
recebeu de seus negócios escusos com a Petrobras no tempo em que ele era
presidente da República e depois que deixou a cadeira, mas manteve a
ascensão sobre o governo Dilma Rousseff. Lula refuta que o tríplex seja
seu, mas não tem conseguido explicar o que fazia no apartamento ao lado
de Léo Pinheiro durante as reformas, nas quais sua mulher Marisa Letícia
pedia aos engenheiros da obra para que construíssem um elevador
privativo no local, a fim de facilitar o deslocamento do casal pelo
imóvel de três andares. INVERSÃO DE PAPÉIS
Lula parte para desqualificar Sergio Moro (Crédito: Paulo Whitaker /
Reuters) (Crédito:Sebastião Moreira/EFE; Paulo Whitaker/REUTERS)
Sem conseguir rebater as acusações de corrupção, os advogados
pintaram Moro como um ser diabólico, perseguidor, inquisidor. Percebendo
que não têm elementos para refutar as acusações do MPF, encampadas pelo
juiz que transformou o ex-presidente em réu, os advogados do petista
partem para o ataque. Em praticamente todas as audiências das quais
participam com Moro, integrantes da banca de Lula, sem juízo,
desrespeitam o juízo. No final do ano passado, chegaram a denunciar Moro
à ONU, dizendo que este exercia o “lawfare” (perseguição
jurídico-política). Lula ingressou na Justiça também contra o procurador
Deltan Dallagnol, em razão da denúncia que ele fez contra o petista por
corrupção. Lula chamou a denúncia de “Power-point” e pediu uma
indenização de R$ 1 milhão. Não logrou êxito. Recentemente, amargou
outra derrota nos tribunais: no processo em que pediu R$ 1,5 milhão do
ex-senador Delcídio do Amaral. Contrariados por não verem seus conselhos
atendidos, José Roberto Batochio, Juarez Cirino Santos e Nilo Batista,
abandonaram a defesa do petista. Possivelmente também por terem perdido a
esperança na absolvição do ex-presidente. Sobrou para a banca de
compadres. Embaraço à Justiça
Na segunda-feira 24, o ex-presidente voltou a entoar a velha cantilena:
“Não sou de reclamar, mas ninguém agüenta. São quase 18 horas de Jornal
Nacional tentando massacrar este pobre coitado que veio de Guaranhuns”,
disse Lula durante um seminário do PT, em Brasília. No evento, o petista
voltou a escancarar suas reais intenções, caso retorne ao Planalto:
defenderá a regulamentação da mídia, um eufemismo para censura à grande
mídia. “Vou dizer algumas verdades. Ser candidato para depois dizer que
você tem que jantar com os Marinho, almoçar no Estadão? E a Veja você
vai conversar? Não vou”, sapecou Lula.
Enquanto Lula repisa o velho refrão de alma mais honesta do planeta,
os advogados tentam criar embaraços de toda ordem para postergar as
decisões judiciais. Na ação em que o ex-presidente é acusado de
corrupção ao receber a doação do terreno para o Instituto Lula e o
duplex em São Bernardo, foram arroladas 87 testemunhas. Se o juiz ouvir
uma por dia, sem considerar feriados e finais de semana, serão
necessários quase cinco meses para conclusão do processo. A ideia é
essa, obstruir a Justiça.
Na última segunda-feira 24, a tropa de choque de Lula ingressou no
Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido para que os dez termos de
investigações contra Lula determinados pelo ministro Edson Fachin não
sejam remetidos a Moro e sim à Justiça de Brasília ou de São Paulo. É a
tal história: quem não deve, não teme. Neste caso, Lula teme não só por
seu futuro político, cuja imagem já foi jogada na lata do lixo da
história. O ataque como defesa
Os advogados de Lula usam a estratégia futebolística para livrar o ex-presidente da prisão: a melhor defesa é o ataque
. Ataque à Justiça. Como não têm argumentos, os defensores de Lula
procuram desqualificar o juiz Sergio Moro e os procuradores do MPF da
Operação Lava Jato
. Medidas protelatórias. Os advogados de Lula adotam medidas
protelatórias para dificultar o andamento processual, como o pedido de
que o juiz Sergio Moro faça a inquirição de 87 testemunhas no caso em
que o ex-presidente é acusado de ganhar um terreno para a nova sede do
Instituto Lula e um duplex ao lado do seu em São Bernardo
. Negar tudo. A tática dos advogados é de negar todas as acusações,
mesmo as mais evidentes e recheadas de provas, como no caso do triplex
do Guarujá, mas sem conseguir contestar os fatos
. Inversão de papeis. Dessa forma, invertem papeis. Processam, por
exemplo, o juiz Moro, procuradores e jornalistas, colocando Lula como
vitima de um processo jurídico consistente, com abundância de provas
e testemunhas
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário