SELVA

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PÁTRIA

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Lages

Para gelar cerveja rápido

O carvão já está na churrasqueira e a galera chega com> litros e mais litros de cerveja.> Vergonhosamente quente.> Como gelar a breja?> Nós fomos buscar a ajuda do professor Cláudio Furukawa,> do Instituto de Física da USP, para responder essa questão> crucial.> Aliás, gelar é modo de dizer..> A melhor temperatura para tomar a Pilsen, a mais comum por> aqui, é de 2 a 4 graus. A -5 graus ninguém sente o > gosto', afirma Fabiano Bellucci, beer sommelier do bar> Frangó São Paulo).> Gelo no isopor O método clássico é mais rápido que> colocar a cerveja em uma geladeira e melhor que botar no> freezer, já que no isopor ela não corre o risco de> congelar. Para acelerar um pouco o processo, vale colocar um> pouco de água. Outra dica: as latinhas resfriam mais> rápido, mas também esquentam mais depois de abertas do> que as garrafas long neck.> Gelo, álcool, sal e água.> Para cada saco de gelo, coloque dois litros de água, meio> quilo de sal e meia garrafa de álcool. A água aumenta a> superfície de contato, o sal reduz a temperatura de> fusão do gelo (ele demora mais para derreter) e, por uma> reação química, o álcool rouba calor. Os físicos> chamam o líquido de 'mistura frigorífica'.> GELO, ÁLCOOL SAL E ÁGUA> A mistura frigorífica é barata e a cerveja fica em ponto> de bala em 3 minutos-> não é nenhum sacrifício esperar, né? Um alerta: como a> água fica muito fria, não é bom esquecer as latas e> garrafas no isopor, porque depois de meia hora estarão tão> estupidamente geladas que nem vai dar para sentir o gosto da> bebida. Lembre-se também de lavar a latinha ao tirá-la da> mistura.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Para entender a natureza das Ongues


PARA ENTENDER A NATUREZA DAS ONGUES


A. C. PORTINARI GREGGIO
Ongues, o leitor está cansado de saber, são organizações não governamentais. E os ongueiros se referem à sua duvidosa ocupação como terceiro setor. Está claro? Não, não está. Qualquer empresa, clube ou associação também é organização não governamental mas não é ONG. E, em Economia, setor terciário é o conjunto de prestadoras de serviços, tais como transportadoras, empreiteiras, bancos, armazéns, escolas, telefônicas, etc. Nenhuma dessas pode ser classificada como ONG. Por que, então, as entidades de agitação política, de adoração da natureza, de xumbregos com tribos indígenas ou de proteção a bandidos se denominam organizações não governamentais, se esse nome nada significa?
Para entender, o leitor tem de esquecer o Direito Civil e a Economia, e fixar-se na origem e na real finalidade dessas entidades. A origem está ligada à ONU. A ONU é uma organização de nações unidas. Logo, os membros naturais da ONU são os governos dessas nações. Mas em 1945, na elaboração da Carta das Nações Unidas, incluiu-se no Capítulo X, artigo 71, um dispositivo que permitia à futura Organização aceitar, nas reuniões e atividades do Conselho Econômico e Social, algumas organizações não governamentais, com função consultiva. Na época essas organizações eram poucas e respeitáveis, tais como a Câmara Internacional de Comércio, a ISO, etc. Hoje a ONU tem relações consultivas com mais de 3 mil ONGs, grande parte das quais financiadas por governos, o que torna duvidosa a sua condição não governamentais e as outras são ainda mais duvidosas porque sustentadas por multinacionais, por especuladores como Jorge Soros ou por milionários lunáticos que, por vaidade, abraçam causas e utopias.
O verdadeiro status dessas organizações na ONU não é nada consultivo. Manipulando gigantescos esquemas de marketing e mobilizando campanhas mundiais de mídia – com fartíssima distribuição de verbas, propinas e jabaculês, as ongues, em sociedade com a ONU, de fato conseguem criar, modificar ou bloquear os itens da agenda política internacional, com muito mais efetividade do que as morosas e protocolares burocracias governamentais.
Vemos, portanto, que a qualificação não governamentais não tem nada que ver com a legislação civil desse ou daquele país: é assunto da ONU.
E o tal terceiro setor? Para entendê-lo, o leitor tem de colocar-se na pele dum sociólogo ou antropólogo ou outro ólogo qualquer, classificado na categoria dos formados em filosofia, letras, humanas e sociais – os nossos familiares fefeleches, assim denominados em homenagem à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, a FFLCH. Ao procurar emprego, o fefeleche tem três opções: (1) dar duro na empresa privada, (2) passar num concurso e entrar para o governo ou, a mais fácil e natural das três, (3) arrumar emprego numa ongue. Entendeu agora porque as ongues são o terceiro setor? Não se trata de Economia trata-se das escolhas dum fefeleche em busca de salário, prestígio e poder. E trabalho? Ora, meu amigo...
Como a ONU só credencia 3.187 ongues e existem centenas de milhares delas no mundo – só no Brasil, estima-se sejam 8.600 ongues – fica claro que o ongueirismo transbordou o âmbito da ONU e se tranformou em imensa rede paralela de redutos fefeleches. Mas não há separação entre umas e outras. As acreditadas junto à ONU são a elite, e as demais, aspirantes a essa privilegiada categoria. Mas todas jogam o mesmo jogo.
Que jogo?
A causa pode variar: crianças de rua, índios, homossexuais, direitos humanos, pastorais, fome, etc. Mas o propósito comum é concorrer com o governo, debilitá-lo, desmoralizá-lo e substituí-lo – tudo sob o pretexto de trabalhar em “parceria” com ele, usando as suas verbas.
Essa estranha convivência entre o organismo atacado e os parasitas que o devoram por dentro, é considerada natural e até desejável. No sistema constitucional das democracias de massas, como a brasileira, as ongues são o poder paralelo, não eleito, não previsto em lei, o governo de facto que, na visão dos juristas neoconstitucionalistas – os da constituição cidadã de 1988 – seriam as vanguardas do avanço político. Como a classe dos fefeleches está presente tanto nas ongues como no governo, a destruição da Nação se processa como suicídio assistido.
Foi por esse motivo que o presidente Putin, depois de livrar (parcialmente) a Rússia das quadrilhas das privatizações e da democratização da década de 1990, fez baixar a lei de 10/1/2006, pela qual as ongues em atividade no país foram obrigadas a publicar suas fontes de financiamento. Além disso, a lei permite que as autoridades liquidem qualquer ongue que representar “ameaça à soberania, à independência política, à integridade territorial, à unidade, às tradições culturais ou aos interesses nacionais” russos. Prestem atenção.
O autor é Economista e ex-aluno da Escola Preparatória de Cadetes de São Paulo


Publicado originalmente no # 135 do JORNAL INCONFIDÊNCIA, dezembro de 2008

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A Amazônia é nossa?



A Amazônia é nossa?por Carlos I.S. Azambuja em 10 de junho de 2008
Após a leitura do documento abaixo transcrito, deixo no ar a pergunta: A Amazônia é nossa?
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ANEXO D (DIRETRIZES DO CONSELHO MUNDIAL DAS IGREJAS CRISTÃS ) AO ESTUDO N.º 001/1ª SC/89: WALTER HEINRICH RUDOLPH FRANK TRADUTOR PÚBLICO JURAMENTADO E INTÉRPRETE COMERCIAL PORTUGUÊS - ALEMÃO Rua Senador Feijó, n.º 20 - 1º andar conj. 002 telefone 124 5754Tradução n.º 4.039 Livro XVI Fls. 01 Data 22.7.1987 CERTIFICO e dou fé, para os devidos fins, que me foi apresentado um documento em idioma ALEMÃO, que identifiquei como Exposição, cuja tradução para o vernáculo, é do seguinte teor: CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCILGenebra, julho de 1.981 Exposição 03/81DIRETRIZES BRASIL N.º 4 - ANO '0' PARA: Organizações Sociais Missionárias no Brasil 1 - Como resultado dos congressos realizados neste e no ano passado, englobando 12 organismos científicos dedicados aos estudos das populações minoritárias do mundo, emitimos estas diretrizes, por delegação de poderes, com total unanimidade de votos menos um dos presentes ao 'I Simposium Mundial sobre Divergências Interétnicas na América do Sul'. 2 - São líderes deste movimento: a) Le Comité International de La Defense de l`Amazonie; b) Inter-American Indian Institute c) The International Ethnical Survival; d) The International Cultural Survival; e) Workgroup for Indinenous Affairs; f) The Berna-Geneve Ethnical Institute e este Conselho Coordenador. 3 - Foram contemplados com diretrizes específicas os seguintes países: Venezuela n.º 1, Colômbia n.º 2; Peru n.º 3; Brasil n.º 4, cabendo a Diretriz n.º 5 aos demais países da América do Sul. DIRETRIZES A - A AMAZÔNIA TOTAL, CUJA MAIOR ÁREA FICA NO BRASIL, MAS COMPREENDENDO TAMBÉM PARTE DOS TERRITÓRIOS VENEZUELANO, COLOMBIANO E PERUANO, É CONSIDERADA POR NÓS COMO UM PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE. A POSSE DESSA IMENSA ÁREA PELOS PAÍSES MENCIONADOS É MERAMENTE CIRCUNSTANCIAL, NÃO SÓ DECISÃO DE TODOS OS ORGANISMOS PRESENTES AO SIMPÓSIO COMO TAMBÉM POR DECISÃO FILOSÓFICA DOS MAIS DE MIL MEMBROS QUE COMPÕEM OS DIVERSOS CONSELHOS DE DEFESA DOS ÍNDIOS E DO MEIO AMBIENTE. B - É NOSSO DEVER: PREVENIR, IMPEDIR, LUTAR, INSISTIR, CONVENCER, ENFIM ESGOTAR TODOS OS RECURSOS QUE, DEVIDA OU INDEVIDAMENTE, POSSAM REDUNDAR NA DEFESA, NA SEGURANÇA, NA PRESERVAÇÃO DESSE IMENSO TERRITÓRIO E DOS SERES HUMANOS QUE O HABITAM E QUE SÃO PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE E NÃO PATRIMÔNIO DOS PAÍSES CUJOS TERRITÓRIOS, PRETENSAMENTE, DIZEM LHES PERTENCER. C - É NOSSO DEVER: IMPEDIR EM QUALQUER CASO A AGRESSÃO CONTRA TODA A ÁREA AMAZÔNICA, QUANDO ESSA SE CARACTERIZAR PELA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, CAMPOS DE POUSO, PRINCIPALMENTE QUANDO DESTINADOS A ATIVIDADES DE GARIMPO, BARRAGENS DE QUALQUER TIPO OU TAMANHO, OBRAS DE FRONTEIRAS CIVIS OU MILITARES, TAIS COMO QUARTÉIS, ESTRADAS, LIMPEZA DE FAIXAS, CAMPOS DE POUSO MILITARES E OUTROS QUE SIGNIFIQUEM A TENTATIVA OU DO QUE A CIVILIZAÇÃO CHAMA DE PROGRESSO. D - É NOSSO DEVER MANTER A FLORESTA AMAZÔNICA E OS SERES QUE NELA VIVEM, COMO OS ÍNDIOS, OS ANIMAIS SILVESTRES E OS ELEMENTOS ECOLÓGICOS, NO ESTADO EM QUE A NATUREZA OS DEIXOU ANTES DA CHEGADA DOS EUROPEUS. PARA TANTO É NOSSO DEVER EVITAR A FORMAÇÃO DE PASTAGENS, FAZENDAS, PLANTAÇÕES E CULTURAS DE QUALQUER TIPO QUE POSSAM SER CONSIDERADAS COMO AGRESSÃO AO MEIO. E - É NOSSO PRINCIPAL DEVER, PRESERVAR A UNIDADE DAS VÁRIAS NAÇÕES INDÍGENAS QUE VIVEM NO TERRITÓRIO AMAZÔNICO, PROVAVELMENTE HÁ MILÊNIOS. É NOSSO DEVER EVITAR O FRACIONAMENTO DO TERRITÓRIO DESSAS NAÇÕES, PRINCIPALMENTE POR MEIO DE OBRAS DE QUALQUER NATUREZA, TAIS COMO ESTRADAS PÚBLICAS OU PRIVADAS, OU AINDA ALARGAMENTO, POR LIMPEZA OU DESMATAMENTO, DE FAIXAS DE FRONTEIRA, CONSTRUÇÃO DE CAMPOS DE POUSO EM SEUS TERRITÓRIOS. É NOSSO DEVER CONSIDERAR COMO MEIO NATURAL DE LOCOMOÇÃO EM TAIS ÁREAS, APENAS OS CURSOS D`ÁGUA EM GERAL, DESDE QUE NAVEGÁVEIS. É NOSSO DEVER PERMITIR APENAS O TRÁFEGO COM ANIMAIS DE CARGA, POR TRILHAS NA FLORESTA, DE PREFERÊNCIA AS FORMADAS POR SILVÍCOLAS. F - É NOSSO DEVER DEFINIR, MARCAR, MEDIR, UNIR, EXPANDIR, CONSOLIDAR, INDEPENDER POR RESTRIÇÃO DE SOBERANIA, AS ÁREAS OCUPADAS PELOS INDÍGENAS, CONSIDERANDO-AS SUAS NAÇÕES. É NOSSO DEVER PROMOVER A REUNIÃO DAS NAÇÕES INDÍGENAS EM UNIÕES DE NAÇÕES, DANDO-LHES FORMA JURÍDICA DEFINIDA. A FORMA JURÍDICA A SER DADA A TAIS NAÇÕES INCLUIRÁ A PROPRIEDADE DA TERRA, QUE DEVERÁ COMPREENDER O SOLO, O SUBSOLO E TUDO QUE NELES EXISTIR, TANTO EM FORMA DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS COMO NÃO RENOVÁVEIS. É NOSSO DEVER PRESERVAR E EVITAR, EM CARÁTER DE URGÊNCIA, ATÉ QUE NOVAS NAÇÕES ESTEJAM ESTRUTURADAS, QUALQUER AÇÃO DE MINERAÇÃO, GARIMPAGEM, CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, FORMAÇÃO DE VILAS, FAZENDAS, PLANTAÇÕES DE QUALQUER NATUREZA, ENFIM QUALQUER AÇÃO DOS GOVERNOS DAS NAÇÕES COMPREENDIDAS NO ITEM 3 DESTA. G - É NOSSO DEVER: A PESQUISA, A IDENTIFICAÇÃO E A FORMAÇÃO DE LÍDERES QUE SE UNAM À NOSSA CAUSA, QUE É A SUA CAUSA. É NOSSO DEVER PRINCIPAL TRANSFORMAR TAIS LÍDERES EM LÍDERES NACIONAIS DESSAS NAÇÕES. É NOSSO DEVER IDENTIFICAR PERSONALIDADES PODEROSAS, APTAS A DEFENDER OS SEUS DIREITOS A QUALQUER PREÇO E QUE POSSAM AO MESMO TEMPO LIDERAR OS SEUS COMANDADOS, SEM RESTRIÇÕES. H - É NOSSO DEVER EXERCER FORTE PRESSÃO JUNTO ÀS AUTORIDADES LOCAIS DESSE PAÍS, PARA QUE NÃO SÓ RESPEITEM O NOSSO OBJETIVO, MAS O COMPREENDA, APOIANDO-NOS EM TODAS AS NOSSAS DIRETRIZES. É NOSSO DEVER CONSEGUIR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL EMENDAS CONSTITUCIONAIS NO BRASIL, VENEZUELA E COLÔMBIA, PARA QUE OS OBJETIVOS DESTAS DIRETRIZES SEJAM GARANTIDAS POR PRECEITOS CONSTITUCIONAIS. I - É NOSSO DEVER GARANTIR A PRESERVAÇÃO DO TERRITÓRIO DA AMAZÔNIA E DE SEUS HABITANTES ABORÍGENES, PARA O SEU DESFRUTE PELAS GRANDES CIVILIZAÇÕES EUROPÉIAS, CUJAS ÁREAS NATURAIS ESTEJAM REDUZIDAS A UM LIMITE CRÍTICO. PARA QUE AS DIRETRIZES AQUI ESTABELECIDAS SEJAM CONCRETIZADAS E CUMPRIDAS, COM BASE NO ACORDO GERAL DE JULHO PASSADO, É PRECISO TER SEMPRE EM MENTE O SEGUINTE: a) ANGARIAR O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE SIMPATIZANTES, PRINCIPALMENTE ENTRE PESSOAS ILUSTRES, COMO É O CASO DE GILBERTO FREIRE NO BRASIL, BEM COMO E PRINCIPALMENTE ENTRE POLÍTICOS, SOCIÓLOGOS, ANTROPÓLOGOS, GEÓLOGOS, AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS, INDIGENISTAS E OUTROS DE IMPORTANTE INFLUÊNCIA, COMO É O CASO DE JORNALISTAS E SEUS VEÍCULOS DE IMPRENSA. CADA SIMPATIZANTE DEVE SER INSTRUÍDO PARA QUE CONSIGA MAIS 10, ESSES 10 E CADA UM DELES MAIS 10 E ASSIM SUCESSIVAMENTE, ATÉ FORMARMOS UM CORPO DE SIMPATIZANTES DE GRANDE VALOR. b) MAXIMIZAR NA MEDIDA DO POSSÍVEL, A CARGA DE INFORMAÇÕES, APERFEIÇOAR O CENTRO ECUMÊNICO DE DOCUMENTAÇÃO E, A PARTIR DELE, ALIMENTAR OS PAÍSES E SEUS VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO COM TODA SORTE DE INFORMAÇÕES. c) ENFATIZAR O LADO HUMANO, SENSÍVEL DAS COMUNICAÇÕES PERMITINDO QUE O OBJETIVO BÁSICO PERMANEÇA EMBUTIDO NO BOJO DA COMUNICAÇÃO, EVITANDO DISCUSSÕES EM TORNO DO TEMA. NO CASO DOS PAÍSES ABRANGIDOS POR ESTAS DIRETRIZES, É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A POUCA CULTURA DE SEUS POVOS, A POUCA PERSPICÁCIA DE SEUS POLÍTICOS ÁVIDOS POR VOTOS QUE A IGREJA PROMETERÁ EM ABUNDÂNCIA. d) CRITICAR TODOS OS ATOS GOVERNAMENTAIS E DE AUTORIDADES EM GERAL, DE TAL MODO QUE NOSSO IDEAL CONTINUE PRESENTE EM TODOS OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DOS PAÍSES AMAZÔNICOS, PRINCIPALMENTE DO BRASIL, SEMPRE QUE OCORRA UMA AGRESSÃO À AMAZÔNIA E ÀS SUAS POPULAÇÕES INDÍGENAS. e) EDUCAR E ENSINAR A LER OS POVOS INDÍGENAS, EM SUAS LÍNGUAS MATERNAS, INCUTINDO-LHES CORAGEM, DETERMINAÇÃO, AUDÁCIA, VALENTIA E ATÉ UM POUCO DE ESPÍRITO AGRESSIVO, PARA QUE APRENDAM A DEFENDER OS SEUS DIREITOS. É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUE OS INDÍGENAS DESSES PAÍSES SÃO APÁTICOS, SUBNUTRIDOS E PREGUIÇOSOS. É PRECISO QUE ELES VEJAM O HOMEM BRANCO COMO UM INIMIGO PERMANENTE, NÃO SOMENTE DELE, ÍNDIO, MAS TAMBÉM DO SISTEMA ECOLÓGICO DA AMAZÔNIA. É PRECISO DESPERTAR ALGUM ORGULHO QUE O ÍNDIO TENHA DENTRO DE SI. É PRECISO QUE O ÍNDIO VEJA E TENHA CONSCIÊNCIA DE QUE O MISSIONÁRIO É A ÚNICA SALVAÇÃO. f) É PRECISO INFILTRAR MISSIONÁRIOS E CONTRATADOS, INCLUSIVE NÃO A RELIGIOSOS, EM TODAS AS NAÇÕES INDÍGENAS. APLICAR O PLANO DE BASE DAS MISSÕES, QUE SE COADUNA COM A PRESENTE DIRETRIZ E, DENTRO DO MESMO, A APOSIÇÃO DOS NOSSOS HOMENS EM TODOS OS SETORES DA ATIVIDADE PÚBLICA, É MUITO IMPORTANTE PARA VIABILIZAR ESTAS DIRETRIZES. g) É PRECISO REUNIR AS ASSOCIAÇÕES DE ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E OUTRAS EM TORNO DO PROBLEMA, DE TAL MANEIRA QUE SEMPRE QUE NECESSITEMOS DE ASSESSORIA, TENHAMOS ESSAS ASSOCIAÇÕES AO NOSSO LADO. h) É PRECISO INSISTIR NO CONCEITO DE ETNIA, PARA QUE DESSE MODO SEJA DESPERTADO O INSTINTO NATURAL DA SEGREGAÇÃO, DO ORGULHO DE PERTENCER A UMA NOBREZA ÉTNICA, DA CONSCIÊNCIA DE SER MELHOR DO QUE O HOMEM BRANCO. i) É PRECISO CONFECCIONAR MAPAS, PARA DELIMITAR AS NAÇÕES DOS INDÍGENAS, SEMPRE MAXIMIZANDO AS ÁREAS, SEMPRE PEDINDO TRÊS OU QUATRO VEZES MAIS, SEMPRE REIVINDICANDO A DEVOLUÇÃO DA TERRA DO ÍNDIO, POIS TUDO PERTENCIA A ELE. DENTRO DOS TERRITÓRIOS DOS ÍNDIOS DEVERÃO PERMANECER TODOS OS RECURSOS QUE PROVOQUEM O DESMATAMENTO, BRACOS, A PRESENÇA DE MÁQUINAS PERTENCENTES AO HOMEM BRANCO. DENTRE ESSES RECURSOS, OS MAIS IMPORTANTES SÃO AS RIQUEZAS MINERAIS, QUE DEVEM SER CONSIDERADAS COMO RESERVAS ESTRATÉGICAS DAS NAÇÕES A SEREM EXPLORADAS OPORTUNAMENTE. j) É PRECISO LUTAR COM TODAS AS FORÇAS PELO RETORNO DA JUSTIÇA. O QUE PERTENCEU AO ÍNDIO DEVE SER DEVOLVIDO AO ÍNDIO PARA QUE O ESBULHO SEJA COMPENSADO COM PESADAS INDENIZAÇÕES. UMA ESTRADA DESATIVADA JÁ OCASIONOU PREJUÍZOS COM DESMATAMENTO E MORTE DE ANIMAIS. UMA MINA JÁ CAUSOU PREJUÍZOS COM BURACOS E POLUIÇÃO, PORÉM O PREJUÍZO MAIOR FOI COM O MINERAL QUE FOI FURTADO DO ÍNDIO. OS ÍNDIOS NÃO DEVEM ACEITAR CONSTRUÇÕES CIVIS FEITAS PELO HOMEM BRANCO, ELES DEVEM PRESERVAR A SUA CULTURA, TRADIÇÃO E SEUS COSTUMES A QUALQUER PREÇO. k) É PRECISO DEFENDER OS ÍNDIOS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS OU PRIVADOS, CRIADOS PARA DEFENDÊ-LOS OU ADMINISTRAR AS SUAS VIDAS. TAIS ÓRGÃOS, TANTO OS EXISTENTES NO BRASIL - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO ÍNDIO - COMO EM OUTROS PAÍSES, NÃO DEFENDEM OS INTERESSES DOS ÍNDIOS. l) É PRECISO MANTER AS AUTORIDADES EM GERAL SOB PRESSÃO CRÍTICA, PARA FINALMENTE EVITAR QUE OS SEUS ATOS, APARENTEMENTE SIMPLES, NÃO SE TRANSFORMEM EM DESGRAÇA PARA OS ÍNDIOS. NUNCA SE DEVE DEIXAR DE PROTESTAR CONTRA QUALQUER ATO QUE CONTRARIE AS DIRETRIZES AQUI COMPREENDIDAS. SUPORTE E EXPLICAÇÕES I - As verbas para o início do cumprimento desta etapa já se acham depositadas, cabendo a distribuição ao Conselho de Curadores definir e avaliar a distribuição. Da verba AS 4-81, 60% serão destinadas ao Brasil, 25% à Venezuela e 15% à Colômbia. Ficarão sem verbas até 1983 o Peru e os demais países da América do Sul. II - Os contratados serão de inteira responsabilidade dos organismos encarregados da operação. III - Os relatórios serão enviados mensalmente e o sistema de arquivo não deverá ser liberado para a normativo do arquivo ecumênico, pelo fato de existirem etapas que não integram o convênio com a Igreja Católica desses países. IV - É vedado e proibido aos Conselhos regionais instalados em tais países dirigir-se diretamente aos nossos provedores, para fins de requisição de verba, sob qualquer pretexto que seja. Todas as doações serão centralizadas em Berna. V - Será permitido estipular pequenas verbas, distintas da verba principal, para fins de dar suporte a operações paralelas, não compreendidas nestes diretrizes. As quantias representativas dessas pequenas verbas devem ser devidamente especificadas, tanto quanto à sua origem como em relação à sua destinação. VI - No que concerne à transmissão e tramitação de documentos e informações, são válidas de modo geral as seguintes instruções: para verbas, o Gen. 79-3; para assuntos políticos, o Gen. 80-12; para assuntos de sigilo máximo, o Gen. 79-7 em toda a sua gama e em todos os seus aspectos, sem exceção. O expediente do acordo sobre a presente diretriz deverá chegar aqui ao mais tardar dentro de 30 dias da data do recebimento desta e estará sujeito à Norma 79-7. VII - O endereço continuará sendo mantido sob a senha 'GOTLIEB', principalmente por causa dos colombianos. É o que foi decidido. (Ass. Ileg.) H. V. Hoberg(Ass. Ileg) S. B. Samuelson----------------------------------------------------------------------NADA MAIS constava do documento acima, que devolvo junto com esta tradução, que conferi, achei conforme e assino. DOU FÉ. São Paulo, 22 de julho de 1.987Walter H. R FrankTradutor Público EU, MARIA IRACEMA PEDROSA,______________________ Vice Presidente do CENTRO DE DESENV0LVIMENTO DE EMPRESÁRIOS E ADMINISTRADORES LÍDERES - CDEAL/MANAUS, trasladei em 1.º de dezembro de 1.999.

Artigo publicado na revista VEJA em 1970.
VAMOS FAZER O NOSSO DEVER, CÍVICO, DE CASA E REPASSAR PARA OS AMIGOS; QUE AS NOVAS GERAÇÕES QUE CRESCEM DOUTRINADAS PELOS ESQUERDOPATAS/TERRORISTAS DERROTADOS E ANISTIADOS TENHAM ACESSO A ESSAS OPINIÕES E FAÇAM SEU JUÍZO DE VALOR. O ARTIGO É LONGO MAS VALE A PENA LER E CONHECER A VERDADE- CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS.



1º de abril de 1970

Os Militares

Teoria e prática do poder
Há seis anos caía o último governo civil do país. Ameaçadas pela desagregação do poder em todos os escalões administrativos, as Forças Armadas tiveram de intervir. Mas a intervenção militar de março de 1964 tinha origens preventivas: os militares pretendiam retirar-se a curto prazo do centro dos acontecimentos. O Alto Comando Revolucionário chegou a pensar em enviar o texto do Ato Institucional nº 1 ao Congresso, para que fosse homologado. Foi um civil, Francisco Campos; quem os convenceu de que a Revolução legitimava o Parlamento e, portanto, não caberia ao Parlamento legitimar a Revolução.
Em seis anos, o movimento revolucionário enfrentou quatro grandes crises políticas e fechou o Congresso duas vezes. A cada crise a Revolução sentia como eram escorregadios os princípios, as boas intenções e as raízes ideológicas dos políticos. Foi assim que a experiência deu aos militares a certeza de que eles determinavam a vitória do movimento revolucionário de março e de que só eles poderiam assegurar a continuidade do próprio processo.
Esses homem saídos dos quartéis destrincharam aos poucos as sutis malhas da crise brasileira. Para enfrentá-la dispunham da formação idealista e combativa que receberam nas escolas e da unidade de objetivos que cultivaram na vida da tropa. Vieram em sua maioria de origens humildes e foram aos poucos assumindo os mais importantes postos da administração pública. Entre o apego às origens e o fascínio pela pompa que revestia o poder, preferiram desmistificar a importância dos cargos, adaptando-os aos métodos administrativos que adotavam nos quartéis. Enxergaram os vícios e as debilidades que enfraqueciam os governos civis e, enquanto se aprofundavam nos problemas do país, passaram a agir como um grande Estado-Maior. Em seis anos de intimidade com o poder, mudaram também algumas de suas atitudes. O militar que em 1964 lutava contra a subversão e a corrupção, hoje, sem transigir com nenhum de seus antigos inimigos, está empenhado ao mesmo tempo na construção de uma nova estrutura política, social e econômica para o país. Seis anos foi o tempo necessário para o afastamento dos políticos que apoiavam a Revolução - como se ela fosse mais um governo de coligação partidária. Os militares mudaram o país e a Revolução transformou-os em uma força qualitativamente nova. Eles continuam a ser os fiadores do movimento de 1964, mas apanharam a luva do desafio pelo desenvolvimento nacional.
Quem são estes homens? Como se formaram? Que querem? Como agem?

A CHEGADA E OS USOS DO NOVO CHEFE: O MILITAR VAI AO PODER
De repente, muita coisa mudou na repartição. Nenhum dos velhos funcionários conhece o novo chefe - que chega sempre cedo. Ele é desconhecido mesmo para muitos freqüentadores do gabinete, que tinham a intrigante capacidade de serem amigos de todos os chefes em todos os governos. Trouxe consigo um pequeno grupo de auxiliares tão desconhecidos quanto ele. Cobra tarefas e não delega poder de decisão. Marca audiências com horários rigorosos e apertados para gente selecionada - e o tempo economizado, gasta-o em revisões de trabalho com a sua equipe. Diz a telefonista - e a frase é repetida com espanto pelos corredores: "Ele liga pouco para fora". Que estranho ser é o novo chefe? Diz um funcionário, mais afeito dos homens: "É um militar. São todos assim".
Cada vez com mais freqüência, nos mais diversos níveis da administração pública, estão sendo nomeados oficiais das Forças Armadas, em sua maioria da reserva. Na Paraíba, a Universidade Federal tem um capitão-médico como reitor. A Embratel - Empresa Brasileira de Telecomunicações - é presidida por um general desde sua fundação e foi organizada por um pequeno núcleo de oficiais. Na Guanabara, o secretário de Serviços Públicos é um general. No Ceará, um coronel ocupa a Secretaria da Fazenda e um major o Departamento de Trânsito.
Dos sessenta cargos mais importantes da administração pública, incluindo desde a presidência e a vice-presidência até o Lóide e a Rede Ferroviária Federal, 28 são ocupados por oficiais superiores das Forças Armadas. Esta tendência, comum na administração brasileira, sofreu nos últimos anos uma mudança sensível de qualidade. O militar é escolhido para o posto por indicação de colegas e condicionando as velhas práticas administrativas a conceitos e métodos militares. Além disso, sua linha de comunicação não é a tradicional conversa com políticos, mas quase sempre uma troca de informações com colegas de farda, ou até mesmo de turma, que estão em outros postos.

O ESTILO É O MILITAR - O General Gastão Pereira dos Santos, 56 anos, diretor do Instituto Sul-Rio-Grandense de Carnes, na semana passada enviou um recorte de jornal, criticando o governo, ao seu amigo General João Batista Figueiredo, chefe da Casa Militar da Presidência da República. Recebeu a seguinte resposta: "Recebi seu bilhete. É também minha opinião". O General Gastão age como militar na queixa e na discrição. Recusa-se a revelar que tipo de recorte enviou ao colega.A ação dos militares em cargos técnicos deu resultados surpreendentes em muitos casos. O General Euler Bentes Monteiro, que ocupou a Superintendência da Sudene de 1967 a 1968, levou para o posto a preocupação dos militares na execução de projetos concretos. Seu braço direito, o Coronel Stanley Fortes Batista, marcou de tal forma sua passagem na administração, que agora está-se preparando para assumir o governo do Piauí.Outro coronel, César Calls Filho, depois de dirigir as obras de construção da Usina de Boa Esperança, no Maranhão, está indicado para o governo do Ceará. Mora em casa alugada, não tira férias desde 1958 e só janta em restaurante aos domingos, em companhia de toda a família. (No Ceará ele encontrará 35 oficiais ocupando postos de destaque no governo.)
MAIS UNIVERSIDADES - Para o General Idálio Sardemberg, colega de turma do Presidente Medici, a participação de militares na administração "é lucrativa para todos; para o Exército, pelo estágio de seus oficiais na vida pública, onde eles adquirem outras perspectivas dos problemas gerais do país, e para o Brasil, porque eles suprem uma carência bastante sensível, levando ainda a estes postos a disciplina e a honestidade profissional características de sua formação. A medida que forem crescendo as universidades e o elemento civil melhorar em quantidade e qualidade, pela concorrência, esta ascendência do militar tende a se reduzir: é uma preocupação do próprio oficial".Em alguns setores, os militares atingiram postos de direção graças ao pioneirismo de seus cursos especializados. O Exército sempre se manteve atualizado em assuntos de eletrônica e siderurgia. Para o Ministério das Comunicações, o Presidente Garrastazu Medici destacou um coronel, Higino Corsetti, considerado um profundo especialista no assunto. Por outro lado, dos sete presidentes que a Companhia Siderúrgica Nacional teve até hoje, quatro foram militares.O General Américo da Silva, que ocupa atualmente a presidência da empresa, vê no administrador militar, "por formação, um homem mais disciplinado e inflexível que o civil, sem que isso signifique nenhuma superioridade intrínseca da carreira. Tenho dois filhos civis e os respeito muito".
OS ÍNDICES FELIZES - Enquanto alguns só vão para cargos civis quando deixam as Forças Armadas, outros fazem o percurso entre o quartel e a administração várias vezes. Talvez, de todos eles, o exemplo mais completo seja o do aspirante de 1926 (Turma Laguna e Dourados, que formou o Presidente Medici), Juracy Montenegro Magalhães. Em 1930 comandou as forças revolucionárias na Paraíba. Em 1931 tornou-se interventor federal na Bahia, onde voltou a assumir o governo em 1935 e 1959. Presidiu a Petrobrás e a Companhia Vale do Rio Doce. Foi um dos fundadores da UDN, embaixador em Washington, ministro das Relações Exteriores e da Justiça. Hoje, Juracy Magalhães está dedicado à iniciativa privada, como diretor no grupo Monteiro Aranha. "Tenho um bom índice da minha felicidade como administrador e empresário. Sou dos primeiros acionistas de algumas companhias que chegaram ao rol das maiores empresas do país. Fui político enquanto esta condição honrava uma pessoa e deixei a política sem saudade e sem nenhum ressentimento."Como empresário, Juracy Magalhães é considerado um homem muito bem sucedido. Todavia, pouquíssimos militares conseguem a felicidade dos índices obtidos por ele. Um general de Exército, depois de computar o soldo, as gratificações de tempo de serviço (quarenta anos), representação e moradia, pode receber por volta de 4.000 cruzeiros novos. Um capitão raramente ultrapassa os 2.000. Esses vencimentos sempre inferiores aos de profissionais liberais, num cálculo comparativo, encerram uma característica original: o cadete, com menos de vinte anos, ao entrar na Academia Militar, sabe que, haja o que houver, nunca chegará a ser um homem abastado. A viagem à Europa só virá em missão e será considerada como um prêmio; dificilmente poderá sair de suas economias.
A VOLTA DO SOLDADO - O General Canrobert Pereira da Costa, um dos militares da década de 50 que mais influenciou a oficialidade, morreu em sua casa do Méier, subúrbio do Rio. Os marechais Castelo Branco e Mascarenhas de Morais deixaram para a família apenas os apartamentos onde viviam e poucas ações.Os apertos financeiros poderiam ser um importante argumento para convencer o oficial a uma rápida transferência para a administração civil, mais bem paga e flexível. Contudo, vários militares preferem deixar os importantes cargos que ocupam a reverter para a reserva, depois de passados os dois anos de afastamento permitido da tropa. O General Afonso de Albuquerque Lima deixou o Ministério do Interior, o General Arthur Candal da Fonseca abandonou a presidência da Petrobrás - a maior empresa do país - e o Coronel Euler Bentes demitiu-se da Sudene.

A PACIENTE FORMAÇÃO DO SOLDADO EDUCADO PARA SERVIR
"O dever primordial do chefe é o cumprimento da missão que lhe foi atribuída. Tudo o mais, mesmo o bem-estar dos seus homens, fica subordinado a isso." Na carreira militar, onde, com exceção dos praças, todos são chefes e todos são subordinados, esse princípio de chefia e mais dez outros enumerados pelo Manual de Campanha do Exército podem fornecer a chave para explicar a formação do militar, seu comportamento no poder nos últimos seis anos de governos revolucionários e a diferença entre os militares e a classe política tradicional na condução do poder político.
A diferença começa na base. Ladeando o porão monumental da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, há dois portões menores que somente se abrem duas vezes por ano: pelo primeiro entram os novos alunos, com seus uniformes dos colégios militares e da Escola Preparatória de Campinas (SP) ou com roupas civis; e pelo outro saem, no fim de cada ano, os novos aspirantes a oficial do Exército. Para percorrer os 50 metros que separam os dois portões, o cadete gasta quatro anos - durante os quais ele será treinado fisicamente e educado intelectualmente nos princípios que inspiram o lema da AMAN, inscritos no pátio principal da Academia: "Cadetes: ides comandar; aprendei a obedecer".
SER MILITAR - É na Academia Militar, misto de universidade e de escola técnica, que o cadete do Exército planta as bases de toda a sua vida futura. "Ser militar", diz um folheto da Academia, "é estar imbuído da verdadeira necessidade do cumprimento da missão, por mais árdua que se lhe afigure e pouca influência traga para lhe exaltar os méritos". A carreira militar é apresentada ao cadete como uma atividade de sacrifício, de sobriedade pessoal e de patriotismo. "As ações do verdadeiro militar", continua o documento, "não objetivam obter vantagens ou vencer questões; não devem ser ditadas por oportunismo, nem podem ser poluídas pela descrença, traços de inferioridade incompatíveis com a nobreza de sua missão."
Durante seus quatro anos na AMAN, o cadete vai se familiarizar com um vocabulário onde as expressões "dever", "missão", "desinteresse" e "coesão" são freqüentes. As ciências matemáticas que ele aprende nos dois primeiros anos de Academia visam, segundo o seu comandante, General Meira Matos, a "desenvolver seu raciocínio rápido, porque um chefe precisa tomar decisões também rápidas e criteriosas". Um programa intenso de educação física, que inclui ginástica diária e competições esportivas, prepara os cadetes para desempenhar missões perigosas e, ao mesmo tempo, desenvolve entre eles a solidariedade - que se chama, na linguagem militar, "espírito de corpo". "Quando o espírito de corpo é elevado", diz o Manual da Chefia, "as realizações coletivas obscurecem as individuais. Em tais circunstâncias, as insatisfações de alguns desaparecem diante do predomínio do espírito do conjunto.
A RAZÃO DA DISCIPLINA - Coesão, disciplina, respeito à hierarquia, desambição, preparo físico e intelectual: sobre pilares assenta-se a educação do oficial do Exército. A disciplina - viga mestra de toda organização militar - é defendida como uma necessidade vital para todos. "Para convencer o homem da necessidade da disciplina", ensina o Manual, "nada melhor do que apelar para a sua razão; nos poucos casos em que o apelo falha, a punição oportuna pode corrigir o recalcitrante e fazê-lo sentir essa necessidade."
A disciplina comanda toda a formação do oficial. Os cadetes cumprem rigorosamente os horários, as tarefas do treinamento técnico-profissional (estudo das armas e ações de guerra convencional e de guerrilhas) e os exercícios intelectuais. Seu ensino não é, porém, ascético: a Academia tem um amplo cinema, quatro campos de futebol, quadras de tênis e de basquete, pistas para a prática de hipismo e uma piscina que era a maior da América do Sul até que o Vasco da Gama construiu uma maior, no Rio. O esporte, em todo o caso, não é encarado apenas como uma diversão; ele é considerado também uma tarefa que deve ser cumprida.
AS RAZÕES DO CADETE - A vida relativamente dura de um cadete, comparada à de um jovem da mesma idade no meio civil, não desestimula os civis a procurarem a carreira militar? Até 1966, a AMAN sofria de perda crescente de entusiasmo por parte de candidatos à matrícula. A partir de 1967, com uma propaganda desenvolvida pela Academia e ajudada pela portaria que permite o ingresso sem concurso dos alunos classificados nos três primeiros lugares nos cursos colegiais, a situação se alterou. Hoje, com 1.379 cadetes (número recorde), a Academia pensa ter superado o problema e, segundo o General Meira Matos, poderá dispensar a portada no próximo ano. "Nós tivemos agora novecentos candidatos civis disputando sessenta vagas", explicou o general. O rigor da carreira militar e sua desvantagem financeira comparada com as atividades privadas não preocupam os cadetes. Eles procuram o Exército por outras razões. "O primeiro motivo de meu interesse pela carreira militar foi a evidência em que ficou o Exército nos últimos tempos. Em segundo lugar, a propaganda chamou a minha atenção para as vantagens do ensino da Academia, explica a VEJA o cadete Geraldo Soares Silvino, 22 anos, quartanista da Arma de Engenharia e há três anos colocado em primeiro lugar na AMAN.
DE ASPIRANTE A GENERAL - Ao deixar a Academia como aspirante a oficial, o jovem que cruza de volta o pequeno portão lateral da AMAN já cumpriu a maior parte da formação básica do oficial. Daí para a frente haverá apenas uma complementação, ou nas escolas especializadas do Exército (Comunicações, Educação Física, etc.), ou nas escolas de aperfeiçoamento - Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESÃO), Escola de Comando do Estado-Maior (ECEME) e Escola Superior de Guerra. Quando chega à ECEME - estágio obrigatório para a ascensão ao generalato -, o oficial já assimilou todo o Manual de Chefia, o Código de Honra e a doutrina militar. Agora, nos cursos da ECEME (dois anos tanto para Chefia e Estado-Maior de Serviços como para Comando e Estado-Maior), o oficial desenvolve sua capacidade de concatenar idéias, consolida suas convicções cívico-democráticas, aprende a ter de agir e decidir sob tensão, cultiva padrões morais elevados (qualquer deslize anterior veta automaticamente seu ingresso na Escola), procura incentivar o espírito de decisão e desenvolver "a afirmação da vontade e a consciência da responsabilidade", além de estudar a doutrina militar em vigor e as suas tendências de evolução. Essa doutrina tem sido alterada ao longo das últimas décadas.
O MUNDO VAI FALAR - Até a Segunda Guerra Mundial predominava a influência francesa, que conferia ao Exército o papel de "grande mudo" dos acontecimentos políticos e provia o oficial de cultura humanística derivada do positivismo. Sua estratégia era voltada para as hipóteses de guerra contra os inimigos do século passado: Paraguai, Uruguai e Argentina. Após a Segunda Guerra, com a influência americana, a doutrina militar ensinada na AMAN (que foi fundada em 1944) e na ECEME deu ênfase ao estudo das questões sociais e políticas e aos novos conceitos de estratégia, que consideravam em primeiro lugar o choque ideológico entre a democracia e o comunismo, com hipóteses de guerras extracontinentais. Foi o agravamento das tensões sociais a partir da renúncia de Jânio Quadros que deu ênfase ao estudo da estratégia de luta contra a guerra revolucionária interna.
O que estudam os oficiais da ECEME? Exemplo de uma questão proposta neste ano a seiscentos candidatos que disputavam as cem vagas da Escola: "Comparar o processo de emancipação das nações hispano-americanas com o do Brasil". Ou: "Indicar as causas que favorecem a Guerra Revolucionária na Indochina francesa e na Grécia e apontar as análogas (tempo: trinta minutos; espaço: três páginas)". Para enfrentar os rigores das provas, os oficiais recebem da ECEME uma extensa bibliografia que indica - como subsídios, sem endossar qualquer conclusão - obras de H.G. Wells, Gustavo Barroso e Caio Prado Jr., entre outros.
A NOVA TAREFA - Ao concluir a ECEME, o oficial está apto a chegar ao generalato. Maior do que isso, porém, é o seu preparo intelectual nas doutrinas de segurança nacional e desenvolvimento, em comparação com a classe política em geral. Após quatro anos de AMAN, dois ou três da ESAO e ECEME e mais o tempo em que serve normalmente na tropa, o oficial do Exército (bem como da Marinha e da Aeronáutica) está profundamente tomado pelo sentido da ordem e da disciplina, da hierarquia e do senso do dever. Sua formação gregária deixou-o afastado diretamente das convulsões e tensões da vida civil. O Exército garantiu-lhe a habitação, o soldo e o trabalho, juntamente com a assistência à sua família. Ele adquiriu um conceito enraizado de moral, de culto às tradições, de zelo pela ordem social e pela estabilidade política. O poder político parece-lhe antes um dever de responsabilidade do que um fim em si mesmo. ("Recebi a Presidência da República como uma tarefa a cumprir", afirmou por duas vezes o General Garrastazu Medici. "Vejo o poder como um instrumento para servir", disse o Marechal Castelo Branco, em 1965.) E parece ter sido possuído desse espírito generalizado que o militar assumiu o poder político no Brasil nestes últimos seis anos.

O MILITAR NO PODER: O ESTILO DO NOVO ADMINISTRADOR
O exercício do poder pelos militares ainda é um capítulo novo da moderna História do Brasil. Como se comportam os militares na condução do governo? "A formação militar é tipicamente cartesiana: não tomamos nenhuma decisão sem antes estabelecer as coordenadas ortogonais", explica a VEJA o ministro da Educação, Jarbas Passarinho, cinqüenta anos, dos quais os últimos seis afastado do Exército, desde que foi eleito governador do Pará, em 1964. Oficial que brilhou nos cursos do Exército (tirou o primeiro lugar na sua turma da ECEME, em 1955), antigo superintendente da Petrobrás na Amazônia e diretor da extinta Superintendência do Plano de Valorização da Amazônia durante o governo Jânio Quadros, Passarinho fixou sua filosofia frente à administração pública: "No Exército, quando se dá uma ordem, espera-se que o executante volte e comunique que a missão foi cumprida. No Ministério já organizei um serviço de cobrança da execução de ordens. Todas as semanas nós fazemos um balanço do cumprimento das ordens. Noutro dia, num despacho do Departamento de Administração, em que um funcionário era responsável pela inutilização de baterias, o Coronel Gontijo mandou que se descontasse do ordenado do responsável o valor equivalente. No Exército chega-se a dilatar o tempo de permanência de um militar na ativa para fazê-lo pagar, em prestações, os prejuízos causados. Quando saí do Ministério do Trabalho, elogiei, em portaria, os funcionários civis que colaboraram comigo. Foi um escândalo. Ora, na vida militar, o elogio e a notificação das faltas fazem o valor ou o demérito do soldado. Os funcionários civis, ao contrário, são uma ficha em branco que nada mais contém além do nome, identificação e títulos". O Ministro Passarinho, oficial de Artilharia que se tem destacado por sua habilidade no diálogo político nas duas áreas de maior dificuldade de comunicação dos governos revolucionários - trabalhadores e estudantes -, afirma não ter medo da presença no Ministério de um técnico de tendências esquerdistas, "desde que ele não se utilize da sua função para fazer proselitismo".
A DIFÍCIL ARTE - Em geral, os militares explicam mais facilmente do que os políticos a sua passagem pelo governo. Em declarações a Gilberto Pauletti, repórter de VEJA, o comandante do III Exército, General Breno Borges Fortes, assinalou: "Concordo em que muitos militares chamados a exercer cargos na administração pública têm desempenhado suas novas funções com grande sucesso, embora tratando de assuntos completamente estranhos à sua profissão específica. Creio que a estranheza que isso provoca é causada, muitas vezes, por não estarem bem informados sobre a formação e as atividades normais dos militares. Citemos algumas particularidades: em primeiro lugar, o militar tem uma formação universitária - o que lhe dá a indispensável visão de conjunto; em segundo lugar, mas não menos importante, sua função normal de comando nos diversos escalões permite que se exercite desde jovem na difícil arte de chefiar".
O General Breno Borges Fortes, ressalta, ainda, duas características da formação militar que facilitam a adaptação às novas funções: "Ao assumir qualquer nova função, nossa preocupação básica é saber o que se deseja, qual a finalidade a atingir, e procurar trabalhar exclusivamente para esse fim, sem outros desvios e preocupações. A interpretação correta da missão é isso. A disciplina intelectual significa trabalhar exatamente dentro da idéia decidida pelo chefe, embora, às vezes, não concordemos integralmente com a decisão tomada. Face a estas considerações, julgo que não deve causar admiração o sucesso obtido por militares em funções de administração pública".
A BOA MISTURA - Como age um militar na função pública? Ao chegar à Presidência da República, o Marechal Castelo Branco procurou cercar-se de assessores mais experientes na administração pública, tanto militares como civis. Um seu auxiliar direto ouviu do presidente como ele tomava as suas decisões: "O Dr. Roberto Campos me traz conhecimento - articulado, exato e profundo; o General Geisel (Ernesto, atual presidente da Petrobrás) me dá julgamento de valor, sempre tem uma opinião sobre os assuntos; o Golbery (então chefe do SNI) me dá o reverso da medalha, é sempre bom para crítica e informação; e o Dr. Luís Viana (atual governador da Bahia) me dá o estilo". Apesar de sua relativa inexperiência, Castelo Branco tornou-se "algo de inesperado em política", segundo explicou o ex-ministro Roberto Campos: "Como oficial de estafe, ele tinha uma aguda experiência de análise, um insuspeitado 'jeito' para o convívio político e uma extraordinária capacidade de localizar a veia jugular no corpo da ciência econômica".Os instrumentos poderosos que a Revolução colocou nas mãos dos seus três governos contribuíram para facilitar a ação governamental, especialmente na área econômica. "Houve casos em que a firmeza do Presidente Castelo Branco em apoiar o saneamento financeiro foi importante", comenta Roberto Campos, enumerando as medidas impopulares adotadas em 1965, tais como o chamado "arrocho salarial", a substituição da estabilidade pelo Fundo de Garantia e a reforma agrária, "hostilizada por boa parte da liderança rural e da burguesia industrial, que haviam dado grande apoio à Revolução".
A FORÇA DA INDEPENDÊNCIA - Para o atual ministro da Fazenda, Delfim Netto, os militares estão capacitados a adotar soluções aos problemas nacionais, principalmente por serem desvinculados de grupos econômicos. "Que ministro da Fazenda poderia ter enfrentado os banqueiros, como ele fez, e continuar no cargo", observou um velho funcionário do Ministério da Fazenda. Segundo o ministro da Fazenda, os militares traçaram com nitidez e convicção as metas para um desenvolvimento com estabilidade externa e melhor distribuição de renda nacional. E os êxitos da política econômica desde 1964 - redução da inflação de 85% para os 18% esperados este ano, crescimento econômico de 7% ao ano, 760 milhões de dólares em reservas cambiais em 1969 - podem ser atribuídos à coerência e à firmeza com que os militares perseguiram aquelas metas econômico-sociais. Sem a centralização do poder praticada na URSS, os militares optaram por um modelo misto, que concilia a liberdade com a intervenção estatal nos setores de segurança nacional (telecomunicações, transportes, energia elétrica, etc.), ficando ainda nas mãos do Estado cerca de 70% dos depósitos bancários do país. Esse apoio da Revolução às medidas de recuperação financeira e contenção econômica se deu mesmo quando não havia unanimidade entre os militares sobre certas medidas. "No início, alguns setores militares ficaram preocupados com as medidas do governo, que não refletiam a tendência de desenvolvimento e, sim, de controle de inflação", diz o ex-ministro da Fazenda do governo Castelo Branco, Otávio Gouvêa de Bulhões.
A HERANÇA DA FORMAÇÃO - Depois de doze anos em cargos civis, o atual ministro do Interior, General Costa Cavalcanti, 52 anos, antigo secretário da Segurança de Pernambuco (onde combateu as Ligas Camponesas) e deputado federal, não se considera um militar na política, "mas um administrador com experiência política". Tido como um dos coronéis "linha dura" de 1964, oficial colocado em primeiro lugar na sua turma da ECEME, ele diz que os militares em funções executivas levam para os cargos a herança da formação militar, como a disciplina e o método cartesiano de trabalho, que consiste em colocar os problemas, examinar as alternativas possíveis e meios disponíveis, para só depois adotar uma decisão. Durante um dia inteiro, o chefe da sucursal de VEJA em Brasília, Luiz Gutemberg, acompanhou a rotina de trabalho do Ministro Costa Cavalcanti, constatando que os seus hábitos puramente militares (a disciplina nos horários, a formação de pequenas equipes, a cobrança das tarefas distribuídas e o poder de decisão final jamais delegado) continuam sendo os mesmos do ministro. Algumas idéias e posições políticas de Costa Cavalcanti: "Sou nacionalista, sim, mas sem aspas; eu não admitiria nunca ter entre os meus auxiliares um esquerdista; sou contra o barateamento do conceito de segurança nacional; não há dúvida de que a maioria do Exército deseja a democracia: mas que essa democracia plena venha progressivamente, que não avancemos três passos para recuar cinco".

O PONTO DE ATRITO - A presença dos militares no poder não significa, apenas, o contato com a administração pública. Ela inclui, também, a questão do relacionamento dos militares com a classe política, que, até 1964, detinha o maior controle do poder. É nesse plano que parece estar o maior ponto de atrito e de críticas. A origem do atrito parece ser a formação militar, baseada na disciplina e na hierarquia, que difere da liberalidade que cerca o Exército da atividade política. "Devido à nossa formação", diz o Coronel Rubens Resstel, 47 anos, veterano de campanha da Itália e atual comandante da guarnição militar de Campinas (SP), "procuramos projetar sobre o político nosso próprio código de ética e é por isso que não está havendo sintonia entre militares e civis." Para o novo presidente da Câmara, Deputado Geraldo Freire, a ascensão dos militares ao poder provocou, de fato, mudança no comportamento da classe política. E observa: "Mas os militares estão se conduzindo muito bem, embora os métodos empregados às vezes se choquem com os hábitos da classe política".
AS EXPRESSÕES DESCONHECIDAS - Por que os métodos chocam a classe política? A resposta pode estar mais no tipo de problema colocado pelos militares do que propriamente na sua forma de agir no governo. Até 1964, a opinião pública brasileira praticamente desconhecia certos temas que passaram a ser incorporados à linguagem dos três governos da Revolução: segurança nacional, planejamento estratégico, guerra revolucionária. "Durante toda a sua formação", diz o General Rui de Paula Couto, 54 anos, chefe do Estado-Maior do III Exército, "os militares são alertados para os grandes problemas internacionais. Em razão disso, têm maiores facilidades para perceber as manobras sutis dos inimigos que procuram a dominação mundial." Segundo o General Paula Couto, essas manobras não seriam notadas pelas elites civis, o que obrigaria à intervenção dos militares - "uma intervenção absolutamente transitória".

UMA EXPERIÊNCIA INÉDITA - Sensíveis aos problemas do subdesenvolvimento por serem oriundos de camadas sociais pobres ou da classe média, formados dentro da disciplina e da hierarquia, e educados para cumprir missões, os militares praticam há seis anos uma experiência de governo inédita na história do país. A classe política dividiu-se e naufragou por suas próprias limitações e vícios. Para alguns setores, os militares representam uma intromissão estranha, que modifica radicalmente o livre jogo social, econômico e político; para outros, ao contrário, a intervenção dos militares é recebida como a última - e única - alternativa à preservação do regime. E para a grande maioria das próprias Forças Armadas, o exercício do poder é tarefa da qual pretendem se desembaraçar um dia, entregando-o novamente a uma classe política renovada nos seus costumes. Mas até chegar esse dia - o Presidente Medici manifestou a esperança de que possa surgir até o fim de seu governo -, os militares continuarão a exercer o poder político com o mesmo sentido de missão a cumprir que um jovem oficial cultiva, comandando uma companhia de fronteira, ou que um velho general aplica no último posto de comando.

" Você pode não nos ver, mas nós estivemos, estamos e estaremos sempre presentes "

Dicas Sobre Quase Tudo

DICAS SOBRE QUASE TUDO:
BASTA CLICAR EM CIMA DO TEMA DESEJADO Retire o s odores desagradáveisda geladeira Previna as pragas e doenças de jardins internos Pão deliciosamente crocante Óleos em papéis: como retira-los Perfumando suas salas Retire o mau cheiro das garrafas térmicas Retire manchas de banha, manteiga, graxa e cera Retire o cheiro de cigarros dos cinzeiros Retire manchas de canetas Para remover manchas de ferro de passar no tecidos Retire as manchas de água em móveis: Tire manchas de mel Para retirar as manchas de vinho tinto de tapetes Como retirar o bolor... Faça a limpeza de flores artificiais Retire manchas de café Retire as manchas de graxa Retire as manchas de cera Desengordure seus tapetes Retire manchas de mofo de tecidos Limpe o assoalho para absorver o pó e infestações Retire o mau cheiro das mãos Limpe os seus aquários Retire manchas de mofo dos tecidos Retire tinta de caneta esferográfica... Para esterilizar seus vidros Sanitários limpos e brilhantes Suas rosas vão durar muito mais... Ferrugem em utensílios domésticos Para que o queijo não endureça... Dica sobre o açúcar em calda Conserve a farinha Manchas em livros Chiclete no cabelo Como controlar os mosquitos e moscas de sua casa Otimize o detergente Afugentando as formigas Ao encerar o assoalho... Limpando os sapatos de camurça Retire manchas de ferrugem Manchas de tinta de caneta esferográfica Preparando frutos do mar Derretimento de chocolate no Microondas Derretimento de chocolate em Banho-Maria Como identificar o legítimo bacalhau Dicas para preparar um bacalhau Não deixe seu bolo quebrar Dicas de combate ao desperdício de alimentos Para retirar a umidade de armários Para retirar o mau cheiro de carros Limpe seu micro-ondas Como limpar panelas queimadas Quem congela o bacalhau sempre tem Para o açúcar não empedrar Para se obter muito mais caldo do limão Para retirar o excesso de gordura dos alimentos Tire o hálito de cebola ou de alho Para retirar o cheiro de frituras da casa Talheres brilhando.... Para conservar suas flores por mais tempo Para tirar o sal do bacalhau rapidamente Tire manchas de iodo Arroz bem solto Conserve a farinha . Água de batatas cozidas para talheres Deixe os panos de pratos bem branquinhos Tire o cheiro de peixe de suas mãos Retire o forte cheiro de alho e cebola de suas mãos Frigideiras que não grudam O que fazer com as Sobras Para evitar as formigas no açúcar Como aproveitar melhor o tempo de uma consulta médica Para cozinhar em invólucros de papel de alumínio Batata frita crocante Faça seu próprio amaciante Faça seu próprio limpa-vidros Conservando o leite fresco por mais tempo Para que as batatas e maçãs não escureçam Para que a alface fique verdinha Para tirar o cheiro da geladeira Como tirar as espinhas de uma truta Para o odor nas axilas Tratando o odor das axilas Como comprar um bom palmito Quantidade ideal de alimentos consumidos em um evento Gaiolas de pássaros mau cheirosas O que fazer com as Pulgas Despertador de cão Folhas de tomate contra mosquitos Para matar as baratas Afugentando as moscas Para espantar moscas e mosquitos Matando as baratas Limpe os móveis de vime Sofá de couro branco:limpeza Manchas de cigarro nos dedos: como retirar Manchas em sapato claros e camurças Para tirar manchas de gordura dos tapetes Para tirar manchas de água dos móveis Conservando seus sofás A Banana na sua dieta Omelete no ponto Omeletes leves Café requentado e saboroso Aves assadas e tenras Omelete lisa e com muito gosto Retirando o chiclete do cabelo Couve flor sem cheiro Limão com mais sumo Ovos frescos e velhos Cerefólio Escolher o peixe mais fresco Lasanha macia Fazendo um Café delicioso Dica sobre o Alho Nunca congele! Limpando seu microndas Amaciando o polvo com coca-cola Para tirar o cheiro da geladeira Retire Manchas de camurça. Tire mofo de roupas e acessórios em couro Dicas para uma Boa Alimentação Dicas para a sua Festa de Reveillon Fazendo a ceia de fim de ano Cabelos oleosos Prepare a casa para o Natal Embrulhos-um toque especial no Natal Mesa de Natal- como decorá-la Dicas de como economizar água Acabando com as formigas Arroz bem soltinho Tirand o o cheiro de tinta e vernizes de locais pintados Mantendo a couve bem verdinha Coxinhas de galinhas bem sequinhas Limpe seu microndas de modo bem simples Geladeira sem cheiros Suor nos pés Caldo de abacaxi para amolecer o coxão duro Conserve suas meias de náilon Vapor restaura vassouras velhas Procedimentos de Segurança para o uso do Gás Natural Veicular (GNV) Cinto de segurança para cachorros Equipamentos para o cocktail Tudo sobre como retirar o cheiro de alho Azeite- aprenda a escolher Congelando Peixes e Frutos do Mar Cortes na Cozinha Japonesa Refrigerantes abertos Como guardar gemas Para que o ovo não estoure durante o cozimento Para saber se os ovos estão estragados Aproveitar maionese talhada O que fazer com a comida salgada Como fazer um Suflê que não "murcha" Alimentos a evitar na depressão Saiba o que fazer se há enchentes Dicas para o bem vestir Cuidados ao comprar medicamentos Seguro de carro sem ter dor de cabeça Retirando Manchas de mofo Manchas de maquiagem Mofo e manchas Mancha de Tinta em Tecido Mancha de tinta no couro Mancha de tinta no cristal Mancha de tinta na madeira encerada Manchas de tinta no mármore Manchas de tinta no nylon Mancha de tinta nos tapetes Mancha de tinta de pintar Alfinetes afiados Faca enferrujada Dando brilho em aço inox Como Check-ups Podem Salvar Sua Vida Assar Carne com Gordura Como cortar bem a carne Evite espetar a carne com garfo Como selar a carne Reconhecendo a Cor da Carne à vácuo Como se dá a Maturação da carne Preparando Charque e carne de sol Como usar o sal na carne Carne para quem não pode comer sal Reconhecendo a Carne inspecionada O que é a "Carne quente" O que é carne de vitelo Como preparar carne adequadamente Diminuindo os resíduos de agrotóxicos em sua alimentação Limpando a máquina de lavar Manchas de limão na pele Lavando Roupas Escuras Passando bem suas roupas Chá para o mal hálito Cheiro de Alho ou Cebola na Boca Mau Cheiro em Garrafa Térmica Lavando as roupas delicadas Tirando as marcas das bainhas Não perca o botão de sua roupa Quando você mancha a roupa na lavagem Vinco perfeito Manchas em porcelanas Banheiras amareladas, o que fazer? Quando o chuveiro entope: Tirando as manchas dos vasos sanitários Limpando os Cromados Manchas de canetas esferográficas Removendo manchas deixadas pelo ferro de passar Manchas de Iodo nas roupas Retirando o cheiro de mofo Como tirar as manchas de óleo das roupas Retirando manchas de suor dos tecidos Fazendo um doce de pêssego Sal na cozinha Como retirar mancha de ovo Limpando os aquários Turbinando o detergente Limpe bem seus óculos Cheiro ruim na geladeira Limpando as manchas de óleo dos papéis Deixe suas pias bem branquinhas Deixe seus sapatos como novos Tire o cheiro dos cinzeiros Mancha de vinho nos tapetes Deixando os vidros um brilho só! Cleópatra Tirando as olheiras Para as mãos úmidas Rachadura do seio na amamentação Atente ao rótulo quando comprar água engarrafada Alimentos: como consumi-los com segurança no verão Planos privados de assistência à saúde - guia prático de orientação ao consumidor O que é preciso saber sobre carnes, aves e pescados O jovem e o consumo nos momentos de lazer Alimentação Saudável Como limpar e desinfetar as caixas d'água domiciliares Dicas de tratamento para o piolho capilar Dicas para diminuir suas cólicas menstruais Doação de órgãos para transplante Animais Domésticos - Posse responsável Postura no uso do computador Crianças comem e bebem quase tudo Como prevenir incêndios Como usar o hidrante num incêndio Como ajudar o corpo de bombeiros Azeite- como escolher o melhor Evite que o creme de leite talhe na comida Dicas para compras em supermercados Dicas para preparação das refeições Sal no castiçal Suco de limão em vez de leite para tirar manchas Desodorantes caseiros sem produtos químicos O zíper emperrou? Para a roupa não escorregar do cabide Costurando os botões com fio dental Para ralar melhor o queijo mole Canela contra os mosquitos indesejáveis Manteiga nos pés para retirar piche Pasta de dente para limpar objetos de prata Areia na tinta como anti-derrapante Use Tábuas de madeiras para a pia Limão com cravo-da-índia contra os mosquitos Recomendações Para A Higiene Dos Manipuladores de Alimentos Dicas básicas para o preparo dos suflês Dicas para comprar os brinquedos da criança Abacate Açúcar Alho Arroz Bacon Temperos Na Sua Cozinha Dicas sobre o Sal Dicas Para A Polenta Dicas Para O Peixe Dicas Para O Seu Pão Quando Você Encontrar Uma Pessoa Com Deficiência Receita para Picada de Mosquito Receita para Queimadura de Sol Comprando e armazenando ovos Cuidados ao comprar a carne do dia-a-dia Cheiro a alho nas mãos Dobrando guardanapos Como escolher carne de porco? Utilize o leite para alimentar as suas plantas Como escolher as laranjas com mais suco? Eliminar manchas de ferrugem na roupa Armários sem umidade Como não chorar ao descascar cebola Para uma Milanesa mais crocante Porque Não Se Deve Recongelar Um Alimento Convivendo Com Animais Verificando os preços pela internet Telefone, lista grátis na internet Enviando Telegramas Pela Internet Via Correios Iogurte de soja Se o Botão da camisa estiver quase caindo... Chiclete na roupa Fixando a cor nas roupas Se o zíper está emperrando... Removendo as manchas das meias brancas Como retirar a Mancha de refrigerante Como remover Manchas de café Dicas básicas para o preparo dos suflês Abacates Açúcar