Moro negou de pronto o pedido; sentença deve sair ainda esta semana
Na tentativa de atrasar a iminente sentença a ser proferida pelo juiz Sergio Moro, a defesa do ex-presidente Lula
tentou uma última cartada na 13ª Vara Federal de Curitiba e pediu na
noite de ontem a inclusão de 11 depoimentos para serem utilizados como
“prova emprestada” na ação em que o petista é acusado de ter recebido,
apenas no caso relacionado ao tríplex,
benesses de 3,7 milhões de reais “oriundas do caixa geral de propinas
da OAS com o PT”. Entre os depoimentos que Lula queria anexar ao
processo do tríplex está o do empresário Jorge Gerdau.
A iniciativa da defesa do ex-presidente
tinha a alegação jurídica de que “a prova emprestada pode ser utilizada
para subsidiar o entendimento do Juízo quando tenha sido colhida
originariamente com a participação da defesa técnica do acusado e não
configure único elemento a embasar a motivação da decisão judicial”. O
juiz Sergio Moro, porém, negou de pronto o pedido, informando que “a
instrução já se encerrou faz tempo, as alegações finais foram
apresentadas e o processo está concluso para sentença”. “Descabe o
pretendido nessa fase e os depoimentos referidos sequer são relevantes
para o julgamento da presente”, afirmou Moro.
A defesa de Lula ainda precisa ser
intimada da decisão de Moro antes de o ex-presidente Lula receber a
primeira sentença na Operação Lava-Jato.
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