Depois de anos sustentando o regime
chavista indiretamente com a compra de petróleo, os Estados Unidos
cortam a principal fonte de recursos da Venezuela
1, 2, SEM FEIJÃO E SEM ARROZ Maduro corre com militares para
exibir o apoio da caserna: os de
baixa patente sofrem os mesmos problemas que o povo em geral (Crédito: MARCELO GARCIA)
Diogo Schelp
A Venezuela tem as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo.
A riqueza fóssil, porém, é também uma maldição: a alta no preço do
recurso na primeira década deste século foi o que permitiu ao presidente
Hugo Chávez, morto em 2013, comprar apoio da população mais carente,
por meio de programas assistencialistas, e de governos de países
vizinhos, no que ficou conhecido como petrodiplomacia. Quando o valor do
barril de petróleo começou a cair e as decisões desastrosas de viés
socialista destruíram a capacidade produtiva do país, castigando a
população com desabastecimento de comida e outros itens básicos, o
coronel passou a direcionar os minguantes recursos para comprar o apoio
dos militares — cuja cúpula ganhou privilégios e o controle direto da
PDVSA, a estatal petrolífera, e de outras áreas da economia. Essa
estratégia coincidiu com o endurecimento do regime chavista e é o que
sustenta até hoje o combalido e isolado governo de seu sucessor, Nicolás
Maduro. Por ironia, o principal financiador desse esquema sempre foram
os Estados Unidos, que importam a maior parte do petróleo produzido pela
Venezuela. Isso vai acabar. FINALMENTEJohn Bolton e Steven Mnuchin anunciam o bloqueio de ativos da PDVSA (acima) (Crédito:Mandel NGAN / AFP)
Na segunda-feira 28, o governo do presidente Donald Trump impôs um
embargo ao petróleo venezuelano. Ele mandou bloquear cerca de 7 bilhões
de dólares da Citgo, a subsidiária americana da PDVSA. Isso significa
que Maduro não poderá movimentar as contas com o dinheiro da venda de
petróleo enquanto não ceder o poder de fato da Venezuela a Juán Guaidó, o
chefe da Assembleia Nacional que se declarou presidente do país no
último dia 23 e que foi reconhecido por inúmeros governos, inclusive os
dos Estados Unidos e do Brasil. Além disso, todo pagamento adicional que
refinarias americanas fizerem pela compra de petróleo venezuelano
ficarão igualmente congeladas, o que pode representar uma perda de 11
bilhões de dólares para o governo Maduro nos próximos doze meses. Nem um tostão a mais
A medida, anunciada por Steven Mnuchin, secretário do Tesouro, e John
Bolton, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, pretende
levar a ditadura de Nicolás Maduro à asfixia financeira. Afinal, o
petróleo representa 90% das exportações venezuelanas e os Estados Unidos
compram nada menos que quatro em cada dez barris que saem do país.
Maduro disse que vai procurar outros compradores, mas não é tão fácil
quanto parece. Para a China e para a Rússia, dois de seus principais
parceiros comerciais e que seguem apoiando politicamente o seu regime,
Maduro deve 31 bilhões de dólares, sendo 21 bilhões para Pequim e 10
bilhões para Moscou. Os valores estão sendo amortizados com o envio de
petróleo. Ou seja, Maduro não receberá um tostão a mais se aumentar a
exportação para esses países. Na verdade, ele sequer está conseguindo
cumprir com o prometido. O acerto era de que deveria enviar 600 mil
barris diários à Rússia e 300 mil à China, mas só está mandando a metade
disso. A razão é que a produção pretolífera venezuelana está em queda —
por incompetência e falta de investimentos. “Estamos evitando que Maduro siga desviando os recursos, para preservá-los para o povo” Steven Mnuchin, secretário do Tesouro
Durante a maior parte do gestão Chávez, o país produzia 2,5 milhões
de barris diários. No ano passado, a produção estava em 1,5 milhão de
barris. Este ano, a previsão é de que cairá para menos de 1 milhão. O
único outro grande comprador de petróleo venezuelano que se mantém
neutro é a Índia, que absorve cerca de 17% das exportações do país. Mas
os indianos não têm capacidade para substituir os americanos como
maiores importadores do petróleo venezuelano. E há também um percalço
técnico criado pelo governo dos Estados Unidos: Trump decidiu proibir a
venda de petróleo leve, que é misturado em menores quantidades ao
petróleo mais pesado da Venezuela para possibilitar o seu transporte por
oleodutos. Com isso, na prática, a Venezuela não tem como exportar seu
produto e também corre o risco de não conseguir produzir combustível
para consumo interno. Tudo caminha para um caos ainda maior na economia
bolivariana.
Maduro reagiu com ameaças e com um blefe. Primeiro, mandou que a
Justiça venezuelana, ainda submissa ao seu regime, autorizasse o
bloqueio das contas pessoais de Guaidó e encomendou uma investigação do
líder opositor por “atos violentos” nos protestos de duas semanas atrás.
Em seguida, disse estar disposto a negociar com a oposição e a convocar
novas eleições legislativas. Sempre que se vê acuado, Maduro promete
negociações para ganhar tempo. Dessa vez, porém, o que tem a oferecer
não satisfaz nem à população, nem à oposição, nem à comunidade
internacional. Em breve, não terá mais nada a oferecer sequer aos
comandantes militares que sustentam o seu poder na base da bala e da
tortura. Nunca o fim de Maduro pareceu tão próximo.
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário