Ex-governador do Rio está preso há três anos
Por
Agência Brasil

Rio - O ministro
Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF),
homologou a delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio
Cabral, que está preso desde novembro de 2016. A decisão foi assinada
nesta quarta-feira (5).
Após ter sido rejeitado pelo Ministério Público
Federal (MPF) do Rio de Janeiro, o acordo de Cabral foi fechado junto à
Polícia Federal (PF) no fim do ano passado. O teor da colaboração
permanece em sigilo, mas há, por exemplo, citação a juízes. Está
prevista também a devolução de R$ 380 milhões pelo ex-governador, que
comandou o Executivo fluminense entre 2007 e 2014.
Fachin homologou o acordo mesmo após parecer
contrário da Procuradoria-Geral da República (PGR). Com a decisão, os
depoimentos do ex-governador adquirem validade jurídica. Os anexos da
colaboração premiada de Cabral seguem agora para o MPF, que deve
analisar as linhas de investigação.
Cabral acumula, até o momento, 13 condenações no
âmbito da Lava Jato do Rio de Janeiro. Somadas, as penas superam os 280
anos. Ele responde ainda a mais de 30 processos criminais ligados a
casos de corrupção durante o seu governo.
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