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sexta-feira, 3 de abril de 2009

A data de "3l de março" deveria ser celebrada como o Dia Nacional da Gratidão






Do Observatório de Inteligência Por Orion Alencastro A data de "31 de março" deveria ser celebrada como o Dia Nacional da Gratidão por significar o marco da história do Brasil em que o clamor da sua angustiada sociedade e da opinião pública motivou o povo civil e fardado a dar um basta à tentativa de tomada do Estado por uma articulação de grupos políticos que pretendiam atraiçoar a Nação. Contra a tentativa de um golpe para a imposição de uma revolução comunista, respondeu a Nação em armas com um golpe contra-revolucionário, desmoralizando as pretensões da falida ex-URSS que obstinava em patrocinar, inicialmente, a escravidão no país-chave e depois em toda a América Latina, sob o manto da bandeira assassina da foice e do martelo, a mesma que transformou Cuba no museu da sua ideologia e ilha-prisão do Caribe. Humberto, Arthur, Emílio, Ernesto e João Batista, hoje, gravitam nos caminhos das estrelas, orbitam em guarda do "Cruzeiro do Sul", nossa constelação mãe, visualizada pela esquadra de Cabral na descoberta da terra de Santa Cruz, nos distantes idos de 1500. Vocês, ex-Presidentes da República, hoje desprendidos dos seus corpos sepultados sob a terra que os viu nascer, podem se orgulhar por terem honrado o destino do seu povo e da sua Pátria, que, como jovens cadetes, juraram defender até a morte se preciso fora. Fizeram o possível e o impossível para dar o melhor de si nas difíceis conjunturas que o Brasil enfrentou de 1964 a 1985, dentro do conflitante cenário da bipolaridade, das incompreensões internas, da covarde provocação da luta armada, da perda de brasileiros vítimas de terroristas, das ameaças à recuperação da democracia e dos inconformados da época. Foram marechais e generais despidos de fardas, verdadeiros Comandantes-em-Chefe constitucionais. Souberam comandar, proteger e estimular a vontade coletiva para o desenvolvimento nacional. Decidiram da melhor maneira os rumos da política e da economia, e o amparo social do povo, sem se importar em agradar a opinião publica ou a mídia que, mesmo censurada, não negou espaço à divulgação do desempenho oficial. Reconheceram erros, lapsos naturais do mando do estadista que tem olhos no futuro, mas, sobretudo, despertaram o sentimento cívico do sofrido povo, bom e generoso, que assistiu com orgulho a construção da infra-estrutura nacional que conduziu o Brasil da 43a. para a 8a. economia mundial, assombrando os países do primeiro mundo. Serviram com honra, o sentimento do "dever no bem", como dizia Santo Agostinho. As gerações que, na época, vivenciaram esse desdobramento da política e da construção do país, os arquivos da mídia, a história e as nações que testemunharam a grandeza da obra daqueles anos, a despeito do sistema político de exceção, todos guardam os registros do desprendimento e da lealdade de governantes servidores da causa maior da Pátria e o seu esforço para remover obstáculos dos caminhos da sagrada abertura política e restauração da democracia, com a lei da anistia do último soldado presidente.
Diante da realidade que vivemos hoje, cabe à sociedade, às gerações modernas, a tomada de consciência e reflexão sobre o que fizeram em seis anos de desgoverno com o país, tornando-o o segundo maior exportador mundial de cocaína e vice-campeão de consumo, com 40 milhões de analfabetos, 20 milhões de indigentes, 5.000 municípios na rede do narcotráfico, 120 mil nomeações e contratações do aparelhamento político do governo, gigantesca carência habitacional, desastrosa rede pública, farsa no sistema público de ensino, insegurança pública, contrabando de armas, albergue das FARC e máfia russa, acanhada produção cultural, baixos salários de servidores públicos, proliferação de gangs nas cidades, guerra civil em morros, insuficiência de presídios, sucateamento das forças armadas, entrega do patrimônio e perda de soberania nacional, política externa ideológica e na contramão global, irresponsabilidades administrativas, corrupção generalizada e solapamento da democracia. Para completar o quadro, assistimos o financiamento estatal da força nacional de guerrilha rural e urbana, o desperdício do erário nacional com duvidosas ONGs e futilidades oficiais, o deboche nos parlamentos de todos os níveis, o presidente da República do Estado Democrático de Direito idolatrar assassinos internacionais e tiranos, induzir a perigosa politização da policia federal, zombar do Ministério Público, subjugar o Congresso Nacional, inibir a independência da Suprema Magistratura e comprar o sílêncio da mídia com a poderosa máquina estatal de comunicação social, transformando o país num Estado criminoso onde a Segurança do Direito pode ser subtraída a bel prazer, até de empreiteiros patrocinadores do seu partido. Para exprimir a imagem do Governo atual do Brasil, o mais corrupto da sua história, nesta data do abençoado "31 de maro de 1964", convocamos as mentes sadias para, unidos em pensamento, transmitir aos espíritos guardiões do "Cruzeiro do Sul" o quadro do Comandante-em Chefe do crime contra 190 milhões de humanos que vivem nesse belo e maravilhoso país que Deus nos deu e que cuidamos há 509 anos.

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