O Exército brasileiro divulgou na tarde desta quarta-feira um novo balanço no qual informa que onze militares brasileiros morreram no terremoto de sete graus de magnitude que devastou Porto Príncipe, a capital do Haiti, na véspera. Outros quatro militares continuam desaparecidos, segundo comunicado do Exército.
Os militares mortos foram identificados como o 1º tenente Bruno Ribeiro Mário, o 2º Sargento Davi Ramos de Lima, o 2º Sargento Leonardo de Castro Carvalho, o cabo Douglas Pedrotti Neckel, o cabo Washington Luis de Souza Seraphin o soldado Tiago Anaya Detimermani, e o coronel Emílio Carlos Torres dos Santos, do Gabinete do Comandante do Exército, sediado em Brasília.
Há ainda as quatro vítimas já confirmadas mais cedo --o soldado Antonio José Anacleto, do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lorena-SP, o cabo Arí Dirceu Fernandes Júnior e o soldado Kleber da Silva Santos, ambos do 2º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Santos (SP) e o subtenente Raniel Batista de Camargos, do 37º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lins (SP).
Segundo comunicado anterior, ao menos outros dez militares ficaram feridos devido ao tremor. Entre eles, estão: o tenente coronel Alexandre José dos Santos, o capitão Renan Rodrigues de Oliveira, o sargento Danilo do Nascimento de Oliveira, o cabo Eugênio Pesaresi Neto e o soldado Welington Soares Magalhães Neto.
"É possível que tenhamos mais mortes", ressaltou nesta quarta-feira o coronel Eduardo Cypriano, subchefe da comunicação do Exército.
O governo brasileiro confirmou ainda a morte da fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, que estava no país em missão humanitária.
Médica pediatra e sanitarista, Arns, 75, fundou e coordenava a Pastoral da Criança no Brasil, órgão de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
As vítimas incluiriam também três soldados jordanianos da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) que morreram no terremoto e outros 21 que ficaram feridos.
Eles foram identificados por uma fonte militar, citada pela agência de notícias France Presse, como os majores Atta Issa Hussein e Ashraf Ali Jayus e o cabo Raed Faraj Kal-Khawaldeh. A mesma fonte afirmou que nenhum dos 21 feridos corre risco de morte.
A imprensa estatal chinesa informou que pelo menos oito soldados chineses foram soterrados, e que outros dez estão desaparecidos.
A missão da ONU no país inclui 7.000 tropas mantenedoras da paz, 2.000 membros da polícia internacional, 490 funcionários civis, 1.200 civis locais e 200 voluntários, ainda segundo Le Roy.
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército. Os militares já tiveram participação no socorro às vítimas dos furacões de 2004 e de 2008, que atingiram o Haiti.
A Cruz Vermelha anunciou ainda, em comunicado, que 59 de seus funcionários locais ainda estão desaparecidos. Os nove funcionários internacionais do grupo estão seguros.
Jornalistas da agência Associated Press descrevem danos graves e generalizados pelas ruas, onde sangue e corpos podem ser vistos. Segundo a agência, dezenas de milhares de pessoas estão desabrigadas. A rede de TV CNN informou que possui imagens de mortos pelas ruas da capital haitiana, mas que são muito fortes para exibição.
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