A qualquer cidadão parece elementar o controle de gastos
como forma de fazer caber seus compromissos no orçamento mês a mês. Isso
vale para as despesas domésticas. Isso vale para as despesas de um
País. Mas existe uma casta especial de políticos que não pensa assim.
Muitos deles se habituaram nos últimos tempos a locupletar-se do poder.
Praticaram o populismo barato enquanto desviavam gordas somas aos cofres
do partido e ao próprio bolso. Inventaram o que foi batizado de
“contabilidade criativa” e quebraram a economia. Deram ao dinheiro
público ares de recurso infinito como se bastasse girar a maquininha
para ele aparecer. Passaram a viver no mundo da fantasia, bancando
farras estatais, distribuindo concessões, desembolsando sem
planejamento. Queriam liberdade para usar a verba do Estado ao
bel-prazer. De acordo com as conveniências e interesses. E para tanto o
orçamento não poderia viver no cabresto. A presidente deposta, Dilma
Rousseff, pregava que o gasto público não devia ter limites. Abusou da
crença e foi ao extremo da irresponsabilidade praticando as criminosas
pedaladas fiscais que levaram ao seu impeachment. Nem precisa relembrar o
desastre decorrente de tamanha insensatez. Doze milhões de
desempregados, recessão aguda e inflação fora de controle falam por si.
No período em que o PT manteve-se no poder a despesa federal aumentou ao
ritmo de 6,2% ao ano acima da inflação e deu no que deu. Todos estão
pagando o pato. Nem as constantes remarcações de impostos, mordendo cada
vez mais o contribuinte, resolveram. Para conter a escalada e a
voracidade dessa prática é que o presidente Michel Temer enviou ao
Congresso a chamada PEC 241, que estabelece um teto às despesas da
União. E faz isso de maneira elementar: fixa uma espécie de congelamento
dos gastos públicos, a serem corrigidos apenas pela inflação de um ano
ao outro. O regime deve valer pelas próximas duas décadas. Quem poderia
se opor a tal disciplina? Naturalmente, como era de se
esperar, arrivistas da pior espécie, sabugos do poder que lograram êxito
em quebrar o País, órfãos das mamatas e distintos participantes de
alianças fisiológicas logo se posicionaram contra. Teve ainda um bloco
corporativista da pesada no time de sabotadores da PEC. Integrantes de
movimentos sociais, políticos de oposição e instituições que não querem
perder seus privilégios partiram ao ataque. Vários estavam dispostos a
sabotar qualquer medida de rearrumação do estrago deixado lá atrás.
Petistas que historicamente foram contra a assembleia constituinte,
contra o plano real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e contra
qualquer avanço de interesse nacional lideraram o movimento. Não por
questões ideológicas. Pelo simples prazer de ver o circo pegar fogo.
Junto com o PC do B, a agremiação de Lula & Cia. foi ao Supremo para
tentar suspender a tramitação da proposta. Em vão. O ministro Luis
Roberto Barroso rejeitou de maneira peremptória as alegações do recurso.
Disse que “responsabilidade fiscal é fundamento das economias
saudáveis” e concluiu apontando que não há qualquer violação à separação
de poderes, como pregavam os autores da ação. Em movimento paralelo, a
Procuradoria-Geral da República havia sustentado justamente essa tese
para alegar a inconstitucionalidade da PEC. Coube a outro ministro do
Supremo, Gilmar Mendes, rechaçar a hipótese. Ele disse não saber
qualificar “o absurdo dessa divagação do Ministério Público”. O Governo
ainda respondeu energicamente, afirmando que a matéria não traz
tratamento discriminatório e não ofende a autonomia dos poderes. O
debate alcançou o estágio de delírio quando petistas passaram a vender
então a falsa alegação de que a PEC traria corte nos investimentos em
educação e saúde. O novo regime, ao contrário, protege e garante um piso
mínimo para desembolsos nessas áreas. No Congresso o vale-tudo mostrou
até onde essa turma é capaz de ir para atingir seu intento. Além de PT e
PC do B, deputados do PSOL e Rede buscaram obstruir a pauta na plenária
da Câmara no dia da votação da PEC. Não conseguiram. A força aliada do
Governo aplicou uma surra com 366 votos a favor da medida e impôs uma
nova relação de poder – sem toma lá da cá, sustentada no programa “Ponte
para o Futuro”. Novos capítulos de votação estão previstos e planos de
resistência são armados. A senadora Gleisi Hoffmann, que virou ré em
processo, quer atrasar mais uma vez a edição do teto de gastos exigindo
que ele passe por uma comissão presidida por ela. A pergunta que fica é
por que esses parlamentares, em nome do dever cívico, não caem em si
sobre a urgência necessária ao projeto. Não existem alternativas fora do
teto aos gastos públicos depois da farra desmedida. O caixa quebrou e
está na hora de perceberem isso, pelo bem geral da Nação.
Foto: Givaldo Barbosa/Ag. O Globo.
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/
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