Supremo afasta Aécio do Senado e impõe a ele 'recolhimento noturno'
O terceiro pedido de prisão feito pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi negado
Estadão Conteúdo
Brasília
- A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, por 3
votos a 2, o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) das funções
parlamentares e de qualquer outra função pública, e também o
recolhimento domiciliar noturno do tucano. O terceiro pedido de prisão
feito pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi negado.
Alvo da Operação Patmos em maio, Aécio Neves foi denunciado em junho
pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo crime de corrupção
passiva e de embaraço a investigações. O tucano é acusado formalmente de
ter aceitado propina de R$ 2 milhões repassados pela J&F a um primo
do senador e a um auxiliar parlamentar.
Supremo afasta Aécio do Senado
Agência Brasil
A decisão não cassa o mandato de Aécio e, por isso, não retira o foro privilegiado nem a imunidade parlamentar.
O voto do ministro Luís Roberto Barroso foi o primeiro pelo afastamento
de Aécio Neves do Senado. Apesar de afirmar que "há indícios bastantes
suficientes da autoria e da materialidade neste caso" e fez um discurso
contundente contra a corrupção no País, afirmando que a Justiça não pode
ser condescendente com práticas que vêm sendo denunciadas pelo
Ministério Público Federal nas investigações desde o Mensalão até a Lava
Jato. Rosa Weber e Luiz Fux o acompanharam.
"Houve
inequivocamente e documentadamente a solicitação de 2 milhões de reais.
Houve, está documentado, conversa com Andrea Neves, a propósito deste
dinheiro, em que se falava que em relação a ele se procederia da mesma
forma como se procedera na campanha em 2014 para mascarar o recebimento
de dinheiro. Houve o depósito de dinheiro e a tentativa de ocultação de
sua origem. Houve igualmente documentado a conversa com Joesley Batista,
o agradecimento e a oferta de uma diretoria da companhia Vale do Rio
Doce. E houve menção a providências para embaraçar o curso da Lava Jato.
Não providências de natureza legislativa, porque essas eu entendo que
estão no âmbito da atuação de qualquer membro do parlamento. Mas
providências para conseguir a indicação de um delegado de confiança de
cada investigado para tocar a investigação", disse Barroso.
Aécio já havia sido afastado em maio por decisão do
relator original do caso, ministro Edson Fachin, mas a medida cautelar
foi revogada no fim de junho por Marco Aurélio Mello, que passou a ser o
relator. No julgamento, Mello votou por rejeitar os recursos da PGR e
manter as atividades parlamentares de Aécio Neves. Ele foi acompanhado
por Alexandre de Moraes.
Barroso, no entanto,
acrescentou no voto a imposição do recolhimento domiciliar noturno, que
já foi determinada pela própria Primeira Turma do STF em relação aos
demais investigados junto com o senador no caso, a irmã Andréa Neves, o
primo Frederico Pacheco e o assessor parlamentar Mendherson Lima.
"Grandeza"
O ministro Luiz Fux, que acompanhou Barroso, afirmou que Aécio Neves
deveria ter tido a grandeza de se licenciar do Senado, após a revelação
do caso da J&F, o áudio da conversa com Joesley Batista e a denúncia
da PGR.
"Imunidade não é sinônimo de impunidade. Um dos
pilares da Constituição é a moralidade no exercício do mandato. Aqui
houve desvio da moralidade no exercício do mandato", afirmou Fux.
"O homem público, quando exerce uma função em nome do povo, precisa
praticar atos de grandeza. Ele se despediu da presidência do partido,
seria muito mais lisonjeado se tivesse se despedido ali do mandato, se
licenciado, porque ali ele está representando a voz do povo. Foi eleito
pelo povo", disse.
"Isso tudo se resume num gesto de grandeza
que o homem público deveria adotar. Já que não teve, vamos auxiliá-lo,
se porte tal como deveria se portar, não só sair da presidência (do
PSDB), pedir licença, sair Senado, para poder comprovar à sociedade a
sua ausência de culpa no episódio que marcou de maneira dramática sua
carreira politica", disse Fux.
Defesa
A defesa de Aécio Neves afirma que "o senador Aécio Neves foi, na
verdade, vítima de uma grande e criminosa armação engendrada pelos
senhores Joesley Batista e Ricardo Saud em busca dos benefícios de uma
generosa delação".
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/
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