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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

EUA negam autoridade de Maduro para romper relações e expulsar diplomatas

Após o governo Trump reconhecer o oposicionista Juan Guaidó como presidente interino do país, Maduro anunciou rompimento com os Estados Unidos

Por AFP
Declaração foi dada pelo departamento de Estado norte-americano
Declaração foi dada pelo departamento de Estado norte-americano -
Washington - O governo de Nicolás Maduro não tem autoridade para romper relações diplomáticas com os Estados Unidos, declarou, nesta quarta-feira, o departamento de Estado norte-americano, em resposta ao ultimato para diplomatas americanos abandonem o país.
"Os Estados Unidos não reconhecem o regime de Maduro como governo da Venezuela. Em consequência, não consideram que o ex-presidente Nicolás Maduro tenha autoridade legal para romper relações diplomáticas com os Estados Unidos".
Maduro anunciou nesta quarta o rompimento das relações com os Estados Unidos, após o governo Trump reconhecer o líder do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, como presidente interino do país.
"Decidi romper relações diplomáticas e políticas com o governo imperialista dos Estados Unidos. Fora! Vão embora da Venezuela. Aqui há dignidade", disse Maduro, que deu 72 horas para a saída dos diplomatas americanos do país.
Embate
O l - Federico Parra e Luis Robayo / AFP
Em meio à polêmica, Washington advertiu que "os Estados Unidos vão adotar as medidas apropriadas para responsabilizar qualquer um que coloque em risco nossa missão (diplomática) e seu pessoal".
Em comunicado a todas as embaixadas, Guaidó declarou "a todos os chefes de missão diplomática e suas equipes creditadas na Venezuela que o Estado da Venezuela deseja firmemente que mantenham a sua presença diplomática em nosso país".
Guaidó disse que "o poder legítimo da Venezuela", que assegura estar em suas mãos, tem o "firme propósito" de que as missões diplomáticas permaneçam no país. "Qualquer disposição contrária careceria de validade, pois emanaria de pessoas ou entidades que, por seu caráter usurpador, não tem autoridade legítima para se pronunciar a respeito".
Estados Unidos, Canadá e grande parte da América Latina consideram "ilegítimo" o segundo mandato de Maduro, reeleito em maio em eleições qualificadas de fraudulentas.

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