Defesa de doleiro envolvido na operação Lava Jato diz que vai pedir acareação
AE
"Meu cliente afirma peremptoriamente que nunca falou com Sérgio
Guerra, nunca teve negócio com ele e nunca trabalhou para o PSDB",
afirmou o criminalista Antônio Figueiredo Basto. "Estamos pedindo uma
impugnação do depoimento do Leonardo e uma acareação entre eles."
Meirelles é apontado como laranja de Youssef no laboratório
Labogen, indústria de remédios que estava falida e que o doleiro usou
para tentar conquistar um contrato milionário com o Ministério da Saúde,
na gestão do então ministro Alexandre Padilha, para fornecimento de
medicamentos. Segundo o Ministério, o contrato não chegou a ser
assinado.
O negócio teria sido intermediado, segundo a PF, pelo deputado
federal André Vargas (sem partido-PR), que foi flagrado usando um jato
pago pelo doleiro. Meirelles afirmou à Justiça Federal, em audiência da
segunda feira, 20, que Youssef trabalhava também com o PSDB, além dos
partidos PT, PMDB e PP.
Ele disse ter ouvido o doleiro citar o nome de Guerra em uma
conversa telefônica e ainda citou "um outro parlamentar" tucano da mesma
região do doleiro.
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