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sexta-feira, 11 de março de 2016

Promotores querem estabelecer data para prender Lula

No pedido de prisão preventiva do ex-presidente, há também pedido para poder cumprir pessoalmente o mandado

Os promotores de Justiça Cassio Roberto Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo, concederam nesta tarde de quinta-feira (10) uma entrevista coletiva no prédio do Ministério Público para explicar as denuncias contra o ex-presidente Lula e mais 15 pessoas envolvidas
Os promotores de Justiça Cassio Roberto Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo, concederam nesta tarde de quinta-feira (10) uma entrevista coletiva no prédio do Ministério Público para explicar as denuncias contra o ex-presidente Lula e mais 15 pessoas envolvidas(Paulo Whitaker/Reuters)
No pedido de prisão preventiva para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os promotores do Ministério Público de São Paulo pediram também autorização para 'fixar a data da respectiva execução e cumprimento dos mandados'. O pedido de prisão será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes, da 4ª Vara Criminal da Capital.
Reportagem no jornal O Estado de S.Paulo informa que os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo pedem: "Em caso de deferimento, que os mandados sejam entregues em mãos a um dos promotores de Justiça subscritores da denúncia, a fim de que sejam posteriormente cumpridos na forma a ser estabelecida pelo Ministério Público, inclusive com uso de força policial, caso necessária, com evidente respeito à legislação vigente, tudo a fim de obter a melhor forma de operacionalização das medidas, evitando violação dos direitos fundamentais dos denunciados".
Os promotores também pediram a prisão de Léo Pinheiro e de executivos da OAS, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. O pedido de prisão consta de um anexo da denúncia, cuja íntegra pode ser lida aqui.
Lula é acusado de atentar contra a ordem pública ao desrespeitar as instituições que compõem o sistema de Justiça, especialmente a partir do momento em que as investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele. O Ministério Público alega que, se não for preso, Lula poderia fugir facilmente, além de inflamar a militância para blindá-lo de qualquer investigação. "Os motivos são suficientes para permitir a conclusão de que movimentará ele toda a sua 'rede' violenta de apoio para evitar que o processo crime que se inicia com a presente denúncia tenha seu curso natural, com probabilidade evidente de ameaças a vítimas e testemunhas e prejuízo na produção das demais provas do caso", diz o MP.

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