Sem recursos para investir na segurança
e na alegria dos foliões, cidades de todo o País cancelam o carnaval.
No Rio de Janeiro, escolas de samba perdem 40% da receita e 55 blocos
deixam de sair por falta de patrocínio. O brilho da festa vai depender
de muita criatividade — e do dinheiro dos turistas
FAXINA NO ORÇAMENTO Varrição no Sambódromo do Rio: escolas terão de se virar com pouco
Eliane Lobato
Nada de confete e serpentina. O carnaval deste ano foi
cancelado por falta de verba em pelo menos 70 cidades brasileiras. O
número equivale ao de municípios que já decretaram estado de calamidade
financeira: 73, segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN). O corte
envolve desde grandes capitais até cidades pequenas, algumas com forte
tradição na folia. É o caso da histórica São Luiz do Paraitinga, no Vale
do Paraíba, cujo carnaval de rua, animado por marchinas, costuma atrair
milhares de jovens a cada ano. Lá, a prefeita Ana Lúcia Bilard Sicherle
(PSDB) resumiu a situação em uma frase: “Não há recurso nem orçamento.”
Em Minas Gerais, os cofres vazios também tiraram a alegria dos foliões.
Em nota, a Prefeitura de Nova Lima explicou que passa por “grave crise
econômica”, mesmo caso de Poços de Caldas, Ouro Branco e Patos de Minas.
O presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington,
recebeu a missão da prefeitura de cortar 10% dos custos totais do
carnaval da capital baiana, um dos maiores do País, “sem prejudicar a
qualidade.” O jeito foi “negociar com os fornecedores, congelar cachês,
renegociar contratos.”
As Escolas de Samba do Rio também cortaram. A Mocidade Independente
de Padre Miguel e a União da Ilha acabaram com seus ensaios-show.
“Entendo a forte crise financeira que assola o país. Não posso mais
conviver com esse tipo de situação: abrir a quadra, o que não é barato, e
não vê-la cheia”, disse o presidente da União da Ilha, Ney Filardi.
“Apesar da recessão, será um dos mais belos carnavais graças à
criatividade”, afirma Jorge Castanheiras, presidente da Liga das Escolas
de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). Segundo dados da entidade, a
captação de recursos das escolas caiu 40% na comparação com 2015. “NA RAÇA”
A crise também está impedindo muitos blocos de ir para a rua. Apenas
no Rio de Janeiro, 55 deles deixarão de sair este ano por falta de
patrocínio. “Se o apoio já era difícil para agremiações com menos
visibilidade, agora ficou impossível: a crise virou desculpa para
dizerem que não podem, não têm. Mas carnaval para nós não é negócio, é
alegria. Isso não mudará”, diz Rita Fernandes, presidente da Sebastiana,
a associação de blocos cariocas. “Não posso mais conviver com esse tipo de situação: abrir a quadra, o que não é barato, e não vê-la cheia” Nei Filardi, presidente da União da Ihha
A boa notícia vem de fora: os turistas estrangeiros não estão nem aí
para a crise e já reservaram boa parte dos cerca de 60% dos quartos da
rede hoteleira da cidade, segundo a Associação Brasileira da Indústria
de Hotéis do Rio (ABIH-RJ). Com isso, pelo menos uma parte da ocupação
do Sambódromo também está garantida. Segundo Castanheiras, da Liesa, 80%
dos camarotes cariocas já foram negociados. Há ingressos por R$ 1,8
mil, no estreante Número Um, e R$ 5,2 mil, no superespaço Rio Samba.
Animada, a holandesa Priscilla Nieuwbuurt já prepara as malas para o
Rio. “A crise no Brasil não afeta a nossa economia. Pelo contrário,
barateia a viagem”, diz ela. O finlandês Joel Jarlas, que também já
alugou um apartamento com amigos, é sincero: “Nunca cheguei nem a pensar
na crise econômica.” Eles estão dentro do cálculo da Riotur para este
ano: 1,1 milhão de turistas deverão injetar cerca de R$ 3 bilhões na
economia. Para o carnavalesco Milton Cunha, embora este seja “o carnaval
da crise”, a compensação virá “na raça.” UM MOMO MAIS MAGRO
Algumas das cerca de 70 cidades que cancelaram o Carnaval: SP: Campinas, Piracicaba,São Luiz do Paraitinga e São José dos Campos MG: Poços de Caldas,Ouro Branco, NovaLima e Patos de Minas RS: Passo Fundo RO: Ariquemes AP: Macapá Mudanças nos dois carnavais mais famosos do País: Rio de Janeiro
Cerca de 55 blocos, de 451 confirmados, não sairão às ruas por falta de
patrocínio. Entre eles, o Bloco da Segunda, que completaria 30 anos
neste ano Salvador
Os gastos públicos, em torno de R$ 50 milhões, serão cortados em 10%.
Entre os blocos que cancelaram a festa está o Cheiro de Amor, fundado em
1985. Muitos reduziram a participação, como o Cocobambu, que sairá
apenas em um dia em vez de três Alternativas de foliões e organizadores para fugir da crise este ano:
• Aceitar milhas em troca de abadás
• Parcelar ingressos para camarotes em até 10 prestações
• Arrecadar dinheiro por meio de vendas de camisetas, feijoadas, chapéus, lenços, salgados, leques e cervejas
• Promover crowdfundings
• Usar fantasias recicladas
• Cortar extras, como carro-pipa para refrescar calor dos foliões, decoração de carro de som e seguranças
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/
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