O novo Legislativo tem reformas
importantes para discutir, como as da Previdência e Trabalhista, mas os
novos líderes usarão os velhos matodos para defender os parlamentares
das investigações da Lava Jato
Ary Filgueira
O Congresso Nacional mostra sua nova cara após as eleições
dos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), e das suas respectivas mesas diretoras, mas essa
face não é das mais bonitas para a sociedade. O próximo biênio da Casa
promete ser de mais diálogo e menos beligerância com os demais Poderes,
mas o que deve ficar estampado mesmo nas duas gestões é o
corporativismo. Além de outros deputados e senadores encalacrados no
esquema de corrupção revelado na Lava Jato, os dois novos presidentes
foram citados recentemente na delação da empreiteira Odebrecht como
beneficiários de pagamentos espúrios para ajudarem na aprovação de uma
medida provisória. Durante a posse, eles uniram o discurso num recado
velado ao avanço das investigações, criticando as intervenções do Poder
Judiciário no Legislativo.
A declaração mais contundente foi a de Eunício. O presidente
recém-empossado prometeu ser “duro, firme e líder quando um Poder
parecer se levantar contra o outro”. Apesar de não mencionar o nome do
Supremo Tribunal Federal (STF), a mensagem tinha a Suprema Corte como
destinatária. Mesmo não tendo nenhum inquérito aberto contra ele ainda, o
novo presidente do Senado pode passar pelo mesmo constrangimento que
seu antecessor Renan Calheiros (PMDB-AL) se vier a ser alvo de
investigação por parte do STF, já que é citado em delações premiadas. No
ano passado, por decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello, o
alagoano foi afastado do cargo por ser réu e não poder estar na linha
sucessória da Presidência da República. A decisão, porém, acabou sendo
descumprida e o STF articulou um acordão para manter Renan no comando do
Senado sem que pudesse assumir a Presidência da República no caso de
viagem do presidente. Nos bastidores, aponta-se que, em troca da
gentileza do STF, ele adiou a votação do projeto de abuso de autoridade
que poderia endurecer punições aos juízes. Rodrigo Maia é o presidente da CâmaraA soberania da Câmara
Rodrigo Maia também não economizou críticas ao Judiciário após ter a
confirmação de seu nome como presidente da Câmara pelos próximos dois
anos. Além de ser alvo de delação na Lava Jato, o democrata ainda teve
sua candidatura questionada na Justiça, que chegou a suspendê-la em
primeira instância. Ele usou justamente esse fato para iniciar sua fala.
De forma amena, disse que a independência entre os Poderes é
fundamental e cobrou união dos colegas deputados para combater
interferências no Legislativo. “Mais uma vez, o ator principal da nossa
eleição foi o Poder Judiciário. Por incrível que pareça, por decisão dos
próprios políticos. Essa é uma questão que vem a cada dia enfraquecendo
a nossa casa. Todas as nossas decisões acabam sendo levadas ao
Judiciário. Até um juiz de primeira instância se atreveu a se intrometer
na nossa decisão. Para sorte da democracia, foi rejeitada sua liminar”,
disse ele, referindo-se à liminar do juiz federal substituto Eduardo
Ribeiro de Oliveira, da 15ª Vara Federal de Brasília, que havia impedido
Maia de se candidatar. “Os nossos problemas e embates precisam ser
resolvidos aqui dentro. Para que a gente mostre ao Judiciário e ao
Executivo que a Câmara exige e quer respeito à sua soberania”, desferiu.
A eleição de Eunício e Rodrigo Maia revelou dois lados de uma mesma
moeda. Primeiro, mostrou a força do presidente Michel Temer no
Congresso, ao eleger aliados para o comando das duas Casas. Em seguida,
revelou a derrocada de um bloco capaz de atrapalhar ainda mais a tão
almejada harmonia pretendida pelo atual governo: o centrão. O antigo
bloco articulado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava
Jato, foi o maior derrotado do pleito. A falta de união, com o
surgimento de vários candidatos do grupo, favoreceu o candidato favorito
do governo na Câmara, Rodrigo Maia. O candidato do centrão, Jovair
Arantes (PTB-GO), teve apenas 105 votos, contra 293 de Rodrigo Maia. Eunício Oliveira é o presidente do Senado
Com esse cenário desenhado, o presidente Michel Temer pode garantir a
aprovação de matérias consideradas imprescindíveis para o País. Uma
delas é a reforma da Previdência. A Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) já conta com o aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da
Câmara, e agora começará a ser discutida com a sociedade em uma
comissão especial na Casa. A proposta estabelece, dentre outros tópicos,
a contribuição de 49 anos para que o trabalhador tenha direito a uma
aposentadoria integral. Maia prometeu criar a comissão especial já na
próxima semana. A proposta, porém, ainda conta com resistência entre os
representantes dos trabalhadores. Reformas inadiáveis
Outro assunto que deve ganhar fôlego é a alteração na legislação
trabalhista, enviada ao Congresso em um projeto de lei no fim do ano.
Por ser um projeto de lei, o rito de aprovação é mais simples do que a
reforma da Previdência, que é uma PEC. A aprovação das mudanças
trabalhistas devem ser um bom teste do poder de influência do Planalto
no Congresso. Pelo rito normal, o assunto deve passar pela Câmara e
depois seguir ao Senado. Dentre as mudanças previstas estão a ampliação
do contrato de trabalho temporário e a formalização da jornada diária de
até 12 horas. A eleição de Eunício e Rodrigo Maia
mostrou a força do presidente Temer no Congresso, ao eleger aliados para
o comando das duas Casas O foco do Congresso Com a escolha das novas mesas diretoras, é hora do Legislativo trabalhar Reforma da Previdência
A Câmara deve dar andamento à tramitação da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) que estabelece a reforma da Previdência Social.
Rodrigo Maia prometeu criar uma comissão especial para debater o assunto Reforma TrabalhistaAnunciadas
em dezembro, as novas regras trabalhistas estão entre as prioridades do
Planalto no Congresso. O assunto deve passar pela Câmara e depois pelo
Senado. Entre os chamados 12 pontos da relação entre patrões e
trabalhadores, um é polêmico: o que amplia a carga horária, podendo
chegar a até 12h diárias Reforma política
Também deve entrar no pacote de votação já no primeiro semestre a tão
almejada reforma política, que visa enxugar a quantidade de partidos. O
tema chegou a ser consenso no Congresso ano passado, mas acabou não indo
adiante. A proposta prevê que, a partir das eleições do ano que vem, os
partidos obtenham o mínimo de 2% dos votos válidos em ao menos 14
unidades da Federação senão deixam de existir. A emenda para ser
aprovada tem que ter 308 votos
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/
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