Ex-ministro de Temer
e de Dilma é acusado
de desvio de recursos públicos das pastas do Turismo e Agricultura
Político potiguar teria transferido verba desviada em convênios
e licitações para as contas de familiares para ocultar irregularidades
( Foto: Agência Brasil )
Natal/Brasília. A Polícia Federal deflagrou, ontem, a
operação Lavat, destinada a desarticular organização criminosa
investigada na Operação Manus, que continuou praticando crimes de
lavagem de dinheiro.
Mesmo preso desde de julho, o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN), dos governos Michel Temer e Dilma Rousseff, continuou a
comandar esquemas de desvios de recursos públicos em prefeituras
potiguares, segundo a PF.
O nome da operação é referência ao provérbio latino "Manus Manum
Fricat, Et Manus Manus Lavat" (uma mão esfrega a outra; uma mão lava a
outra).
A PF fez buscas no Ministério do Turismo, em Brasília. Cerca de 110
policiais federais cumpriram 27 mandados judiciais, sendo 22 mandados de
busca e apreensão, 3 de prisão temporária e 2 de condução coercitiva
nas cidades potiguares de Natal, Parnamirim, Nísia Floresta, São José do
Mipibu e Angicos.
O ex-ministro é acusado de tentar ocultar bens por meio de
transferência para terceiros, principalmente familiares. A operação
Lavat é um desdobramento da Manus, que identificou desvios na construção
da Arena das Dunas, em Natal, para financiamento da campanha de Alves
em 2014.
"Mesmo preso, ele articulava e determinava ordens para transferência de
patrimônio e novas ordens para desvios", disse o delegado da PF,
Osvaldo Scalezi.
As licitações em prefeituras do RN eram feitas por meio de convênios
com o Ministério do Turismo e da Agricultura. O valor dos convênios
somam um total de R$ 5,5 milhões.
Ontem, a Justiça de Natal determinou a prisão temporária de três
pessoas ligadas a Henrique Alves. O Ministério Público Federal investiga
se a mulher do ex-ministro pediu para que um médico falsificasse um
atestado para evitar a transferência do marido, preso em Natal, para
Brasília. Procurada, a defesa de Alves não atendeu às ligações.
Após o Copom reduzir a Taxa Selic para 7,5% na noite de ontem (25), a expectativa é de mais um corte em dezembro
Próximo comunicado sobre a taxa de juros deve ser feito após o
dia 6 de dezembro, quando o Banco Central emite novo relatório da
reunião do Copom
Brasília. O Banco Central (BC) diminuiu o ritmo de
corte da taxa básica de juros e decidiu, ontem (25), reduzir a Selic de
8,25% para 7,5% ao ano, como esperava a maior parte dos economistas do
mercado financeiro. O Copom (Comitê de Política Monetária) também
indicou, na avaliação de analistas, que fará mais um corte neste ano, de
0,5 ponto percentual, na última reunião de 2017. Dessa forma, a Selic
encerrará o ano em 7%.
O corte de outubro já era esperado porque o Copom havia indicado, no
mês passado, que faria uma redução "moderada" do ritmo de queda da
Selic. No entendimento dos analistas, significava um corte de 0,75
ponto.
O Banco Central voltou a repetir agora, no comunicado, a expressão. Com
isso, o entendimento é que o próximo corte será de 0,5 ponto. Desde
abril, quando a Selic caiu de 12,25% para 11,25% ao ano, o Copom vinha
promovendo cortes de um ponto percentual. Dúvida sobre 2018
A dúvida dos analistas depois do comunicado divulgado nesta quarta é
sobre o que o Banco Central prevê para o início de 2018. "Provavelmente
cai a 7% em dezembro, deixaram bastante indicado. Mas, para o começo de
2018, eu tenho dúvidas. Ele não se comprometeu que vai continuar
cortando. Deixou a porta aberta", disse o economista Paulo Gala,
diretor-geral da Fator Administração de Recursos.
A incerteza foi gerada, segundo ele, porque o Banco Central retirou do
comunicado o trecho que mencionava um "encerramento gradual do ciclo".
Para ele, isso pode significar duas coisas: que o ciclo vai continuar ou
que ele será encerrado definitivamente em dezembro.
A Rosenberg Associados tem a expectativa de uma redução da Selic para
6,75% ao ano na primeira reunião de 2018, mas o economista Leonardo
Costa aponta que o comunicado deixou dúvida.
"Temos visão clara sobre dezembro, de um corte de 0,5, mas não sobre
reunião de fevereiro", disse. A redução para 6,75% no próximo ano também
é a projeção do Santander, segundo o economista Luciano Sobral.
"A impressão que temos é que em 2018 (o Copom) consegue ficar com juro parado em 6,75%", acrescentou ainda o economista. Inflação
Ao mencionar eventuais riscos para a inflação no próximo ano, Sobral
destacou que será fundamental observar a dinâmica do efeito de aumento
da demanda de energia gerado pela recuperação econômica e acompanhar o
regime de chuvas, que afeta esse mercado. Ele espera um crescimento da
economia de 3,2% em 2018. O aumento dos valores das bandeiras
tarifárias, anunciado na terça-feira (24), não preocupa os economistas
no curto prazo. "Eles já devem ter incorporado aumento da bandeira na
projeção e o cenário ainda está bastante confortável", disse Leonardo
Costa. O BC informou que projeta inflação em torno de 3,3% para 2017,
4,3% para o ano que vem e 4,2% para 2019. A próxima reunião do Copom
será em 5 e 6 de dezembro. A primeira do ano que vem está prevista para 6
e 7 de fevereiro. Opinião do especialista Atividade econômica será beneficiada
Sem surpresa, o corte de 75 pontos-base da Selic mostra uma
desaceleração dos cortes anteriores de 100 pontos. Mas esse já era o
resultado esperado e, portanto, já precificado pelo mercado. E temos uma
previsão, segundo o relatório Focus, de fechar o ano com a Selic a 7% e
inflação abaixo do centro da meta, ficando em torno de 3%.
O que estamos vendo é que o Banco Central vem conduzindo a política
fiscal e monetária com maestria. E a Selic nesse patamar irá contribuir
para incrementar um pouco a atividade econômica. A queda da inflação
permitiu reduzir a taxa básica de juros que, por sua vez, contribui para
tirar o País dessa desaceleração.
Neste ano, devemos bater um novo recorde na balança comercial e de
atração de investimento estrangeiro, já estamos vendo uma melhora nas
taxas de desemprego mas, por outro lado, o déficit público e o gasto
público ainda segue um movimento inercial de crescimento. Ricardo Eleutério
Economista
A partir de novembro, taxa extra máxima cobrada na conta de luz passará de R$ 3,50 para 5 a cada 100 kWh
Agência também aprovou mudanças no gatilho de acionamento das bandeiras tarifárias, que agora deve ocorrer mais cedo
São Paulo/Fortaleza. A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) aprovou ontem (24) um aumento nos valores das bandeiras
tarifária já a partir de novembro deste ano. A amarela ficou 50% mais
barata, passando de R$ 2 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) para R$ 1. Mas
a vermelha em patamar dois, vigente atualmente e que dever perdurar por
novembro, vai subir de R$ 3,50 para R$ 5, alta de quase 42,8%.
As bandeiras servem para repassar ao consumidor os custos extras das
distribuidoras ao longo do ano. É o que ocorre quando falta água: as
empresas contratam energia mais cara - de termelétricas, por exemplo -
para compensar o nível baixo das hidrelétricas, e as bandeiras amarelas e
vermelhas, em primeiro e segundo patamar, são acionadas. A proposta foi
colocada em audiência publica, mas entrará em vigor já em novembro em
regime excepcional.
"Considerando a situação financeira das distribuidoras, a proposta da
relatoria é que as regras passem a valer imediatamente. Achamos muito
importante já dar estabilidade à bandeira tarifaria de novembro",
justificou Tiago Correia, diretor da Aneel e relator do processo sobre o
tema.
Marco Delgado, da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia
Elétrica (Abradee), afirmou, no entanto, que o novo patamar de R$ 5 "não
conseguirá alcançar os objetivos". "Apesar dos esforços, eles estão
aquém da necessidade das distribuidoras. O déficit (das distribuidoras)
na próxima semana será de R$ 3,5 bilhões, chegando a R$ 6 bilhão ao fim
do ano", disse.
Correia respondeu que é difícil para a Aneel ancorar a bandeira
exatamente no valor que neutralizaria os efeitos sobre as
distribuidoras. "A gente verificou que se tivéssemos aplicado ele desde o
começo, hoje o saldo seria positivo. Escolher valores significaria uma
mudança muito agressiva na metodologia. A ideia é diminuir o problema,
mas efetivamente não vai dar para resolver a liquidez das distribuidoras
unicamente com base nesse mecanismo", afirmou.
Mais cedo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o
governo avalia medidas de socorro às distribuidoras, mas esbarra em
restrições orçamentárias. "Estamos estudando (uma ajuda), desde que não
desequilibre o orçamento", afirmou o ministro, sem dar mais detalhes. Cálculo
A Aneel aprovou também uma mudança no gatilho de acionamento das bandeiras, que agora deve acontecer mais cedo.
Antes, para acionar as bandeiras tarifárias, a metodologia considerava
apenas o Custo Marginal de Operação (CMO) - o custo da usina mais cara
para atender à carga naquele período-, divulgado pelo Operador Nacional
do Sistema (ONS) e base para o cálculo do Preço de Liquidação das
Diferenças (PLD), usado como referência pelo mercado de curto prazo.
Agora, o cálculo vai combinar o déficit hídrico - conhecido como GSF
(em inglês, Generation Scaling Factor) - a faixas de valores. A
proposta, de acordo com a Aneel, é incorporar o GSF porque o indicador
tem peso de 63% na Conta Bandeiras, que administra os recursos da
aplicação, pelas distribuidoras de energia elétrica, do mecanismo de
bandeiras tarifárias. Aumento em 2018
Durante evento realizado na sede do Banco do Nordeste, em Fortaleza,
nessa terça-feira (24), o country manager da Enel no Brasil, Carlo
Zorzoli, afirmou acreditar que os preços da energia elétrica no Brasil
deverão aumentar em 2018. Ele citou as questões climáticas e a
necessidade de ligar as termelétricas como argumento. Zorzoli também
negou qualquer possibilidade de "apagão" no País.
"Não acredito que tenhamos apagão, pois temos reservas no sistema.
Porém, vamos enfrentar um período de preço e custo alto da eletricidade.
O risco é a necessidade de ter que ligar as termelétricas, que são
caras. Haverá um problema de preço, muito mais que de disponibilidade. É
também o que diz o comitê de monitoramento do setor. Para 2018,
acreditamos que o cenário seja de preço mais alto, por causa da crise
hídrica", apontou.
Ele disse que não estamos vivenciando uma verdadeira crise energética
graças à matriz instalada no Nordeste, que utiliza energia limpa. "As
energias renováveis geradas no Nordeste, hoje, estão mitigando essa
crise. Sem as eólicas, acho que a situação seria bem pior", apostou.
Eleições de 2018 será a primeira a ocorrer sob influência direta de prisões, indiciamentos e condenações
Estadão Conteúdo
Curitiba
- Embora já tenha declarado publicamente em mais de uma ocasião que a
Operação Lava Jato "caminha para o final" em Curitiba, o juiz titular da
13ª Vara Federal Criminal da capital paranaense, Sérgio Moro, não deve
encerrar os trabalhos antes do fim de 2018. A eleição do próximo ano,
quando serão escolhidos presidente, governadores, senadores e deputados,
portanto, será a primeira a ocorrer sob influência direta de prisões,
indiciamentos e condenações de políticos - em outubro de 2014, as
investigações não haviam atingido esse núcleo do esquema de corrupção. Sérgio Moro
Lula Marques / Agência Brasil
Em mais de três anos e meio atuando exclusivamente
nos casos relacionados à Lava Jato, Moro já julgou 35 processos. Nesse
período, condenou 109 pessoas. Entre elas estão o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (9 anos e 6 meses de prisão), os ex-ministros
Antonio Palocci (12 anos e 2 meses) e José Dirceu (32 anos) e o
empresário Marcelo Odebrecht (29 anos e 4 meses).
No
momento em que a operação chega à sua 46ª fase, deflagrada na
sexta-feira passada, Moro ainda tem pela frente 44 processos penais
abertos relativos a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e
organização criminosa em negócios da Petrobras.
Lava Jato ataca corrupção na Petrobras
Tânia Rêgo / Agencia Brasil
Um deles, que está em fase inicial, é o que trata
de suposta prática de corrupção e lavagem de dinheiro no caso das obras
do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo - que a força-tarefa diz
que é de Lula, mas ele nega. A ação deve ser julgada - se não houver
imprevistos - em meados de 2018, às vésperas das eleições de outubro.
Lula, que recorre da primeira condenação ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), se declara candidato do PT.
As
investigações já desnudaram esquemas de loteamento de cargos,
corrupção, desvios de dinheiro e superfaturamento de contratos da
Petrobras durante os governos Lula (2003-2010) e Dilma Rousseff
(2011-2016). Foram constatados desvios de mais de R$ 40 bilhões da
estatal para compra de apoio político, financiamento de campanhas e
enriquecimento ilícito. Agora, a investigação se volta para líderes do
PMDB e do PSDB nos processos que envolvem alvos com foro privilegiado,
em fase inicial no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Em
Curitiba a investigação sempre foi sobre os contratos da Petrobras que
geraram valores e as pessoas que pagavam (propinas). Grande parte já foi
processada. As que recebiam e não tinham foro privilegiado, igualmente.
Daí a minha afirmação de que acredito que está indo para o final em
Curitiba", afirmou Moro no dia 2 deste mês, em São Paulo. "Ainda há
investigações e casos relevantes em andamento", afirmou.
Abertas
Além
das ações penais já em instrução, outras serão abertas em 2018 por Moro
decorrentes de investigações ainda não encerradas pelo Ministério
Público Federal. Responsáveis pelas acusações criminais apresentadas a
Moro, os 13 procuradores da Lava Jato de Curitiba continuarão a
trabalhar em esquema de força-tarefa até setembro de 2018 - quando vence
o prazo aprovado em agosto pelo Conselho Superior do Ministério Público
Federal.
"As penas totalizam mais de 1,7 mil anos de
prisão. É expressivo o montante de pena totalizado nesses três anos de
operação e, talvez, esse fator denote a importância de que a
investigação e os processos se deem em primeira instância, em condições
nas quais o Estado pode melhor responder", afirmou o procurador Roberson
Pozzobon, integrante da força-tarefa de Curitiba.
Para o procurador da República Deltan Dallagnol,
coordenador da força-tarefa, o interesse público nas investigações deve
continuar mesmo na fase posterior às investigações, para que não se
repita o que aconteceu na Itália, na Operação Mãos Limpas, onde foi
baixo o índice de punições efetivas aos réus.
"O momento em que
vivemos se aproxima muito de um ponto-chave no destino das duas
operações. Depois de alguns anos de Mãos Limpas, as investigações
estavam se encerrando, embora vários processos ainda estivessem
começando. A diferença entre o tempo da mídia e o tempo dos processos
judiciais ficou bastante perceptível. A população começou a se cansar da
sequência de escândalos", afirmou Dallagnol.
"Nessa mesma época,
as investigações já haviam alcançado políticos importantes de todos os
partidos, que se uniram para atacar os investigadores", disse o
coordenador da força-tarefa.
Determinação do Contran vale para o país precisa ser regulamentada por orgãos regionais de trânsito
Jonathan Ferreira
Rio
- Uma medida publicada nesta quarta pelo Conselho Nacional de Trânsito
(Contran) permitirá aos motoristas multados quitarem seus débitos com o
Detran, prefeituras e a Polícia Rodoviária Federal através dos cartões
de crédito ou de débito e parcelar. A decisão também contempla
condutores que receberam multas do Departamento de Estradas de Rodagens
(DER) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Segundo
o Ministério das Cidades, o objetivo é reduzir a inadimplência relativa
ao pagamento das multas de trânsito e demais débitos relativos ao
veículo. Antes da resolução, só as multas aplicadas em veículos
registrados no exterior poderiam ser arrecadadas com cartões. Resolução do Cotran permite parcelamento de multas no cartão de crédito
Arquivo O Dia
Segundo o texto, já publicado no Diário Oficial da
União, caberá aos órgãos de trânsito a implementação da medida. Com o
parcelamento nos cartões, caberá às operadoras das bandeiras de crédito e
débito quitar a dívida dos condutores com os órgãos de trânsito,
assumindo o risco da operação junto ao titular do cartão.
O
Detran-RJ informou que já disponibiliza em seu site a opção para o
usuário quitar a sua dívida parcelando em até 12 vezes. Segundo o órgão,
os juros cobrados na operação correspondem à taxa Selic acrescida de 1%
ao mês, como determina o Departamento Nacional de Trânsito. O Detran
afirmou, ainda, que, por ora, não pretende adotar o pagamento parcelado
por meio do cartão de crédito.
A Polícia Rodoviária Federal
informou que está aguardando um posicionamento do órgão em Brasília para
definir como a operação será feita no Rio de Janeiro.
A Secretaria Municipal Transporte irá analisar o texto
da resolução para verificar a viabilidade dos procedimentos para a
aplicação e arrecadação das multas de trânsito descritos na norma.
O
DER RJ também está analisando os impactos provocados, por essa
resolução, dentro de sua estrutura administrativa. Ainda não foi adotada
mudança.
Segundo o
ministro da Defesa, a permanência das tropas nesses locais por um longo
período não tem resultados positivos. 'É dar férias a bandidos', afirma
Por
Da Redação
Exército ocupa comunidade da Rocinha para conter guerra entre traficantes, no Rio - 22/09/2017 (Bruno Kelly/Reuters)
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse na manhã desta terça-feira (17) que a permanência das Forças Armadas
em favelas do Rio de Janeiro”não leva a resultados” [positivos]. “Nós
entendemos que deixar as Forças Armadas fazendo o policiamento por
longos períodos em favelas do Rio é dar férias aos bandidos.”
O ministro afirmou ainda que o papel das Forças Armadas no Rio é o de
apoiar as demandas das polícias e da Segurança no estado. “Nós fazemos o
cerco, fazemos varreduras, atuamos na inteligência apoiando as ações,
até porque são as polícias que recebem as ordens de prisão, as ordens de
busca e apreensão, e nós atuamos no apoio”, explicou. Jungmann afirmou que o custo para manutenção das
Forças Armadas nas favelas “é altíssimo”. Ele lembrou que, por R$ 400
milhões, o Exército passou um ano e meio na favela da Maré, no Rio, em
2015, e que quando saíram o crime voltou. “Quando nós estamos lá, eles
[criminosos] se retraem, mas quando saímos, eles voltam. Isso é jogar
dinheiro fora”, disse.
Segundo o ministro, o combate à criminalidade é feito através de
ações de inteligência. Ele afirmou ainda que as Forças Armadas não
atacam com a mesma capacidade operacional do crime organizado. Reforço
O Rio de Janeiro enfrenta uma grave crise de segurança pública. Em julho deste ano, o Presidente da República, Michel Temer (PMDB), assinou um decreto autorizando o uso das Forças Armadas na cidade para fortalecer a polícia carioca e reduzir a violência.
A medida adotada pelo presidente há três meses não foi a única em que
a polícia carioca precisou de reforços para combater a criminalidade.
No mês passado, uma guerra entre traficantes que disputavam o controle
do tráfico na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, levou pânico aos
moradores da região em uma manhã de domingo.
Para cessar o fogo cruzado, o ministro Raul Jungmann acatou o pedido do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB),
e autorizou o envio do efetivo das Forças Armadas para apertar o cerco
aos criminosos na Rocinha. Naquele dia, aproximadamente 700 homens da
polícia e do Exército saíram dos quarteis em direção à favela e
permaneceram lá por uma semana, até que a situação voltasse à
normalidade.
Pelo menos três pessoas morreram e outras cinco foram baleadas nos
primeiros dias de confronto. As Forças Armadas deixaram a Rocinha após
uma semana de operações intensas, mas retornaram na terça-feira passada
(10) para auxiliar a polícia nas buscas na região. Segundo a Secretaria
Estadual de Segurança do Rio, os militares atuam na operação oferecendo
apoio técnico à Polícia Militar (PM)
Doleiro afirmou que ex-deputado Eduardo Cunha comprou votos para derrubada da petista do Planalto
Estadão Conteúdo
Rio
- A defesa da ex-presidente da República Dilma Rousseff afirmou nesta
segunda-feira, que vai utilizar a delação do corretor Lúcio Funaro,
divulgada na última sexta-feira, para pedir a anulação do processo que
resultou em impeachment no ano passado. Dilma irá pedir a anulação do impeachment após declaração de que Eduardo Cunha comprou votos
Agência Brasil
Em nota, o advogado da petista, José Eduardo
Cardozo, afirmou que o depoimento de Funaro mostra que "o ex-deputado
Eduardo Cunha comprou votos de parlamentares em favor do impeachment".
A defesa deve entrar com pedido na terça-feira.
"Entendemos que na defesa da Constituição e do Estado Democrático de
direito, o Poder Judiciário não poderá deixar de se pronunciar a
respeito, determinando a anulação do impeachment de Dilma Rousseff, por
notório desvio de poder e pela ausência de qualquer prova de que tenha
praticado crimes de responsabilidade", diz a nota.
Texto aprovado pelo Senado ‘reaviva’ lei da ditadura que prevê tribunal exclusivo para crimes em ações
O Dia
Rio
- O projeto aprovado em caráter definitivo pelo Senado que determina
que militares da Forças Armadas que cometerem crimes dolosos contra
civis sejam julgados somente pela Justiça Militar só espera a sanção do
presidente Michel Temer para começar a valer. O texto, de autoria do
deputado federal Esperidião Amin (PP/SC), foi aprovado quarta-feira por
39 votos favoráveis e oito contrários, sem mudanças no texto originário
da Câmara. Na semana do Rock in Rio, militares das Forças Armadas cercaram a
Rocinha. Saíram ao fim do festival e, desde então, fazem ações pontuais
Maíra Coelho/ Agência O DIA
De acordo com a nova lei, crimes cometidos por
militares contra civis não serão mais julgados pelo Tribunal do Júri em
casos que envolvam ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), como
quando governadores solicitam o envio de tropas do Exército, da Marinha e
da Aeronáutica para o controle de situações emergenciais. Militares
também serão julgados pelos seus pares nos seguintes casos: ações no
cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo presidente
da República (ou pelo ministro da Defesa); em ações que envolvam a
segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que não
sejam de guerra; em atividades de natureza militar, operação de paz ou
de atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com a
Constituição, o Código Brasileiro de Aeronáutica ou o Código Eleitoral.
Sem salvo-conduto
Ressalva
importante: se o militar cometer um homicídio intencional em uma
situação fora do trabalho, será julgado como outro cidadão, pela Justiça
comum.
A discussão do projeto gerou polêmica, especialmente pelo
fato de não haver um prazo para vigência da medida e devido à situação
atual do Rio de Janeiro, onde militares atuam em apoio aos policiais em
comunidades, como foi na Favela da Rocinha. "Eu acho que é um precedente
gravíssimo. A preocupação minha, neste momento, sabe qual é? Os
moradores das comunidades. Porque uma coisa que preserva, a gente está
falando de homicídio doloso. A única coisa que uma mãe pode ter nesse
momento é a capacidade de levar a julgamento quem cometeu um crime
doloso", criticou o líder do PT, senador Lindbergh Faria (RJ), que votou
contra na sessão de quarta-feira. Julgamento de 'entes do Estado'
O
projeto foi relatado pelo senador Pedro Chaves (PSC-MS), que defendeu a
aprovação. "O Tribunal do Júri visa a permitir que cidadãos julguem
seus pares, ou seja, outros cidadãos. Militares das Forças Armadas no
exercício de sua missão não estão agindo como cidadãos, mas, sim, como o
próprio Estado. A força máxima deste deve ser julgada por Justiça
Militar especializada", argumentou, no texto.
Romário cita limites da lei
Geraldo magela/Agencia Senado
O senador Romário (PSB-RJ), que votou a favor do
projeto, se posicionou em nota. "Votei a favor por compreender que as
Forças Armadas estão, cada vez mais, presentes no cenário nacional,
atuando junto à sociedade. O tribunal militar é especializado e tem
conhecimento específico para julgar ações que ocorreram nas operações
específicas."
Para o advogado Marcelo Knopfelmacher, que
representou o Tribunal de Justiça Militar, a lei é extremamente
oportuna, "porque conferirá maior garantia às Forças Armadas em
operações de GLO". "O militar será julgado pela Justiça Militar dentre
os princípios de disciplina e hierarquia que norteiam essa Justiça
especializada e que por sua expressa previsão constitucional não pode
ser taxada de corporativista." VIVA VOZ 'Essa lei é uma licença para matar', diz Gabriel Elias
"A
Justiça Militar não tem autonomia em relação às Forças Armadas, os
ministros dessa Corte são militares na ativa. Os parlamentares estão se
apoiando em lógica de populismo penal para agradar a um desejo de
segurança da população. Um dos avanços que tivemos na redemocratização
foi a atuação da Justiça Militar para casos excepcionais, mas essa lei
volta ao passado e naturaliza a ação das Forças Armadas contra a
população. O projeto naturaliza a ação das Forças Armadas contra a
população. Para os governadores, é fácil adotar isso. Sabem que não
funciona, que é uma medida mais publicitária do que efetiva". Gabriel Elias
Divulgação
'Justiça Militar foi ineficiente', diz João Tancredo
"Isso
tudo é um grande retrocesso. Defendemos que um julgamento de qualquer
pessoa seja realizado pela sociedade; se alguém comete um crime, ele vai
para o Tribunal do Júri. Essas exceções que os militares na ativa sejam
julgados por conselho de Justiça Militar, nós já experimentamos na
ditadura. Ela se mostrou ineficiente, não pelas absolvições, mas porque o
julgamento acontece pelos seus pares, ficando muito corporativo. Não
defendo que um senador seja julgado pelo seus pares caso ele cometa um
crime. Essas exceções nunca são boas para a democracia. Por que se deve
criar mecanismos e justiça diferentes para pessoas que devem ser
tratadas como iguais? Isso que é fundamental de se entender. Nossa
experiência dessa lei na ditadura foi muito reacionária, conservadora,
que acabava protegendo os militares. Um grande atraso é o que ocorre com
esse projeto". João Tancredo
Divulgação
'Foro privilegiado para violações', diz Renata Neder
"O
que está em jogo são os homicídios dolosos e violações de direitos
humanos cometidos pelos agentes das Forças Armadas. A afirmação, por
parte daqueles que defenderam a proposta, de que a lei atual limita ou
inibe a atuação dos militares cria cortina de fumaça sobre a inadequação
do uso das Forças Armadas na redução da violência. A garantia de que
violações cometidas pelos militares serão tratadas em 'foro
privilegiado' pode estimular as práticas de execuções extrajudiciais já
tão comuns nas favelas e periferias brasileiras. Ao aprovar essa
proposta, o Congresso está retrocedendo. Historicamente, a presença das
Forças Armadas e da Força Nacional no Rio de Janeiro resultou em graves
violações de direitos humanos. Dois exemplos: em junho de 2007,
intervenção policial com o apoio das Forças Nacionais no Alemão resultou
em 19 mortes, algumas com forte evidência de execuções extrajudiciais.
Em junho de 2008, enquanto o Exército realizava policiamento na
Providência, três soldados foram responsáveis pela morte de três jovens,
entregues pelos militares a criminosos.
Renata Neder, Coordenadora de Pesquisa e Políticas da Anistia Internacional
Reprodução Internet
'Uma justiça muito mais rígida', diz Paulo Storani
"A
aprovação do projeto garante aos militares das Forças Armadas foro
privilegiado da instituição à qual pertencem. Não que vá ser de maior ou
menor grau, a sociedade tem a impressão errada de achar que a Justiça
Militar vai ser corporativista. Pelo contrário; ela é muito mais rígida
do que o Código Penal nos cumprimentos de pena. Para o militar, será
ruim ser julgado pela Justiça Militar, mais benefícios teria se fosse
julgado pela comum".
Paulo Storani
Reprodução Internet
'Por que tanto medo dos civis?', diz Ignácio Cano
"É
lamentável! Desfaz uma mudança da Constituição, significa que as
atuações dos militares na esfera da segurança pública serão julgadas
conforme critérios militares. Se o Estado acha que os militares podem
agir na segurança pública, que não é a sua função, eles deveriam ser
julgados por essa mesma esfera. É uma contradição para quem afirma que
os militares podem ou devem agir na segurança pública que eles não se
sintam capazes de serem julgados por tais critérios. É um retrocesso
para a Nação, é uma época de incertezas quanto a essa separação do que
são funções militares e do que são funções civis. A jurisdição militar
deveria existir somente para os delitos militares, como deserção e
outros. Todo delito que existe no Código Civil deve ser julgado pelo
mesmo. É interessante pensar o porquê deles estarem com tanto medo de
serem julgados por um tribunal civil".
Ignácio Cano
Reprodução Internet
'Não se pode criar outorga de guerra', diz Marcos Espínola
"O
principio da igualdade diz que todos são iguais perante a lei.
Militares não podem ficar descobertos, porém não podemos criar uma
outorga de guerra, a não ser que o Estado aceite que nós estamos em
guerra, reconhecendo o poder paralelo, que são os narcoguerrilheiros.
Essa imunidade aprovada não é recomendável, deve se continuar como a
legislação está. A Constituição diz que crimes praticados contra a vida
serão julgados pela Justiça comum. Isso fere garantias do cidadão comum
que está sob a mira do fuzil militar. Fere a Constituição, fere a
democracia, fere a igualdade entre os poderes. Ninguém está acima da
lei."
Marcos Espínola
Divulgação
Lei tinha data de validade
Como
foi um projeto elaborado no ano passado, por ocasião dos Jogos
Olímpicos, parlamentares questionaram o fato de a previsão de vigência
da futura lei ser somente até 31 de dezembro de 2016. Os senadores que
defendem a matéria, porém, afirmaram haver compromisso de o presidente
Temer vetar o trecho. A possibilidade de prorrogar a autorização para
que a Justiça Militar atue nesses casos de forma "infindável" provocou
reações.
Caso haja a sanção pelo presidente, a Procuradoria
Federal dos Direitos do Cidadão deve enviar à procuradora-geral da
República, Raquel Dodge, parecer solicitando o questionamento da
constitucionalidade do texto junto ao Supremo. "O entendimento histórico
do STF é que a competência da Justiça Militar está restrita a crimes
tipicamente militares, na caserna. O projeto estende para crimes
ocorridos no exercício ostensivo, e o Supremo entende que essa é uma
atividade de segurança pública", defende a procuradora Deborah Duprat.
Reportagem do estagiário Matheus Santana, sob supervisão de Eduardo Pierre
A incrível sequência dos fatos que escancara como a delação da JBS foi realmente uma grande armação
POR POUCO Depoimento de Joesley Batista à PGR: uma trama quase perfeita
Tábata Viapiana
Nada aconteceu por acaso. Nem foi movido pelo bom e
primordial interesse republicano. Por isso, a delação da JBS,
arquitetada com meses de antecedência, nasceu como uma montanha, mas
pariu um rato. Todos os passos, costurados nos bastidores por advogados,
procuradores e pelos principais colaboradores Joesley Batista, sócio da
empresa, Ricardo Saud, diretor financeiro, e Francisco Assis, diretor
jurídico, tinham como claro objetivo apear do poder o presidente Michel
Temer, livrar da prisão os protagonistas do acordo, bem como anabolizar a
musculatura política do ex-procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, que, como é sabido agora, acalentava a ilusão de alcançar a
Presidência. Ou, no mínimo, ter o poder de indicar o próximo mandatário
do País. A trama contou com a participação direta de um ex-procurador
que, em determinado momento, esteve simultaneamente nos dois lados do
balcão, e com o consentimento do então chefe do MP Federal. Trata-se de
Marcelo Miller, peça-chave na engrenagem farsesca.
É o que se conclui da organização da cronologia dos acontecimentos,
montada por ISTOÉ. Convidamos o leitor a acompanhar a sequência
histórica a seguir. A partir do encadeamento dos fatos, a serpentear
pelas próximas páginas, é possível visualizar a farsa com nitidez. O
ponto de partida é janeiro de 2016, quando a advogada Fernanda Tórtima
foi contratada pela JBS para negociar um acordo de leniência.
Simultaneamente, Miller era convidado para trabalhar no escritório
Trench, Rossi e Watanabe. Naquele momento, a situação jurídica da JBS já
era preocupante, com o avanço de diferentes linhas de investigação
contra a empresa. Pressionados por sucessivas operações, o grupo decidiu
delatar. Apenas três dias depois, Miller foi à PGR pedir demissão.
Mesmo apalavrado com o escritório Trench, Rossi e Watanabe, pediu que
fosse exonerado somente em 5 de abril. No mesmo mês, ainda oficialmente
trabalhando na PGR, Miller teria almoçado na casa de Joesley em São
Paulo. Ele cumpria dupla jornada: foi quem orientou Joesley e Saud a
gravar autoridades para apresentar como provas a Janot. No dia 7 de
março, Joesley gravou o presidente Michel Temer. O desenlace da tramóia
já é história.
Com a fraude escancarada, a tendência é que o conteúdo da delação
seja ao menos relativizado. Ao arquivar inquéritos contra Romero Jucá,
José Sarney e Renan Calheiros, todos resultado da capenga delação
firmada pelo ex-senador Sérgio Machado, o STF deu sinais claros, nos
últimos dias, de que não irá transigir com acordos instrumentalizados. O
estado democrático de direito agradece.
Entre as principias mudanças está a permissão de medidas protetivas de urgência para vítimas de violência doméstica
O Senado aprovou nesta terça-feira (10), em votação simbólica, projeto que altera a Lei Maria da Penha para
permitir ao delegado de polícia conceder medidas protetivas de urgência
a mulheres que sofreram violência doméstica e a seus dependentes. Pela
legislação atual, essa é uma prerrogativa exclusiva dos juízes. O PLC 7/2016 segue agora para sanção presidencial.
De acordo com o projeto, a concessão de medidas protetivas de urgência
pelo delegado só será admitida em caso de risco real ou iminente à vida
ou à integridade física e psicológica da mulher e de seus dependentes.
Nessa hipótese, depois de aplicar as medidas, a autoridade policial terá
de comunicar a decisão ao juiz em até 24 horas, para que ele possa manter ou rever essa intervenção.
O Ministério Público também deverá ser consultado sobre a questão no
mesmo prazo. Providências complementares para proteção da vítima —
chegando até mesmo à prisão do suposto agressor —poderão ser pedidas
pelo delegado ao juiz. Mais alterações
O PLC 7/2016 também inclui o direito a atendimento policial especializado e ininterrupto,
realizado preferencialmente por profissionais do sexo feminino. O texto
também reforça a necessidade de que os estados e o Distrito Federal
priorizem, no âmbito de suas políticas públicas, a criação de delegacias
especializadas no atendimento à mulher e de núcleos de investigação
voltados ao crime de feminicídio.
Do deputado Sergio Vidigal (PDT-ES), a proposta acrescenta artigos à
Lei Maria da Penha para dar diretrizes a esse atendimento quando da
inquirição da vítima ou de testemunha de violência doméstica.
Um dos objetivos do projeto é assegurar, nas delegacias de polícia, o
atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar por
servidor habilitado, preferencialmente do sexo feminino, pois há relatos
de mulheres que são ridicularizadas por policiais quanto tentam registrar a ocorrência.
A proposta fixa diretrizes para ouvir testemunhas, entre as quais a
garantia de vedação de contato direto da vítima, testemunhas e
familiares com investigados ou suspeitos. Testemunhas e a vítima também
devem ser ouvidas em local isolado e específico.
A matéria foi relatada em Plenário pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS). Ela lembrou que nesta terça é comemorado o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. Conforme a senadora, citando dados do instituto DataFolha e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de 50% das mulheres não denunciam a violência sofrida.
Além disso, 43% das agressões ocorrem dentro da residência da vítima e
61% das agressões são feitas por pessoas conhecidas da mulher.
Para o presidente do Senado em exercício, senador Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB), que comandou as votações, a aprovação do PLC é um avanço
importante na legislação de proteção à mulher. Ele registrou a presença
em Plenário de delegadas de polícia em apoio à aprovação do projeto. Distância
Entre as possíveis medidas, que serão aceitas ou revistas pelo juiz em
24 horas, estão a proibição de o agressor se aproximar da ofendida, de
seus familiares e das testemunhas, com limite mínimo de distância entre
eles; proibição de manter contato com a ofendida, seus familiares e
testemunhas por qualquer meio de comunicação; e proibição de frequentar
determinados lugares a fim de preservar a integridade física e
psicológica da ofendida.
Outras medidas que podem ser tomadas são o encaminhamento da vítima e
de seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de
atendimento e a recondução da vítima e de seus dependentes à sua
residência após afastamento do agressor. Integridade emocional
Na tomada do depoimento da vítima, a equipe deverá atuar de modo a
preservar a integridade física, psíquica e emocional da depoente devido à
sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica,
garantindo que ela, familiares ou testemunhas não terão contato direto
com investigados ou suspeitos e com pessoas a eles relacionados.
Deverá ainda ser evitada a revitimização da depoente, com sucessivas
perguntas sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e
administrativo ou questionamentos sobre a vida privada. O atendimento
policial e pericial especializado e ininterrupto terá de ser prestado,
preferencialmente, por servidoras do sexo feminino previamente
capacitadas. Procedimento específico
O texto aprovado prevê que o depoimento da vítima ou testemunha
seguirá, preferencialmente, um procedimento específico. O depoimento
será em recinto especialmente projetado para esse fim, com equipamentos
próprios e adequados à idade da vítima e ao tipo e à gravidade da
violência sofrida.
Quando for o caso, o depoimento será intermediado por profissional
especializado em violência doméstica, designado pelo juiz ou pelo
delegado. Esse depoimento será registrado por meio eletrônico ou
magnético, cuja degravação e mídia passarão a fazer parte integrante do
inquérito. Delegacias especializadas
De acordo com o texto, na formulação de suas políticas e planos de
atendimento à mulher vítima de violência doméstica, os estados e o
Distrito Federal darão prioridade, no âmbito da Polícia Civil, à criação
de delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam), núcleos
investigativos de feminicídio e equipes especializadas para o
atendimento e investigação de atos graves de violência contra a mulher.
Para valer para as eleições de 2018, esse projeto terá de ser analisado pelo Senado até sexta-feira (6)
A sessão terminou por volta das 3h da manhã desta quinta (5)
( Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados )
Em uma sessão que terminou por volta das 3h da manhã, os deputados conseguiram concluir a votação da reforma política
na Câmara. Após garantir a criação do fundo público para financiar as
campanhas da próxima eleição, os deputados vararam a madrugada para
aprovar o projeto relatado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), que
traz uma série de mudanças nas regras eleitorais.
Para valer para as eleições de 2018, esse projeto terá
de ser analisado pelo Senado até sexta-feira (6). Durante a madrugada,
deputados afirmaram que havia acordo com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para colocar o texto em votação ainda nesta quinta.
Voto impresso
Por volta das 2h da manhã, um impasse tomou conta do
plenário e quase inviabilizou a votação da reforma. Depois de muita
discussão, deputados retiraram do texto a parte que adiava de 2018 para
2022 a implantação do voto impresso pela Justiça Eleitoral. O relator
incluiu essa medida no projeto porque o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) diz não ter recursos para viabilizá-la.
Também houve polêmica em torno de uma proposta da deputada Renata Abreu (Pode-SP), apelidada de "portabilidade",
para que os deputados pudessem mudar de partido e levar consigo o tempo
de propaganda e parte dos recursos do Fundo Partidário. Hoje, essa
divisão é feita de acordo com o tamanho da bancada da Câmara após a
eleição. A mudança foi rejeitada.
Entre as medidas aprovadas pelos deputados estão novas regras para a
distribuição do fundo público para financiamento de campanha, já que o
acordo no Congresso é que o presidente Michel Temer vete essa parte do
texto do fundo que foi à sanção.
Limite de gastos
Os parlamentares estabeleceram ainda limites de gastos para as
campanhas (máximo de R$ 70 milhões para candidatos à Presidência) e um
teto de doações de pessoas físicas. O texto traz ainda regras para o
chamado "autofinanciamento". Quem concorrer a cargo majoritário poderá utilizar recursos próprios em sua campanha até o limite de R$ 200 mil.
Os deputados também mantiveram regras que beneficiam os partidos como a
permissão para parcelar em até 60 vezes o pagamento das multas e ter um
desconto de até 90% se o pagamento for feito a vista.
Campanha na internet
O texto liberou ainda o chamado financiamento coletivo pela internet,
desde que os sites sigam algumas regras, como se cadastrar na Justiça
Eleitoral, e permite o chamado impulsionamento de conteúdo, quando uma
pessoa paga para que a sua propaganda apareça para outras nas redes
sociais. Na votação dos destaques, no entanto, os deputados retiraram do
texto a possibilidade de usar recursos de telemarketing durante a
campanha.
De última hora, os deputados incluíram uma série de medidas novas no
texto, como a proibição da candidatura avulsa. O tema deve ser discutido
pelo Supremo Tribunal Federal nesta quinta.
Um dos destaques aprovados também permitiu a arrecadação dos candidatos
a partir "comercialização de bens ou serviços e promoção de eventos". O
texto, de autoria do deputado Áureo (SD-RJ), é amplo e não deixa claro
se abre brecha para que os partidos realizem bingos e rifas, um ponto
que havia sido retirado do texto do relator.
Em seu discurso,
ex-presidente citou reitor de universidade que se matou, após acusações
feitas pela Polícia Federal que investiga desvios
Estadão Conteúdo
Rio
- Em tom de campanha, debaixo de chuva, o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva discursou na tarde desta terça-feira, no centro do Rio,
próximo às sedes da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), num ato pela soberania nacional.
Em
seu discurso, Lula citou o reitor da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC) Luiz Carlos Concellier Olivo, que se matou na última
segunda-feira, após acusações feitas em operação da Polícia Federal que
investiga desvio de recursos públicos para projeto de educação a
distância. Lula passeia por multidão antes de depor a juiz Moro em Curitiba
AFP
"Não tenho pretensão de me matar. Vou enfrentar.
Já provei minha inocência. Quero que provem uma única culpa", disse
Lula, complementando em seguida que seus opositores são responsáveis
pela apressada morte de dona Marisa. "Querem evitar que eu volte Mas
estou tranquilo", disse.
O ex-presidente ainda fez referências a dois mártires
históricos que tiveram mortes prematuras pelas suas biografias
políticas: Getúlio Vargas e Tiradentes. Sobre Getúlio, disse que, assim
como ele, morreu sendo acusado de ter um apartamento na zona sul carioca
que não tinha. Já Tiradentes foi enforcado sem que conseguissem "acabar
com os ideais libertários da população", segundo o ex-presidente.
A
um público formado principalmente por sindicalistas da CUT e de
empregados de empresas estatais, Lula falou por cerca de meia hora,
vestindo o jaleco laranja usado por funcionários de plataformas da
Petrobras. Disse que não é não é uma pessoa, mas uma ideia. E que vai
voltar para a Presidência outra vez. "Se preparem porque o povo
trabalhador vai voltar a governar esse País", discursou.
Lula ainda comparou o governo de Michel Temer a gerentes das Casas Bahia. "Estão vendendo tudo", ironizou.
O
ato começou por volta das 11h e contou com a presença de empregados da
Petrobras, Eletrobras, Caixa Econômica Federal, BNDES e Casa da Moeda,
que tomaram a Avenida Rio Branco, uma das principais do centro da
cidade. Quando Lula começou a falar, por volta das 16h, mais da metade
já tinha ido embora, por causa da chuva. Pouco depois das 17h os
manifestantes se dispersaram sem que houvesse qualquer confronto com
policiais.
Os depósitos nas contas vinculadas dos trabalhadores do PIS/Pasep deixaram de ser efetuados com a Constituição de 1988
Por
Da redação
O fundo PIS/Pasep foi criado na década de 1970 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
A primeira etapa de pagamento das cotas do PIS/Pasep
começa no dia 17 deste mês para beneficiários com mais de 70 anos. A
liberação das cotas do PIS/Pasep deve injetar 15,9 bilhões de reais na
economia, beneficiando cerca de 8 milhões de pessoas.
A partir de 17 de novembro, o pagamento será efetuado para
aposentados, independentemente da idade. No dia 14 de dezembro, começa o
pagamento dos maiores de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres).
Herdeiros de beneficiários já falecidos têm direito ao saque da cota
do PIS/Pasep. Nessa situação, o saque pode ser efetuado a qualquer
momento pelo herdeiro.
O fundo PIS/Pasep foi criado na década de 1970. Na época, as empresas
depositavam mensalmente um valor proporcional ao salário dos
trabalhadores em contas vinculadas, como ocorre hoje com o FGTS.
As empresas deixaram de fazer esse depósito em conta vinculada a
partir da Constituição de 1988, passando a recolher para a União, que
destina o recurso ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), responsável
pelo pagamento de benefícios como Seguro-Desemprego e Abono Salarial.
Os valores que foram depositados nas contas vinculados de antigamente
continuam existindo e podem ser sacados nas situações previstas, como
idade, aposentadoria ou doenças graves.
Como consultar
Para o PIS, programa para trabalhadores da inciativa privada, o site de consulta é o www.caixa.gov.br/cotaspis.
O beneficiário deverá informar seu CPF, ou o número do PIS (também
chamado de NIS ou NIT). O número do PIS pode ser encontrado no cartão do
benefício, em anotações na Carteira de Trabalho e no Cartão Cidadão. É
preciso também informar a data de nascimento do beneficiário e se a
pessoa é aposentada ou não.
Em seguida, é preciso cadastrar uma senha, neste outro site
da Caixa. Caso o beneficiário possua a Senha Cidadão (usada no Cartão
Cidadão), é preciso informar o PIS (NIS), e clicar em “Cadastrar senha”.
Depois, aceitar o contrato, informar a Senha Cidadão e registrar a
senha desejada para a consulta de cotas. Se não souber o número do PIS,
ele pode ser consultado através de outro site (veja como aqui).
Quem não tem a Senha Cidadão deve preencher o PIS e clicar em
“Esqueci a senha”. Em seguida, aceitar o termo e preencher os dados. Se
tiver Cartão Cidadão, ainda é preciso ligar para o número 0800-726-0207
para fazer o pré-cadastramento da senha, e se dirigir a uma lotérica
para finalizar o processo. Quem não tiver o cartão, deve ir à Caixa.
Os servidores públicos, que participam do Pasep, podem consultar suas cotas em www.bb.com.br/pasep.
É preciso informar também CPF, ou então o número de inscrição no
programa, que pode estar anotado na Carteira de Trabalho, além da data
de nascimento.
Nunca o caminho da propina esteve tão
bem traçado, quanto o que comprovou os pagamentos da Odebrecht ao
ex-presidente. Encurralado, o petista apresenta recibos forjados e
incorre em obstrução de Justiça. Até quando ele permanecerá solto?
Tábata Viapiana
Implicado em uma série de crimes, agora o ex-presidente Lula
encontra-se mais do que nunca cercado por farta e certeira munição. Os
elementos que chegaram à Lava Jato nos últimos dias constituem provas
irrefutáveis. Jamais se viu uma rota tão bem fechada, a demonstrar de
forma cabal e definitiva o caminho da propina até um político – no caso,
o heptaréu Lula. A trilha da confirmação do pagamento do dinheiro sujo
ao petista começa pelo primeiro depoimento de Marcelo Odebrecht à
Justiça,– no qual ele contou ter pago R$ 4 milhões a Lula, por meio do
Instituto, numa operação negociada pelo ex-ministro Antonio Palocci, –
passa pelas declarações do próprio Palocci ao juiz Sergio Moro, em que
ele ratifica o acerto, e termina com os recibos e emails apresentados
pelo empreiteiro à Lava Jato. É quando a última peça do quebra-cabeças
se encaixa e torna-se claro como a luz do sol que, sim, Lula foi de fato
e de maneira inconteste o destinatário final da dinheirama.
Para atestar o que tem reiterado à PF, Marcelo entregou quatro
comprovantes de doações de R$ 1 milhão cada feitas pela Odebrecht. Os
recibos totalizando R$ 4 milhões registram as datas de 16 de dezembro de
2013, 31 de janeiro de 2014, 5 de março de 2014 e 31 de março de 2014, e
levam o carimbo do Instituto Lula. Segundo o executivo, os documentos
referem-se a pagamentos de propina a Lula abatidos da conta-corrente
“Amigo”. Não se trata de palavras ao vento, como quer fazer crer a
defesa lulista. Os emails revelados por Marcelo Odebrecht comprovam o
que ele diz.
Na mensagem de 26 de novembro de 2013, Marcelo fala do pagamento do
suborno a Lula com Hilberto Mascarenhas, diretor do “Setor de Propinas”,
e com Alexandrino de Alencar, executivo próximo ao ex-presidente
petista: “Italiano (Palocci) disse que o Japonês (Okamotto) vai lhe
procurar para um apoio formal ao inst de 4m (não sabe se todo este ano,
ou 2 este ano e 2 do outro)”. No mesmo dia, em outro email a Hilberto,
Marcelo escreve: “Do saldo de 15M do amigo (Lula) acertar com B: 500 +
500 para as próximas semanas”. Ou seja, naquele momento, a conta de
propinas de Lula estava com saldo de R$ 15 milhões e o empreiteiro
ordenava a realização de dois pagamentos de R$ 500 mil. “B” era
Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci responsável por receber o
dinheiro em espécie e repassar a Lula. Mais didático impossível. Em
determinado momento, a situação saiu de controle e os pedidos de
dinheiro passaram a ser cada vez mais frequentes – a ponto de Hilberto
Mascarenhas classificar a conta-corrente de “suruba” em outro email. As
“doações” ao Instituto Lula são apenas uma das seis novas linhas de
investigação contra Lula derivadas das colaborações da Odebrecht. Ainda
em Curitiba, a PF investiga se as palestras feitas pelo petista no
exterior foram pagas com valores ilícitos. O ex-presidente da OAS, Léo
Pinheiro, também prometeu abordar temas correlatos em acordo de
colaboração. “Italiano (Palocci) disse que o Japonês (Okamotto) vai lhe procurar para apoio formal ao inst.(instituto) de 4m (R$ 4 milhões)”
Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht TUDO FORJADO
Quando não pelos seus algozes, Lula se encalacra por si próprio. Foi o
que aconteceu na última semana, quando o ex-presidente, ao tentar
justificar a Moro o pagamento de supostos aluguéis de uma cobertura em
São Bernardo, produziu provas contra si mesmo. Os recibos são o retrato
mais bem acabado da fraude desavergonhada. Em dois deles, há datas
inexistentes, como 31 de junho de 2014 e 31 de novembro, em três, a
cidade de São Bernardo do Campo está grafada com erro, nenhum recibo
demonstra ter sido dobrado ou manuseado e, embora tenham seis anos de
vida, os papéis entregues por Lula não apresentam qualquer sinal de
envelhecimento. O contrato de aluguel, segundo a defesa, foi firmado
entre Glaucos Costamarques, sobrinho do pecuarista José Carlos Bumlai,
amigo pessoal de Lula, e dona Marisa Letícia, morta em fevereiro. É ele o
signatário dos recibos.
Em entrevista, na última semana, Costamarques não só conferiu
verossimilhança à fraude, como fez uma revelação gravíssima: disse que
assinou todos os documentos num único dia quando estava internado no
Sírio-Libanês, em São Paulo, entre 22 e 28 de novembro de 2015. Os
recibos foram levados ao hospital pelo contador João Muniz Leite, a
pedido ao advogado de Lula, Roberto Teixeira. Nos próximos dias, o MPF
vai pedir a perícia nos documentos. O caso representa uma situação clara
e manifesta de obstrução de Justiça. Em 2015, quando as empreiteiras
fraudaram recibos para pagar empresas ligadas ao doleiro Alberto
Youssef, o juiz Sérgio Moro mandou prender os empresários. Não se sabe
qual caminho o juiz seguirá desta vez. O fato é que há elementos de
sobra para levá-lo à cadeia. CERCADO Lula está cada vez mais encurralado. Agora as provas são irrefutáveis e a prisão inevitável (Crédito:Alex Silva/Estadao )
Para o ex-ministro Palocci, a ida de Lula para a prisão não
constituiria uma injustiça. Pelo contrário. Em carta, ao pedir
desfiliação do PT, Palocci disse que Lula sucumbiu ao pior da política.
“Lula dissociou-se definitivamente do menino retirante para navegar no
terreno pantanoso do sucesso sem crítica, do tudo pode, do poder sem
limites, onde a corrupção, os desvios, as disfunções que se acumulam são
apenas detalhes no cenário entorpecido dos petrodólares”, disse
Palocci, acrescentando:.
“Afinal, somos um partido político sob a liderança de pessoas de
carne e osso ou uma seita guiada por uma pretensa divindade?”. O
ex-ministro também perguntou até quando o partido acreditaria no
discurso de Lula de que é “o homem mais honesto do país” e criticou o
fato dele tentar responsabilizar a falecida esposa pelos ilícitos que
cometeu. Outro ponto alto da carta foi a menção a um encontro com a
presença de Dilma e do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio
Gabrielli, em que Lula fala sobre sondas e propinas de forma
extremamente natural. O ex-ministro classificou o encontro de a “cena
mais chocante” que presenciou do “desmonte moral” de Lula. Se é Palocci
quem diz …
Aos bravos GUERREIROS DE SELVA formados e qualificados pelo Centro de Operações na Selva e Ações de Comando (COSAC) e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para defender a soberania da Amazônia - BRASIL, meus sinceros cumprimentos pelo dia:"03 DE JUNHO - DIA DO GUERREIRO DE SELVA" ÁRDUA É A MISSÃO DE DEFENDER E DESENVOLVER A AMAZÕNIA, MUITO MAIS DIFÍCIL PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA"ORAÇÃO DO GUERREIRO DA SELVA Senhor,Tu que ordenaste ao guerreiro da selva: “Sobrepujai todos os vossos oponentes!” Dai-nos hoje da floresta: A sobriedade para persistir, A paciência para emboscar, A perseverança para sobreviver, A astúcia para dissimular, A fé para resistir e vencer, E dai-nos também Senhor, A esperança e a certeza do retorno. Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia, Tivermos que perecer, ó Deus! Que o façamos com dignidade E mereçamos a vitória! SELVA!http://www.cigs.ensino.eb.br/