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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Ato contra reforma da previdência argentina deixa 160 feridos

Ato contra reforma da previdência argentina deixa 160 feridos
BUENOS AIRES, 19 DEZ (ANSA) – A série de protestos contra a reforma da previdência em Buenos Aires, na Argentina, deixou ao menos 162 pessoas feridas entre manifestantes e policiais nesta segunda-feira (18), informam as autoridades de Saúde.
Destes, 88 eram agentes que tentavam impedir os grupos de se aproximarem dos prédios públicos, onde os deputados se reuniam para debater o tema. Segundo dados da polícia, ao menos 60 pessoas foram presas durante os protestos.
Apesar do ápice dos confrontos ter ocorrido durante a tarde e o início da noite, as manifestações seguiram noite adentro também em outras cidades argentinas.
O maior momento de tensão ocorreu quando um grupo tentou invadir o Congresso e, como foram impedidos por um cordão policial, muitos manifestantes começaram a jogar garrafas, pedras e pedaços de madeira contra os agentes.
O projeto segue sendo debatido dentro da Câmara e estima-se que vá para a votação ainda nesta terça-feira (19), de acordo com os principais jornais argentinos. No entanto, o clima de tensão também é visto entre os congressistas, que trocaram uma série de insultos durante as longas horas de sessão.
O projeto de reforma da previdência prevê um corte de cerca de US$ 5,7 milhões nos pagamentos mínimos, nas atribuições universais e nas aposentadorias dos veteranos das Malvinas, em um impacto na vida de cerca de 17 milhões de pessoas.
Segundo o governo, a mudança no cálculo vai beneficiar os aposentados no médio e longo prazo, mas a oposição e os sindicatos afirmam que a renda deles vai cair por conta do avanço da inflação.
Por causa do projeto, que é apoiado pelo presidente Mauricio Macri, as centrais sindicais convocaram uma greve de 24 horas que atinge todo o setor de transportes – nacional e internacional – além de serviços de banco e comércio.
Na última quinta-feira (14), cenas de violência parecidas foram vistas nas ruas argentinas e o governo decidiu passar a votação para esta semana. (ANSA)

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