
Rompimento da barragem deixou 270 vítimas (Crédito: Alan Rodrigues)
Os
denunciados vão responder pelo crime de homicídio doloso, quando há
intenção de matar. A tragédia de Brumadinho aconteceu há quase um ano,
em 25 e janeiro de 2019. O rompimento da barragem I da Mina do Córrego
do Feijão deixou cerca de 270 vítimas, das quais 259 foram encontradas e
11 ainda continuam desaparecidas.
Ativistas
do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) decidiram fazer uma
caminhada como forma de protesto pela demora dos processos na Justiça.
Além disso, a falta de atenção da Vale para com as vítimas e a lentidão
dos reparos na região também são alvo de reclamações. A caminhada saiu
de Belo Horizonte e deve terminar em Brumadinho no próximo sábado (25).
Nota da TÜV SÜD na íntegra
“A
TÜV SÜD continua profundamente consternada pelo trágico colapso da
barragem em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. Nossos pensamentos
estão com as vítimas e suas famílias.
Um ano após o rompimento, suas causas ainda não foram esclarecidas de forma conclusiva.
Como
era esperado, as investigações levam um tempo considerável: muitos
dados de diferentes fontes precisam ser compilados, apurados e
analisados. Por esse motivo, as investigações oficiais continuam.
A
TÜV SÜD reitera seu compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da
barragem esclarecidos. Por isso, continuamos oferecendo nossa cooperação
às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das
investigações em andamento.
Enquanto
os processos legais e oficiais ainda estiverem em curso, e até que se
apurem as reais causas do acidente de forma conclusiva, a TÜV SÜD não
poderá fornecer mais informações sobre o caso”.
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