Presidente falará na quarta para 'descrever plano'.
Discurso será um dia antes do aniversário dos ataques de 11 de setembro.
Barack Obama durante discurso na última sexta (5),
na reunião da Otan, no País de Gales (Foto: AP)
na reunião da Otan, no País de Gales (Foto: AP)
Obama fará um discurso na quarta-feira para "descrever como será o nosso plano de ação" e se encontrará com líderes do Congresso na terça-feira em busca de apoio para deter o grupo militante islâmico que controla parte da Síria e do Iraque.
O presidente, que fez campanha para tirar as tropas americanas do Iraque, tem lutado para esclarecer como quer lidar com o Estado Islâmico. No mês passado ele havia dito a jornalistas que ainda não havia uma estratégia para lidar com o grupo.
"Quero apenas que o povo americano entenda a natureza da ameaça, como vamos lidar com ela, e que ele acredite que vamos conseguir lidar com isso", disse Obama em entrevista ao programa da rede de TV NBC "Meet the Press", que foi ao ar neste domingo. A entrevista foi realizada em Washington, no sábado.
O discurso de quarta-feira vai acontecer um dia antes do aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001, quando militantes da al Qaeda lançaram aviões contra o World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, matando quase três mil pessoas.
"Quero que todos entendam que não temos nenhuma informação da inteligência sobre alguma ameaça imediata a nosso país por parte do grupo Estado Islâmico", disse Obama.
Mas o grupo atraiu combatentes estrangeiros de países Ocidentais que podem viajar para os EUA "sem problemas", disse Obama. "Com o tempo, isso pode se tornar um perigo sério ao nosso país."
Em outra entrevista dada este ano, Obama havia classificado o grupo em uma categoria de grupos de militantes estrangeiros que seriam uma ameaça pequena, comparando-o com um "JV" ou um time de jogadores universitários de segunda linha. Mas ele disse à NBC que o grupo cresceu. "Eles não são mais um time de JV", afirmou Obama.
Ataques
Aviões de guerra americanos lançaram neste domingo (7) novos ataques contra insurgentes do Estado Islâmico que ameaçam a represa de Haditha, disseram testemunhas e autoridades.
O líder de uma força paramilitar pró-governo iraquiano no oeste do Iraque disse que os ataques aéreos dizimaram uma patrulha do Estado Islâmico que estava tentando atacar a represa, a segunda maior usina hidrelétrica do Iraque, que também fornece água a milhões de pessoas.
"Eles (os ataques aéreos) foram muito precisos. Não houve danos colaterais... Se o Estado Islâmico conseguisse controlar a represa muitas áreas do Iraque teriam sido seriamente ameaçadas, até mesmo (a capital) Bagdá", disse à agência de notícias Reuters o Sheik Ahmed Abu Risha.
O ataque aéreo expulsou os militantes do Estado Islâmico da represa, de acordo com uma autoridade do serviço de inteligência da polícia da região da província ocidental de Anbar, um reduto da insurgência islâmica.
Uma mistura de caças e aviões de bombardeio destruíram cinco jipes de combate do Estado Islâmico, um veículo blindado, um posto de controle e também causaram danos a um bunker do Estado Islâmico, acrescentaram os militares dos Estados Unidos em um comunicado.
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