Uma assembleia está marcada para segunda-feira, às 7h, na Candelária, para decretar a uma possível greve
Rio - Não houve acordo na negociação salarial
durante reunião entre 13 sindicatos de vigilantes do estado e a entidade
das empresas de segurança (Sindesp). O encontro foi na Superintendência
Regional do Trabalho. A falta de diálogo entre as partes pode levar
agentes de segurança privada a cruzar os braços durante os dias que
antecedem a Copa, em junho, deixando Maracanã, aeroportos do Galeão e
Santos Dumont, entre outros postos, sem vigilância. Uma assembleia está
marcada para segunda-feira, às 7h, na Candelária, para decretar a uma
possível greve.
PROTESTOS
No Leblon, funcionários das obras da Linha 4 do metrô percorrerem as avenidas Afrânio de Melo Franco, Bartolomeu Mitre e Rua Humberto de Campos, complicando o trânsito na região. Na Barra, pelo segundo dia consecutivo, cerca de 200 operários das obras do Parque Olímpico voltaram a interditar a Avenida Embaixador Abelardo Bueno.
Os grevistas reivindicam pagamento de 100% de horas extras (hoje é pago 70%), cesta básica de R$ 300 e 10% de reajuste. Já os patrões oferecem 9% de aumento e cesta de R$ 250 e informaram que não vão aumentar a proposta.
Mesmo com os transtornos e a possibilidade da Transcarioca não ficar pronta para a Copa, a Prefeitura do Rio informou que não iria se manifestar sobre o assunto alegando que a solução cabe as partes envolvidas.
A categoria pede reajuste de 10%,
jornada de 44 horas semanais, desconto do tíquete refeição de 20% para
5%, plano de saúde para os vigilantes e seus dependentes e aumento do
tíquete refeição para R$ 20,52.
“Não podemos aceitar a contraproposta
dos patrões de 7% de reajuste e R$ 13 no tíquete”, diz Antônio
Oliveira, vice-presidente Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio
(Sindvigrio).
Presidente da entidade, Fernando
Bandeira disse na audiência que o Rio é um dos estados com pior piso
salarial. “Fica abaixo do salário dos vigilantes de Tocantins, Espírito
Santo, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Distrito
Federal. No ranking nacional é o 13º piso do país”, assegura.
Bandeira argumenta que uma refeição
no Centro do Rio não sai por menos de R$ 20. “Como pode o patrão pagar
um tíquete refeição de R$ 13?”, indaga o sindicalista.
Protestos levam caos ao trânsito do Leblon e Barra
O segundo dia da greve dos
trabalhadores da construção civil do Rio foi marcado por mais protestos,
na manhã de ontem. A interdição de pista na Barra da Tijuca, na Zona
Oeste, e uma passeata no Leblon, na Zona Sul, complicaram a vida dos
motoristas. Responsáveis por sete obras de infraestruturas e mobilidade
na cidade, cerca de 27 mil operários estão de braços cruzados.
O sindicato da categoria afirma que o
número representa 90% de toda a mão de obra. Os operários afirmam que
hoje pela manhã haverá novos protestos. A partir das 11h, ocorrem quatro
reuniões de conciliações entre patrões e empregados no Tribunal
Regional do Trabalho (TRT), no Centro.
A paralisação deve afetar diretamente a
conclusão da Transcarioca, obra fundamental para o esquema de trânsito
para a Copa. Porto Maravilha, Metrô Linha 4, Transmodal, Transolímpica,
reforma do Engenhão e Parque Olímpico Rio 2016 são as outras iniciativas
paradas. Somado a todos esses transtornos, o Comitê Olímpico
Internacional (COI) já cogita a possibilidade de tirar os Jogos
Olímpicos do Rio.PROTESTOS
No Leblon, funcionários das obras da Linha 4 do metrô percorrerem as avenidas Afrânio de Melo Franco, Bartolomeu Mitre e Rua Humberto de Campos, complicando o trânsito na região. Na Barra, pelo segundo dia consecutivo, cerca de 200 operários das obras do Parque Olímpico voltaram a interditar a Avenida Embaixador Abelardo Bueno.
Os grevistas reivindicam pagamento de 100% de horas extras (hoje é pago 70%), cesta básica de R$ 300 e 10% de reajuste. Já os patrões oferecem 9% de aumento e cesta de R$ 250 e informaram que não vão aumentar a proposta.
Mesmo com os transtornos e a possibilidade da Transcarioca não ficar pronta para a Copa, a Prefeitura do Rio informou que não iria se manifestar sobre o assunto alegando que a solução cabe as partes envolvidas.
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