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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Lula diz que PT foi criado 'para não ser igual aos outros'

Ex-presidente da República foi homenageado pela Câmara de Santo André.
'Nós não fomos eleitos para tirar proveito pessoal', discursou.

Roney Domingos Do G1 São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante evento em Santo André (SP) (Foto: Roney Domingos/G1)Lula abraça criança ao receber homenagem em
Santo André  (Foto: Roney Domingos/G1)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (30) a militantes que o Partido dos Trabalhadores (PT) foi criado para ser diferente das demais siglas e não para o enriquecimento de seus integrantes.

 "O PT foi criado para não ser igual aos outros. Nós não fomos eleitos para tirar proveito pessoal", afirmou.

Lula recebeu na noite desta quarta-feira o título de cidadão andreense concedido pela Câmara Municipal de Santo André, no ABC paulista. O evento contou com participação do ex- ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ex-deputado federal Professor Luizinho.
Lula disse que a conquista da realização da Copa do Mundo no Brasil foi um momento extraordinário para o país. Para o ex-presidente, importa menos quanto o Brasil vai receber pela realização do Mundial do que a oportunidade de se mostrar ao mundo.
"Não importa quanto vai entrar. A Copa do Mundo é um estado, é um momento de encontro de civilizações, em que o Brasil tem de mostrar a sua cara do jeito que é. O Brasil tem que ter orgulho de se mostrar ao mundo o que é", afirmou.

O ex-presidente disse que ele e a presidente Dilma Rousseff não têm medo de protestos. "Quem imagina que a essa altura do campeonato, com 68 anos, dos quais 38  fazendo protesto, eu vou ter medo de protesto. A Dilma, com 20 estava presa, foi torturada, tomou choque em tudo que é lugar por protestar. Ela vai ter medo de protesto?"

Lula pediu que os militantes intensifiquem  o diálogo com a juventude para mostrar as realizações do governo. "É preciso criar condições de conversar com essa meninada. Um moleque de 16 anos não tem nenhuma obrigação de saber nada do governo. Nós precisamos discutir política com as pessoas.  Se esse governo não contar o que foi feito, os adversários vão dizer que não foi feito. Está faltando acreditar em nós mesmos", afirmou.

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