Para ministro, governo tem condições de garantir a lei e a ordem no país.
Categoria pede melhores condições de infraestrutura e segurança.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a reivindicação não pode trazer transtornos, prejuízos e violência para a sociedade. Ele disse ainda que, se necessário, o governo tem condições de garantir a lei e a ordem no país.
“Os policiais que servem a lei e a Constituição sabem que a greve está proibida por decisões do Supremo. Em segundo lugar, não creio que nenhum brasileiro e nenhuma brasileira queira que a sociedade pague a conta de um processo que tem de ser de diálogo e de reivindicação. Caso ocorra, podemos perfeitamente encaminhar a Força Nacional de Segurança Pública e as Forças Armadas para garantir a Lei e Ordem, porque a Constituição nos autoriza. A população brasileira deve ficar tranquila”, afirmou.
Abaixo, veja a situação em cada estado:
Distrito Federal
Policiais civis do Distrito Federal suspenderam o registro de ocorrências e as investigações a partir das 8h em adesão à paralisação nacional dos servidores da segurança pública, que pede a abertura de diálogo com o governo sobre propostas de valorização da categoria.
Goiás
Categoria não aderiu à paralisação.
Pernambuco
Tanto policiais civis quanto militares trabalham normalmente durante o dia. O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Pernambuco (Sinpol-PE), que representa a categoria, afirmou que não pretende aderir ao movimento, mas um grupo de oposição marcou uma passeata para a tarde da quarta, no Centro do Recife, a partir das 15h. Ainda de acordo com a Secretaria de Defesa Social, o movimento não vai atrapalhar o funcionamento da polícia.
Rio de Janeiro
A paralisação teve início à meia-noite. A categoria pede que as gratificações sejam incorporadas ao salário, além de aumento no vale-transporte e no tíquete-refeição. O presidente do sindicato, Francisco Chao, informou que, apesar da paralisação, policiais vão trabalhar nas delegacias para atender às ocorrências mais graves.
Rio Grande do Sul
Categoria não aderiu à paralisação.
Santa Catarina
Os policiais estão reunidos em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), no Centro de Florianópolis. De acordo com a secretária-geral do Sindicato da Polícia Civil de Santa Catarina (Sinpol-SC), Rosemery Mattos, o intuito da mobilização é panfletar e esclarecer a sociedade a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 51.
Sergipe
Um ato simbólico realizado pela Polícia Civil de Sergipe marcou o início da paralisação. Nas primeiras horas da manhã, cerca de 100 policiais se reuniram nas escadarias da sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em Aracaju, e entregaram chaves de viaturas. As delegacias estão funcionando apenas com 30% do efetivo.
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