A declaração de Amorim foi transmitida pela assessoria do ministério após a primeira reunião do ministro com os comandantes do Exército, Enzo Peri; da Aeronáutica, Juniti Saito; da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto; e com o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, José Carlos De Nardi.
O encontro durou cerca de uma hora e 45 minutos e aconteceu no Palácio do Planalto. Amorim e os comandantes deixaram o local sem falar com a imprensa. Antes da reunião, o ministro almoçou com Dilma no Palácio da Alvorada. A presidente transmitiu a ele as primeiras orientações sobre a condução da pasta.
A reunião com os chefes militares no Planalto serviu para que a cúpula das Forças Armadas se apresentasse ao novo ministro. Amorim expôs aos chefes militares suas motivações para assumir a pasta da Defesa e ouviu dos comandantes relatos das questões emergenciais de cada força. Um dos temas abordados foi o orçamento militar.
Nos próximos dias, Amorim deve se reunir com cada comandante individualmente para discutir projetos prioritários de cada área. Ele também informou que pretende visitar as principais instalações militares.
Ministro das Relações Exteriores no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Amorim foi convidado a voltar ao governo depois que Dilma decidiu pela demissão do então ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Reportagem publicada na edição deste mês da revista "Piauí" reproduz declarações atribuídas a Jobim em que ele critica as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). O ex-ministro negou ter dado as declarações, reafirmadas pela publicação.
Antes, o ex-ministro havia afirmado em entrevista que nas eleições de 2010 votou no candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de quem é amigo.
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