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sábado, 27 de agosto de 2011

Cartão-transporte ganha função débito

Mais de 140 cidades brasileiras usam a bilhetagem eletrônica no transporte coletivo, de acordo com a Associação Nacional das Empresas de Trans­­porte Urbano (NTU). Em Fortaleza, o sistema, que surgiu com o objetivo de evitar fraudes e de agilizar a cobrança nos veículos, tornou-se uma espécie de cartão de débito. “Para o comércio, a iniciativa foi excelente porque o cartão entrou na rotina da população, sendo utilizado também em compras”, diz Júnia Fonseca, sócia da Mandacaru Administrações de Cartão–Libercard.

Com 780 mil usuários ativos, o sistema distingue os gastos. O uso para transporte, segundo Junia, continua a ser o principal objetivo, mas a intenção é oferecer novos serviços. A discussão sobre novos negócios no mercado de transporte foi o último painel do 25º Seminário Nacional da NTU.

Viabilidade


No Rio de Janeiro, para tornar o transporte coletivo economicamente viável para uma maior parcela da população, foi implantada a integração temporal entre vários modais em um prazo de 2 horas e 30 minutos. “Saindo da região metropolitana consegue-se chegar à capital gastando no máximo R$ 4,40. Com o Bi­­lhete Único Intermunicipal, o passageiro sai do ônibus e pode utilizar metrô ou trens”, relata Lélis Marcos Teixeira, presidente do Sindicato das Em­­presas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (RioÔnibus) e da Fe­­deração das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fe­­transpor).


Outra ideia da capital fluminense para reduzir o desvio de uso dos bilhetes gratuitos destinados aos estudantes foi a instalação de validadores de cartão-transporte nas escolas municipais e estaduais. Após a aula o estudante valida o seu cartão e ganha direito a duas passagens: uma para voltar para casa e a outra para ir à escola no dia seguinte.

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