Saiba quais os interesses em jogo e as implicações imediatas para os principais atores envolvidos no desastre: Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e Europa
Diego Braga Norte
Comboio que
transportava os corpos recuperados do vôo abatido da Malaysia Airlines
chega à cidade de Kharkiv, na Ucrânia - Sergey Bobok/AFP
"É altamente improvável que a Europa leve adiante uma ação militar caso as circunstâncias exijam isso. Além disso, os EUA estão indo na direção de apontar que o abate do avião foi um acidente, que os rebeldes apoiados pela Rússia erraram e não tinham a intenção de derrubar um avião civil, neutralizando as tensões", afirma Bert Patenaude, professor de Relações Internacionais da Universidade de Stanford.
Por enquanto, o que se sabe, segundo o governo dos Estados Unidos, é que o míssil que derrubou o voo MH17 partiu da zona controlada por separatistas pró-Rússia no leste ucraniano. Os separatistas negam e acusam o governo de Kiev de ser o responsável pelo ato abominável. Os EUA comunicaram que não vão poupar esforços para descobrir o autor do disparo. A Rússia nega a autoria e ainda distorce o discurso ao afirmar que o governo de Kiev criou um 'cenário' para a tragédia. Confira os interesses envolvidos e as consequências imediatas da derrubada do Boeing 777 no leste da Ucrânia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário