Um dispositivo eletrônico acoplado à roda traseira das bicicletas promete transformar - e facilitar - a maneira como as pessoas pedalam nas grandes cidades
MAIS LONGE
Com o auxílio do motor, ciclistas podem pedalar longas distâncias com menos esforço
Uma pequena empresa iniciante baseada em
Boston, nos Estados Unidos, começou neste mês de dezembro a receber
encomendas para o que promete ser a reinvenção da roda. Ao menos, das
rodas de bicicletas. Batizado de Roda de Copenhague, o invento que a
Superpedrestrian, uma startup financiada, em parte, por David Karp, o
fundador do Tumblr, passou a comercializar agora é uma espécie de dínamo
que transforma uma bicicleta comum em um veículo híbrido movido a
energia elétrica. Apesar de o conceito ser antigo, a novidade agora é
que, por meio de um conjunto de motores, sensores e baterias, a
bicicleta aprende a reconhecer os padrões de esforço físico de cada
ciclista e apenas dá um empurrãozinho a mais quando é preciso, sem que o
usuário tenha de se preocupar em ligar o desligar o motor. Na prática,
dizem os fundadores da Superpedestrian, uma pessoa precisa fazer o mesmo
esforço para subir uma ladeira ou pedalar em um terreno plano.
As primeiras 500 unidades da Roda de Copenhague já foram vendidas, diz a empresa. Mas os usuários só receberão o dispositivo, que já vem acoplado a uma roda desenvolvida pela própria Superpedestrian, a partir do segundo trimestre do ano que vem. Por enquanto, as primeiras rodas estão sendo comercializadas a US$ 599, mas o preço vai subir para US$ 700 quando o lote inicial for todo vendido.
As primeiras 500 unidades da Roda de Copenhague já foram vendidas, diz a empresa. Mas os usuários só receberão o dispositivo, que já vem acoplado a uma roda desenvolvida pela própria Superpedestrian, a partir do segundo trimestre do ano que vem. Por enquanto, as primeiras rodas estão sendo comercializadas a US$ 599, mas o preço vai subir para US$ 700 quando o lote inicial for todo vendido.
Desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia
da Universidade de Massachusetts, o celebrado MIT, com financiamento da
Prefeitura de Copenhague, a capital dinamarquesa, o dispositivo ainda se
utiliza de uma conexão Bluetooth para ser controlado por um aplicativo
de celular. Por meio dele o usuário pode definir o quanto quer de ajuda
do motor e por quanto tempo. Pode, também, definir a partir de qual
inclinação ele quer uma ajudinha extra ou mesmo se não quer auxílio
nenhum. A bateria que alimenta o motor, por sua vez, é recarregável
tanto por meio de uma tomada normal quanto pelo próprio esforço
realizado pelo ciclista.
O projeto já venceu uma série de prêmios e tem sido considerado revolucionário. No entanto, ainda não passou pelo maior teste: as ruas das grandes cidades do mundo. A partir de abril, garante a empresa, todos que tiverem US$ 700 em qualquer parte do mundo poderão dizer se o invento é, de verdade, a reinvenção da roda.
O projeto já venceu uma série de prêmios e tem sido considerado revolucionário. No entanto, ainda não passou pelo maior teste: as ruas das grandes cidades do mundo. A partir de abril, garante a empresa, todos que tiverem US$ 700 em qualquer parte do mundo poderão dizer se o invento é, de verdade, a reinvenção da roda.
foto: divulgação
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