Churrasqueiros dão dicas de como não errar na medida e
no que servir nesta tradicional opção para as confraternizações de
início de ano
Fernanda Trisot
Nada
melhor do que começar o novo ano reunindo amigos e família. Na cidade
ou na praia, um churrasco é sempre uma boa pedida – e pode até agradar
quem não come carne, desde que se capriche nos acompanhamentos. Antes de
escolher o cardápio, o assador churrasqueiro Júlio Trindade de Almeida,
do Domakoski Carnes, lembra que é preciso analisar a turma que será
convidada. Isso porque os hábitos dos convidados vão determinar a
quantia de comida e bebida que serão compradas. “Quando a turma bebe
mais, normalmente não come tanta salada e acompanhamentos. Para ficar
petiscando, sai mais carne”, lembra seu Júlio, como é chamado.
Na grelha
Cada tipo de assado precisa de um tipo específico de fogo
Para acender o fogo, não há muito segredo. Carvão ou lenha, tanto faz: vai do acesso ao material. O único detalhe na escolha é optar por materiais que estejam bem secos, para que o fogo pegue com mais facilidade. Para acender, o mais prático é usar um acendedor, que pode ser comprado em qualquer mercado. Ficou na mão? Uma opção é usar um pão embebido em álcool e colocá-lo no meio da churrasqueira para colocar fogo. Nunca use água para apagar a brasa – ela pode danificar alguns tipos de churrasqueira.
De olho na carne
Cada tipo de assado precisa de um fogo específico. Para carnes de grelha, o ideal é que a distância até o fogo seja de 40 centímetros e a brasa esteja bem forte. Gerson Almeida aconselha a medir essa distância pelo calor que a sua própria mão aguenta. O ideal é que aguente cinco segundos. Se o tempo for maior que isso, o fogo está muito fraco e vai cozinhar a carne. Se for menor, o fogo está muito forte e a carne pode queimar.
Carnes que precisam ficar muito tempo no fogo, como o pernil e paleta de cordeiro, devem ser colocadas mais distantes, em média 60 centímetros, com pouco fogo, para que não queimem por fora e fiquem cruas por dentro.
Para acender o fogo, não há muito segredo. Carvão ou lenha, tanto faz: vai do acesso ao material. O único detalhe na escolha é optar por materiais que estejam bem secos, para que o fogo pegue com mais facilidade. Para acender, o mais prático é usar um acendedor, que pode ser comprado em qualquer mercado. Ficou na mão? Uma opção é usar um pão embebido em álcool e colocá-lo no meio da churrasqueira para colocar fogo. Nunca use água para apagar a brasa – ela pode danificar alguns tipos de churrasqueira.
De olho na carne
Cada tipo de assado precisa de um fogo específico. Para carnes de grelha, o ideal é que a distância até o fogo seja de 40 centímetros e a brasa esteja bem forte. Gerson Almeida aconselha a medir essa distância pelo calor que a sua própria mão aguenta. O ideal é que aguente cinco segundos. Se o tempo for maior que isso, o fogo está muito fraco e vai cozinhar a carne. Se for menor, o fogo está muito forte e a carne pode queimar.
Carnes que precisam ficar muito tempo no fogo, como o pernil e paleta de cordeiro, devem ser colocadas mais distantes, em média 60 centímetros, com pouco fogo, para que não queimem por fora e fiquem cruas por dentro.
Tambor
Quem já tem churrasqueira pode usar tijolos para arrumar a altura. Já se você precisa comprar um modelo, aposte no tambor, que é bem versátil.Espetos
Um bom assado exige materiais adequados. Um kit básico de churrasco precisa de uma grelha (de preferência de filete), um espeto tipo espada (para asinha de frango), um espeto duplo (para linguicinha) e um espeto fino (para coração). Para limpá-los, use água e sabão. Não esqueça de tábuas, garfos e facas para cortar a carne. Para virar o assado, invista em uma pinça: ela evita que a carne seja perfurada quando está assando e perca a suculência.Para não errar na quantidade, o sócio-proprietário do açougue Clube da Carne, Gerson Almeida, conta que é possível fazer uma conta com 350 gramas de carne por pessoa. Se a carne tiver osso, vale aumentar para até 470 gramas por pessoa. Carnes e temperos variam de acordo com o gosto do cliente. Apesar da grande variedade de cortes, tem um que realmente agrada quase todos os paladares. “A picanha é a campeã de vendas”, conta Gerson. Confira mais dicas para começar o ano novo com um bom churrasco.
Segredo está no tipo de carne e no momento certo de servir
Para o churrasqueiro do Domakoski Carnes, Júlio Trindade de Almeida, são poucas pessoas que chegam no horário marcado para o churrasco. Por isso, aposte nos aperitivos e espere para colocar as carnes para assar quando todos já estiverem no local. Para começar, asinha de frango (drumet) e linguicinha, mais um pão de alho, são uma boa pedida. Como principais, invista tanto nas carnes de grelha – como picanha, mignon, filé argentino e alcatra – quanto nas carnes de espeto, como pernil ou paleta de cordeiro.
Tempero
Para quem não quer arriscar, use o sal grosso. “A vantagem do sal grosso é não errar. Você só tempera instantes antes de colocar a carne no fogo”, explica Gerson Almeida, do Clube da Carne. Quem quiser um gostinho diferente pode usar um molho para incrementar, como os de alho ou chimichurri. “Coloque depois de pronto, para não alterar a característica da carne e ressecá-la”, alerta.
Segundo Gerson, poucos cortes de carne ficam bons com temperos mais elaborados preparados antes de assar. Um exemplo é a fraldinha com mostarda, que é um corte de região bem vascularizada que absorve o tempero sem perder a característica.
O ponto
A hora certa de tirar a carne do fogo depende do ponto de preferência. Mal ou bem passado, há alguns truques para saber como está a carne antes de tirá-la da churrasqueira. Júlio Trindade de Almeida conta que carnes de grelha levam em média dez minutos para ficarem prontas e mal passadas. O dobro do tempo garante uma carne bem passada. Para saber a hora de virar a carne, ele sugere que o assador preste atenção na carne: quando o sangue estiver na superfície, é hora de trocar.
Gerson Almeida ensina a usar a mão para descobrir o ponto da carne. Unindo os dedos de uma mão e usando o indicador para pressionar o adultor, aquela parte gordinha embaixo do polegar, é possível sentir como deve estar a textura da carne para cada nível de cozimento. Unindo o polegar e o indicador, você terá o ponto mal passado. Troque pelo dedo do meio e assim a carne estará ao ponto. Se você juntar o polegar com o dedo anelar, terá o ponto bem passado.
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