Fifa já admite insucesso em Mundial deste ano no Brasil e repassa a responsabilidade para o governo do País
O
presidente da FIFA, Joseph Blatter, jogou a responsabilidade por
garantir o sucesso da Copa do Mundo de 2014 para o governo brasileiro,
em uma estratégia de isentar a Fifa de culpa por algum fracasso na
organização do Mundial que se transformou em uma verdadeira dor de
cabeça para a entidade. "Joguei a bola para o campo do Brasil", disse
ontem, em Zurique.
Joseph Blatter: "joguei a bola para o campo do Brasil", sobre Mundial de 2014 FOTO: REUTERS
Nos
últimos dias, a direção da Fifa elevou a pressão sobre o Brasil,
alertando que os atrasos são os maiores da história e que não há mais
como perder um só dia.
A estratégia da entidade é a de culpar o
governo por qualquer tipo de caos que ocorra durante a Copa, seja por
conta dos protestos ou por conta dos atrasos nos estádios.
Blatter
acredita que já conseguiu atingir o seu objetivo em transferir a
responsabilidade ao governo. "Estou satisfeito de ver que a presidente
Dilma Rousseff aceitou a bola e vai jogar", completou o suíço.
Copa de 2022
Para
o vice-presidente da Fifa e pré-candidato a assumir a presidência em
2015, Michel Platini, que também comanda a Uefa (União Europeia de
Futebol), a Copa do Mundo do Qatar, em 2022, deve ser disputada no
inverno. "É impossível jogar no verão", disse o ex-craque francês, em
Zurique.
No início de janeiro, o secretário-geral da Fifa, Jérôme
Valcke, disse em entrevista que a data ideal para o Mundial do Qatar
ser disputado é entre novembro e janeiro, quando é inverno no país e as
temperaturas médias não ultrapassam 25º.
Entre maio e junho, no verão local e quando tradicionalmente a Copa é disputada, as temperaturas podem chegar aos 40º.
A
Fifa avalia como ideal realizar a Copa do Mundo de 2022 entre novembro e
dezembro, e já há até uma data discutida para a possível final, dia 18
de dezembro, que é feriado nacional no Qatar.
Haverá reuniões até dezembro, quando o Comitê-Executivo tomará uma decisão.
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