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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

´Lavando as mãos´-Assim Como Pilatos...

Fifa já admite insucesso em Mundial deste ano no Brasil e repassa a responsabilidade para o governo do País
O presidente da FIFA, Joseph Blatter, jogou a responsabilidade por garantir o sucesso da Copa do Mundo de 2014 para o governo brasileiro, em uma estratégia de isentar a Fifa de culpa por algum fracasso na organização do Mundial que se transformou em uma verdadeira dor de cabeça para a entidade. "Joguei a bola para o campo do Brasil", disse ontem, em Zurique.

Joseph Blatter: "joguei a bola para o campo do Brasil", sobre Mundial de 2014 FOTO: REUTERS
Nos últimos dias, a direção da Fifa elevou a pressão sobre o Brasil, alertando que os atrasos são os maiores da história e que não há mais como perder um só dia.

A estratégia da entidade é a de culpar o governo por qualquer tipo de caos que ocorra durante a Copa, seja por conta dos protestos ou por conta dos atrasos nos estádios.

Blatter acredita que já conseguiu atingir o seu objetivo em transferir a responsabilidade ao governo. "Estou satisfeito de ver que a presidente Dilma Rousseff aceitou a bola e vai jogar", completou o suíço.

Copa de 2022
Para o vice-presidente da Fifa e pré-candidato a assumir a presidência em 2015, Michel Platini, que também comanda a Uefa (União Europeia de Futebol), a Copa do Mundo do Qatar, em 2022, deve ser disputada no inverno. "É impossível jogar no verão", disse o ex-craque francês, em Zurique.

No início de janeiro, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse em entrevista que a data ideal para o Mundial do Qatar ser disputado é entre novembro e janeiro, quando é inverno no país e as temperaturas médias não ultrapassam 25º.

Entre maio e junho, no verão local e quando tradicionalmente a Copa é disputada, as temperaturas podem chegar aos 40º.

A Fifa avalia como ideal realizar a Copa do Mundo de 2022 entre novembro e dezembro, e já há até uma data discutida para a possível final, dia 18 de dezembro, que é feriado nacional no Qatar.

Haverá reuniões até dezembro, quando o Comitê-Executivo tomará uma decisão.

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