Nº de mortos varia entre 13 e 15, segundo agências internacionais de notícias.
Frio vai se intensificar, e pode atingir até 20 graus negativos.
O número de mortos ainda é incerto. O jornal "The New York Times" estima, com base em informação da Associated Press (AP), que a tormenta matou 13 pessoas pelo país. A Efe, porém, contalibilizou aos menos 15 mortos.
As mortes ligadas à nevasca ocorreram em acidentes de trânsito, por conta das estradas escorregadias por causa da neve, e hospitalizações por hipotermia. Milhares de americanos ficaram sem luz em seus lares e locais de trabalho.
Na Filadélfia, um funcionário municipal morreu esmagado depois que um monte de sal grosso, utilizado para impedir a formação de gelo nas ruas, deslizou sobre ele.
Em Michigan, um caminhão que transportava petróleo caiu de uma ponte, o que provocou um incêndio e obrigou o esvaziamento de residências e locais de trabalho da região.
Entre os mortos também estão uma mulher de 71 anos com Alzheimer, que morreu congelada fora de sua casa na zona rural do estado de Nova York, e um homem de 66 anos que sofreu um ataque cardíaco enquanto retirava a neve de sua casa no sul de Illinois.
As baixas temperaturas provocaram também a ruptura de tubulações, causando inundações, e o esvaziamento de lojas, teatros e hospitais em algumas áreas de Boston.
A neve - que atingiu 60 centímetros em alguns pontos - e os intensos ventos obrigaram o cancelamento, pelo segundo dia consecutivo, de milhares de voos - mais de 3 mil -, e atrasos em outros 7 mil. Além disso, restringiu os transportes terrestres e causou o fechamento de escolas e edifícios governamentais em 22 estados.
Com o fim das tempestades de neve, o frio polar deve representar o maior perigo nos próximos dias, de modo que as autoridades advertiram à população para que se proteja contra as baixas temperaturas, que podem atingir o mínimo histórico de 20 graus negativos.
A capital do país, Washington, amanheceu coberta por uma fina camada de neve, mas não sofreu transtornos tão graves como em outros lugares do nordeste do país, por isso o Governo Federal e as autoridades do Distrito de Columbia não interromperam suas atividades, mas permitiram que seus funcionários trabalhassem de casa.
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