Nesta quarta, a Grécia assume a liderança da União Europeia por seis meses
O bloco de moeda única conta agora com dezoito países
(Kai Pfaffenbach/Reuters)
"É uma grande oportunidade para o desenvolvimento econômico da Letônia tornar-se membro da segunda principal moeda do mundo", disse o premiê. Depois de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e à União Europeia (UE), em 2004, a entrada da Letônia na zona do euro foi vista como um passo natural e aprofundou a integração que o país e seus vizinhos do Báltico buscavam desde que saíram da União Soviética no início da década de 1990. "Aderir ao euro marca a conclusão da jornada de volta da Letônia ao coração político e econômico do nosso continente, e isso é algo para todos nós celebrarmos", disse Olli Rehn, comissário da UE encarregado de assuntos econômicos e monetários.
Muitos letões, contudo, estão céticos sobre o euro. Pesquisas de opinião mostram que cerca de metade deles se opõe à troca de moeda, embora o apoio à medida tenha aumentado neste ano. Alguns estão relutantes em desistir da própria moeda, o lat, visto como um símbolo de independência. Também há preocupações sobre as turbulências financeiras da zona do euro nos últimos anos e um ressentimento em relação às medidas de austeridade impostas pelo governo para cumprir os rígidos critérios do bloco.
Zona do euro — Também nesta quarta, a Grécia assume a presidência da União Europeia na esperança de mostrar ao bloco e ao mundo que superou seu pior momento e é parte do grupo de nações europeias "responsáveis".
Atenas ainda é vista com desconfiança pelos parceiros da União Europeia. Alguns analistas e agências acreditam que ela não tem condições de assumir a presidência do bloco e deveria se focar em seus problemas domésticos. Os gregos terão a inusitada tarefa de presidir a União Europeia pelos próximos seis meses enquanto negociam, ao mesmo tempo, uma redução e até um perdão de sua dívida com Bruxelas.
(com Estadão Conteúdo)
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