Há muito tempo que as grandes cidades de todo o mundo andam nubladas, cobertas pela poluição. E esse "cobertor" tem peso: são cerca de três bilhões de toneladas de gás carbônico pairando anualmente sobre a sua população. Mais preocupante, ainda, é o fato de que essa carga pesada se refere apenas à poluição produzida pelo elevado número de veículos circulando.
Foi pensando nisso que a companhia israelense do setor de energia Innowattech se propôs a usar o próprio problema como solução - transformar o tráfego da hora do rush em fonte de eletricidade "limpa". A empresa começou a instalar geradores especiais sob rodovias e trilhos capazes de produzir energia em massa através dos meios de transporte. Exemplo: entre três e seis centímetros de profundidade no solo da estrada de Haifa, ao norte de Israel, há geradores que transformam em energia a força mecânica da pressão dos pneus dos veículos. Trata-se de um processo tecnológico chamado piezeletricidade.
Uma única faixa, de um quilômetro, equipada com o gerador, já está fornecendo aos israelenses 0,5 megawatt por hora, o suficiente para iluminar 600 casas durante um mês. "Teremos a maior rodovia piezelétrica do mundo", diz Uri Amit, presidente da Innowattech.
Um dos desafios era determinar o material ideal na montagem desses geradores e optou-se por peças de cerâmica, uma vez que elas acusam com extrema rapidez o peso dos veículos. Outra questão: onde posicioná-los? Como 80% da energia será sempre gerada por caminhões e demais automóveis pesados e mais largos, os pesquisadores concluíram que os geradores têm de ficar posicionados a 60 centímetros do acostamento. Na fase de testes, eles foram ligados a um aparelho que mede a corrente elétrica. Quando um caminhão passava, a corrente subia. No poste, o resultado: as lâmpadas se acendiam. Para quem dirige na nova estrada os geradores são imperceptíveis.
Apesar de serem comprovadamente eficientes, os geradores têm limitações: coletam fluxos estáveis de eletricidade somente em estradas e trilhos em que haja tráfego intenso. Ocorre, porém, que o pico de demanda energética da manhã e da noite por parte da população coincide com o horário em que o movimento de carros é bem mais pesado. Feliz coincidência. "Podemos produzir eletricidade em qualquer lugar onde haja uma estrada agitada usando energia que normalmente é desperdiçada", diz Amit. Por enquanto, o custo do projeto é de US$ 650 mil por quilômetro.
Foi pensando nisso que a companhia israelense do setor de energia Innowattech se propôs a usar o próprio problema como solução - transformar o tráfego da hora do rush em fonte de eletricidade "limpa". A empresa começou a instalar geradores especiais sob rodovias e trilhos capazes de produzir energia em massa através dos meios de transporte. Exemplo: entre três e seis centímetros de profundidade no solo da estrada de Haifa, ao norte de Israel, há geradores que transformam em energia a força mecânica da pressão dos pneus dos veículos. Trata-se de um processo tecnológico chamado piezeletricidade.
Uma única faixa, de um quilômetro, equipada com o gerador, já está fornecendo aos israelenses 0,5 megawatt por hora, o suficiente para iluminar 600 casas durante um mês. "Teremos a maior rodovia piezelétrica do mundo", diz Uri Amit, presidente da Innowattech.
Um dos desafios era determinar o material ideal na montagem desses geradores e optou-se por peças de cerâmica, uma vez que elas acusam com extrema rapidez o peso dos veículos. Outra questão: onde posicioná-los? Como 80% da energia será sempre gerada por caminhões e demais automóveis pesados e mais largos, os pesquisadores concluíram que os geradores têm de ficar posicionados a 60 centímetros do acostamento. Na fase de testes, eles foram ligados a um aparelho que mede a corrente elétrica. Quando um caminhão passava, a corrente subia. No poste, o resultado: as lâmpadas se acendiam. Para quem dirige na nova estrada os geradores são imperceptíveis.
Apesar de serem comprovadamente eficientes, os geradores têm limitações: coletam fluxos estáveis de eletricidade somente em estradas e trilhos em que haja tráfego intenso. Ocorre, porém, que o pico de demanda energética da manhã e da noite por parte da população coincide com o horário em que o movimento de carros é bem mais pesado. Feliz coincidência. "Podemos produzir eletricidade em qualquer lugar onde haja uma estrada agitada usando energia que normalmente é desperdiçada", diz Amit. Por enquanto, o custo do projeto é de US$ 650 mil por quilômetro.
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