Considerando que boa parte dos brasileiros sonha com a casa própria e que, com os atuais juros das aplicações financeiras, mais baixos, a opção "comprar um imóvel" voltou a ser atraente, fui fazer meu dever de casa: pesquisei nos sites de alguns bancos comerciais (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, CEF e Santander) as condições existentes nos financiamentos imobiliários disponíveis para nós, pessoas físicas - o meu e o seu caso, querido leitor! Muitas possibilidades que deixam qualquer um confuso, dificultando as comparações. Veja, a seguir, um resumo do que entendi!
1. Opção de sistemas: (a) O mais conhecido é o SFH (Sistema Financeiro de Habitação), disponível para aqueles que não possuam outro imóvel financiado por esse sistema. Só vale para imóveis de até R$500 mil e opera tanto na modalidade pré quanto na pós-fixada. Permite ainda o uso do FGTS para reduzir o valor a financiar. (b) Fora do âmbito do SFH, os bancos oferecem outros planos, com taxas e limites de valor superiores aos do SFH. Não é possível o uso do FGTS nesses casos. (c) Recentemente, a Caixa (CEF), para estimular a construção civil, criou o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), restrito aos imóveis de até R$130 mil e renda familiar de até R$4.900, dependendo da localidade. São as menores taxas do mercado. Veja em qual sistema você consegue se enquadrar, optando pelo que cobrar as menores taxas.
2. FGTS: É possível usar o saldo existente desde que você: (a) contribua há pelo menos três anos; (b) não tenha outro financiamento pelo SFH; (c) não seja proprietário de 40% de outro imóvel; (d) não tenha sido proprietário do imóvel que pensa adquirir. Opte por utilizá-lo para pagar parte do valor do imóvel, financiando assim o mínimo possível.
3. Modalidade da taxa de juros: No modo prefixado, a taxa e também as prestações são conhecidas quando se contrata o financiamento, facilitando o seu planejamento. No modo pós-fixado, as prestações são reajustadas pela TR. Por embutirem a expectativa de inflação, as pré são mais altas que as pós (em um mesmo banco, para 15 anos e imóveis de até 500 mil, encontrei 12,85% ao ano para a pré e 11% ao ano para a pós). Difícil dizer qual é a melhor, principalmente se o prazo do seu financiamento for muito longo: quem garante o que vai ocorrer com a TR daqui a 30 anos, por exemplo?
4. Taxas de juros: Definido o sistema, a modalidade e o valor do financiamento, sugiro muita pesquisa... Vi taxas desde 5,15% ao ano (PMCMV da Caixa, para renda familiar de até R$2.325 mensais) a até 12% ao ano (Bradesco, Carteira Habitacional), ambas acrescidas da TR. Dependendo do banco, ser correntista ou descontar em folha ainda garante reduções. Vale a calma, não é mesmo?
5. Prazo: Opte por prazos maiores, de forma que sua prestação possa chegar próximo ao valor de um aluguel. Há bancos oferecendo até 30 anos de prazo. Dá pra ver o nascimento e casamento dos filhos!
6. Outros encargos: Além da parcela do financiamento, há tarifas mensais para administração em torno de R$25, fora o seguro, que varia em função da idade, renda e valor do imóvel. Atenção, pois tais encargos são adicionados a sua prestação.
1. Opção de sistemas: (a) O mais conhecido é o SFH (Sistema Financeiro de Habitação), disponível para aqueles que não possuam outro imóvel financiado por esse sistema. Só vale para imóveis de até R$500 mil e opera tanto na modalidade pré quanto na pós-fixada. Permite ainda o uso do FGTS para reduzir o valor a financiar. (b) Fora do âmbito do SFH, os bancos oferecem outros planos, com taxas e limites de valor superiores aos do SFH. Não é possível o uso do FGTS nesses casos. (c) Recentemente, a Caixa (CEF), para estimular a construção civil, criou o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), restrito aos imóveis de até R$130 mil e renda familiar de até R$4.900, dependendo da localidade. São as menores taxas do mercado. Veja em qual sistema você consegue se enquadrar, optando pelo que cobrar as menores taxas.
2. FGTS: É possível usar o saldo existente desde que você: (a) contribua há pelo menos três anos; (b) não tenha outro financiamento pelo SFH; (c) não seja proprietário de 40% de outro imóvel; (d) não tenha sido proprietário do imóvel que pensa adquirir. Opte por utilizá-lo para pagar parte do valor do imóvel, financiando assim o mínimo possível.
3. Modalidade da taxa de juros: No modo prefixado, a taxa e também as prestações são conhecidas quando se contrata o financiamento, facilitando o seu planejamento. No modo pós-fixado, as prestações são reajustadas pela TR. Por embutirem a expectativa de inflação, as pré são mais altas que as pós (em um mesmo banco, para 15 anos e imóveis de até 500 mil, encontrei 12,85% ao ano para a pré e 11% ao ano para a pós). Difícil dizer qual é a melhor, principalmente se o prazo do seu financiamento for muito longo: quem garante o que vai ocorrer com a TR daqui a 30 anos, por exemplo?
4. Taxas de juros: Definido o sistema, a modalidade e o valor do financiamento, sugiro muita pesquisa... Vi taxas desde 5,15% ao ano (PMCMV da Caixa, para renda familiar de até R$2.325 mensais) a até 12% ao ano (Bradesco, Carteira Habitacional), ambas acrescidas da TR. Dependendo do banco, ser correntista ou descontar em folha ainda garante reduções. Vale a calma, não é mesmo?
5. Prazo: Opte por prazos maiores, de forma que sua prestação possa chegar próximo ao valor de um aluguel. Há bancos oferecendo até 30 anos de prazo. Dá pra ver o nascimento e casamento dos filhos!
6. Outros encargos: Além da parcela do financiamento, há tarifas mensais para administração em torno de R$25, fora o seguro, que varia em função da idade, renda e valor do imóvel. Atenção, pois tais encargos são adicionados a sua prestação.
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