A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou, nesta segunda-feira (10), a primeira fase de testes com Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) para vigiar a fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai. O equipamento decolou da Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A Polícia Federal (PF) do Paraná utiliza três aviões iguais para combater crimes fronteiriços desde julho do ano passado.
Segundo a FAB, a aeronave em teste é o Hermes 450, de fabricação israelense, tem seis metros de comprimento e dez metros de uma asa à outra. Em termos de autonomia de voo, o equipamento pode chegar a uma velocidade de 110 km/h, a uma altitude de cinco mil metros e permanecer no céu por cerca de 15 horas.O avião funciona por meio de controle remoto e transporta câmeras que permitem a visualização de áreas, veículos e pedestres a uma grande altitude. O equipamento ainda inclui computadores e sistemas de cruzamento de dados.
Preparação
Militares da FAB passaram por um treinamento com especialistas israelenses, desde dezembro de 2009, quando o equipamento chegou ao Brasil. A fase de teste com o VANT terá a paricipação de militares da Marinha e do Exército, com prazo de encerramento previsto para dezembro deste ano.O VANT permitirá que a FAB receba informações sobre a fronteira em tempo real e com risco humano inexistente.
Policiamento de fronteira
Nove dos 11 estados do país que têm fronteira seca vão receber reforço a partir de 15 de junho deste ano para realizar o policiamento de fronteira. A cidade de Breves (PA) será a primeira a receber um batalhão com policiais civis e militares treinados para atuar no combate ao crime na região fronteiriça. Cada estado receberá verba federal de até R$ 9 milhões para implementar o projeto, chamado Policiamento Especializado de Fronteira (Pefron), que está previsto no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).O efetivo vai contar com equipamentos de última geração como binóculos com câmera, aviões anfíbios, helicópteros tripulados e não-tripulados e lanchas que conseguem navegar em lâminas de 20 centímetros de água. O país tem 16,8 mil quilômetros de fronteira seca.
O objetivo é combater crimes típicos da região como o tráfico de drogas, contrabando de armas e munições, roubo de cargas e veículos, tráfico de pessoas, exploração sexual e crimes ambientais. Segundo o Ministério da Justiça, até o começo deste mês, os governos do Paraná e do Rio Grande do Sul ainda não haviam assinado o convênio. Participarão do programa policiais do Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
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